Archive for dezembro 2015
Que 2016 seja um Bom Ano para todos
Que 2016 seja um Bom Ano para todos.
Desportivamente, no que toca ao F.C.Porto e em particular ao futebol sénior, que os títulos regressem ao Dragão.
Saia Lopetegui e tudo voltará a ser um mar de rosas
Como já disse e repeti, cresci a ver os títulos passarem longe das Antas, nas poucas vezes que estivemos perto, nada parecia impedir o nosso sucesso e a nossa festa, até aí aconteceram coisas complicadas e o título fugiu quando faltava pouco, muito pouco mesmo, para o agarrarmos. Nesse longo período, jogos como o de ontem aconteciam muitas vezes, as reacções eram: assobios, insultos, cartões rasgados, golos dos adversários aplaudidos, adeptos contra adeptos, treinadores despedidos, jogadores crucificados. A partir de determinada altura as coisas mudaram, a seca deu lugar a um período de grande fertilidade, conseguiram-se êxitos que nem os mais optimistas e sonhadores se atreviam a imaginar. Nos últimos anos, com os títulos a fugirem, estamos a entrar num processo que me faz regressar a esse passado penoso, ontem, então, vi coisas que já via há décadas: "portistas", para além dos assobios e os insultos, aplaudirem os golos do Marítimo? É verdade que não tem sido fácil a vida dos adeptos do F.C.Porto: as exibições raramente correspondem às expectativas, que não são altas; as vitórias ainda vão sendo bastantes, mas cada vez mais intercaladas com empates e derrotas; o último título foi a Supertaça em Agosto de 2013; é natural e compreensível a frustração e o desânimo dos Dragões; mas há limites que não podem ser ultrapassados e eles têm sido. Lamentavelmente!
Já vi este filme; com Lopetegui não vamos a lado nenhum - alguns até são os mesmos que diziam isso de Vítor Pereira e agora já o acham a quinta maravilha; Lopetegui para a rua, já - tal como com Paulo Fonseca e depois com Luís Castro a coisa ainda ficou pior; etc. OK, tudo bem e depois? O que tem ganho o F.C.Porto com isso? Nada! Continuem, talvez as coisas descambem definitivamente, Lopetegui saia, o F.C.Porto, como acontece quase sempre nestas circunstâncias, fica pior, mas se não festejarem títulos não há problemas, já têm a recompensa. Entretanto, mais um bode expiatório é queimado, pintam-se mais umas paredes de algumas casas, sempre dos mesmos, agora até de quem não tem nada com a gestão e começamos tudo de novo outra vez. Talvez venha um D.Sebastião, a malta delira, esfrega as mãos, agora é que vai ser... se tiver vida e saúde, cá estarei para ver se o defeito é apenas de más opções técnicas ou vai muito para além disso. Como tenho dito, repetido e é a minha convicção profunda.
Nota final:
O Sporting vai receber 515 milhões, o F.C.Porto 457,5. É assim que eles apresentam as coisas em destaque nas capas dos jornais. E fazem bem, digo eu. Porque, como é público, em 2015/16, 2016/17 e 2017/18, o F.C.Porto não vai receber nada da PPTV. É tudo pro bono e por amizade ao senhor Quim Oliveira. Coitados dos pobres de espírito... que 2016 lhes traga algum tininho.
F.C.Porto 1 - C.S.Marítimo 3. Que mais nos irá acontecer?
Não está fácil lutar contra a maré...
Tínhamos chegado à liderança do campeonato, coisa que não acontecia há muito tempo, ficamos contentes, mas mal veio o próximo jogo, pumba, uma paulada das antigas, voltou a tormenta e a instabilidade, está cada vez mais difícil assistir a um jogo dos Dragões. Helton, como se vê na foto, pediu desculpas aos adeptos e foram muitos, 31.219 que hoje se deslocaram ao belíssimo anfiteatro do F.C.Porto. As desculpas não se pedem, evitam-se e de há muito tempo a esta parte, a desculpas, o temos de levantar a cabeça e outras frases, cada vez mais feitas, tornaram-se banais, muito conversa, poucas obras, somos Porto e isto é a antítese do ser Porto. As equipas, mesmo as mais pequenas, perderam-nos o respeito, no passado, quando entravam no Dragão, tremiam, hoje tornaram-se cada vez mais atrevidas e nos últimos anos parece que quem tem tremideira são alguns dos jogadores que vestem de azul e branco. Hoje é que era dia do Presidente ir à zona mista. Sim, porque uma equipa como a do F.C.Porto não pode dar uma imagem tão pobre como deu hoje. Um equipa como a do F.C.Porto não pode sofrer golos como sofreu hoje - nem nos regionais se admite uma coisa daquelas. Uma equipa como a do F.C.Porto não pode ter jogadores que se julgam estrelas e de estrelas não têm nada, apenas têm pose e jactância. Uma equipa como a do F.C.Porto não pode ter quatro ou cinco oportunidades flagrantes e apenas marcar um golo. Uma equipa como a do F.C.Porto não pode ter medo de arriscar, continuar naquele futebol lateralizado, sistematizado, robotizado, mesmo num jogo para a Taça da Liga, mesmo quando a perder se pedia outra objectividade e profundidade. Mas não vou voltar a discutir o modelo, não vale a pena, já foi mais que discutido, não vai mudar.
Alvalade vai mostrar de que massa é feita toda esta gente. Ou mostram que têm carácter, vergonha na cara e resgatam o que é SER, verdadeiramente, PORTO, ou então é a hora de cortar a direito, doa a quem doer. Será a hora do Líder! Chega de bodes expiatórios!
PS - As palmas deram lugar aos assobios, as palavras de apoio aos insultos. Ir ao Dragão tem de ser um prazer, está a tornar-se num martírio.
