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domingo, 3 de maio de 2015


Como disse no post de antevisão do jogo, apesar do título ser praticamente uma miragem, nem os mais crentes acreditarem nessa possibilidade, o profissionalismo e o respeito pelo manto sagrado, obrigavam que o F.C.Porto fizesse um jogo sério, competente, tivesse a atitude e o espírito correcto, conquistasse os três pontos, adiasse o mais possível a festa que alguns já andam mortinhos que aconteça para a semana. Só será assim se acontecer um escândalo domingo no Dragão, o F.C.Porto não conseguir vencer o Gil Vicente. Fizemos um jogo sério, prometemos muito na primeira-parte, na segunda foi pior, o segundo golo não apareceu e nesta altura não é fácil manter a tranquilidade, a confiança, encontrar as melhores soluções para resolver. Mas cumprimos o objectivo de ganhar, fizemos a nossa obrigação, ganhamos com toda a justiça. 

O F.C.Porto que entrou com Helton, Ricardo, Maicon, Marcano e Alex Sandro, Casemiro, Herrera e Óliver, Quaresma, Jackson e Brahimi, fez uma bela primeira-parte, pena a vantagem escassa e que não fazia justiça à qualidade da exibição portista.
Foi um Porto dominador, dinâmico, pressionante, equilibrado, bem organizado e a jogar bom futebol, aquele que durante os 45 minutos iniciais se apresentou no Bonfim. Pena que a superioridade e a qualidade da exibição portista não estivesse reflectida no marcador, apenas um golo, Brahimi a finalizar uma bela jogada de ataque, iam decorridos 15 minutos. Ao bonito carrocel portista, faltou mais objectividade, mais eficácia, caprichar na hora de finalizar, para que os lances de ataque e as situações de perigo criadas acabassem no fundo da baliza de Lukas Reader. O Vitória só chegou à baliza de Helton em dois ou três lances de bola parada, mas sem criar qualquer perigo.
De registar pela negativa a lesão de Marcano, substituído por Martins Indi ao minuto 23, lesão que deu a ideia de ser grave.

Com a vantagem mínima e o jogo longe de estar ganho, era importante que no regresso das cabines o conjunto de Lopetegui mantivesse as virtudes que exibiu na etapa inicial, procurasse dilatar a vantagem, por-se a coberto de qualquer reacção da equipa sadina. Mas o Porto da segunda esteve longe do da primeira-parte. Algumas das virtudes desapareceram e com o resultado a manter-se na diferença mínima, a equipa do Sado foi reagindo, equilibrando, acreditando, criou dificuldades, mas quando foi preciso, num dos poucos lances em que o Vitória podia ter empatado, Helton manteve os Dragões na frente. Jackson já no final do jogo fez o 2-0, acabou com as dúvidas e colocou justiça no resultado.
Nesta altura, só peço seriedade e vitórias, portanto... 

Nota final:
Este adepto agradece a todos os portistas que numa conjuntura difícil, disseram presente, apoiaram a equipa em Setúbal.

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