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quinta-feira, 29 de outubro de 2015


O Sporting através de Bruno de Carvalho, mas sem esquecer Octávio Lacrau Machado, é aquilo que temos visto, dispara em todos as direcções. O Benfica, mesmo agora que Vieira anda muito calado, tem sempre os seus peões de brega, um deles, o ratinho Silva, que é vice-presidente, puxa da cassete, repete o que já tinha dito em 2013 e em 20 de Agosto deste ano e atira: tem de ser olho por olho, dente por dente. A comunicação social, caso concreto do panfleto da queimada, ao mesmo tempo que fala em defender a indústria do futebol e diz que estas guerras são um retrocesso civilizacional, dá destaque ao anãozinho pirómano. E o F.C.Porto? Como ficamos nós no meio disto tudo? Fazemo-nos de mortos? Não, no entanto é tudo muito soft, de vez em quando sai uma nota no Dragões Diário, o Presidente manda uma ou outra boquita a dizer que, se fosse connosco... como foi o caso dos jantarinhos para árbitros, auxiliares, delegados e observadores e no mais, eles que se guerreiem à vontade.
E como interpretam todos os poderes do futebol esta postura recatada e institucionalmente correcta? Respeitam-nos por isso ou vêem nessa postura fraqueza e condicionamento, incapacidade para ultrapassar processos que nos deviam fortalecer em vez de nos diminuir? Sim, mesmo antes de certos acontecimentos que se tornaram públicos nos últimos tempos. Porquê tudo isto? Porquê este conformismo? Esta postura quase silenciosa, as excepções são quase só as intervenções do treinador? E este comportamento não se reflecte, também, no comportamento da equipa de futebol? E no Porto Canal, porque um dos 90 minutos à Porto, o de sexta-feira e um dos poucos programas onde se vai colocando o dedo em muitas feridas, deu lugar aquela cópia foleira e sem substância que é o Grandes Adeptos? Muitas interrogações, poucas respostas. Muito, Somos Porto e pouco, Somos Porto de verdade. Muito, Sem Igual e cada vez mais diferentes... Não quero regressar ao tempo do F.C.Porto, clube, apenas porreiro...

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