Parabéns ao Presidente Pinto da Costa e o F.C.Porto vs Marítimo como aperitivo para o clássico de Alvalade
Porque há respeito, consideração e memória, no dia 28 de Dezembro, dia de aniversário de Jorge Nuno Pinto da Costa, como acontece desde que existe o blog, o Dragão até à morte dá os parabéns e deseja ao Líder do F.C.Porto um feliz dia de 78º aniversário, com votos de muita saúde e muitos sucessos pessoais e profissionais.
Gostei de ouvir que ainda não é a altura para se falar de eleições. Há nos tempos mais próximos grandes desafios que temos de vencer e é para aí que têm de estar viradas todas as atenções.
Taça da Liga: F.C.Porto - C.S.Marítimo. Um bom aperitivo para preparar o clássico de Alvalade
O árbitro é Vasco Santos, auxiliado por Sérgio Jesus e Bruno Trindade.
Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes, Helton e Casillas;
Defesas, Maicon, Marcano, Lichnovsky, Víctor Garcia, José Ángel e Layún;
Médios, Imbula, Evandro, Sérgio Oliveira, André André e Rúben Neves;
Avançados, Tello, Varela, Aboubakar, André Silva e Corona.
Equipa provável:
Helton, Víctor Garcia, Maicon, Marcano e José Ángel, Imbula, Evandro e André André, Varela, André Silva e Tello.
Antevisão de Lopetegui:
«O Marítimo é uma equipa com as suas armas e com grande motivação. Nós temos de ter a mesma motivação e jogar um bom futebol para sermos capazes de ganhar. Temos de atacar bem, defender bem e ser uma equipa organizada e ambiciosa. Sabemos quais as circunstâncias que rodeiam o jogo, mas não podemos fazer nada para as mudar e temos de levar o foco para onde queremos»
«Já têm um jogo feito e vão enfrentar o de amanhã como uma final. Temos de fazer frente a essa situação e ser capazes de superar no nosso estádio uma boa equipa que vem como tudo. Tentaremos fazer o melhor onze para poder vencer»
«Estamos num ciclo forte há muito tempo e continuaremos. Esse é o resultado de uma equipa que está a lutar por várias competições e que quer competir em todas. Aceitamos isso de bom grado».
Depois da pausa natalícia que se iniciou com o F.C.Porto na liderança do campeonato e ultrapassada a euforia do negócio conseguido com a Altice/PT/MEO - se a inveja matasse... havia muita gente a morrer fulminada. Em muitos locais, mas com epicentro nas lixeiras do grupo Cofina -, regressa o futebol a sério e nada como um jogo frente a um adversário difícil como é o Marítimo para começar a preparar o importante clássico do próximo sábado em Alvalade. É um jogo para a Taça da Liga e não mudei de ideias em relação a esta prova: não me aquece nem arrefece. Mas como também não gosto de perder nem a feijões... espero que amanhã entremos na prova com o pé direito e conquistemos os três pontos. As vitórias, sejam elas quais forem, ajudam sempre a consolidar a tranquilidade, dão moral e aumentam a confiança.
Como disse no post anterior, o calendário vai apertar, a cada três, quatro dias há um jogo, esta sequência vai durar praticamente até finais de Fevereiro, muito do que vai ser a época do F.C.Porto joga-se nestes dois meses e todo o cuidado é pouco. Por isso, é preciso gerir o esforço com cuidado, tendo sempre bem presente que a grande prioridade é o campeonato. Assim e porque ninguém perde a forma e o ritmo com apenas seis dias de descanso, o grande desafio que se coloca a Lopetegui e já para amanhã, é: rodar sem descaracterizar; é que olhe para o Marítimo, mas em particular para o Sporting.
O árbitro é Vasco Santos, auxiliado por Sérgio Jesus e Bruno Trindade.
Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes, Helton e Casillas;
Defesas, Maicon, Marcano, Lichnovsky, Víctor Garcia, José Ángel e Layún;
Médios, Imbula, Evandro, Sérgio Oliveira, André André e Rúben Neves;
Avançados, Tello, Varela, Aboubakar, André Silva e Corona.
Equipa provável:
Helton, Víctor Garcia, Maicon, Marcano e José Ángel, Imbula, Evandro e André André, Varela, André Silva e Tello.
Antevisão de Lopetegui:«O Marítimo é uma equipa com as suas armas e com grande motivação. Nós temos de ter a mesma motivação e jogar um bom futebol para sermos capazes de ganhar. Temos de atacar bem, defender bem e ser uma equipa organizada e ambiciosa. Sabemos quais as circunstâncias que rodeiam o jogo, mas não podemos fazer nada para as mudar e temos de levar o foco para onde queremos»
«Já têm um jogo feito e vão enfrentar o de amanhã como uma final. Temos de fazer frente a essa situação e ser capazes de superar no nosso estádio uma boa equipa que vem como tudo. Tentaremos fazer o melhor onze para poder vencer»
«Estamos num ciclo forte há muito tempo e continuaremos. Esse é o resultado de uma equipa que está a lutar por várias competições e que quer competir em todas. Aceitamos isso de bom grado».
A grandeza não se apregoa, pratica-se
Confirmam-se as previsões deixadas no post de boas festas: o Pai Natal deixou uma excelente prendinha no sapatinho do F.C.Porto - aqui. Ainda não deu para analisar com o cuidado que a notícia merece, mas o meu amigo Rogério Paulo Almeida já disse qualquer coisa e como subscrevo, fica o texto dele, com a promessa que vai ter a recompensa devida. Não digo qual é, mas não é difícil de adivinhar...
«Não sei se é o maior ou não contrato assinado no futebol português - não temos a habitual mania de superioridade de outras paragens - , mas tenho a certeza que, por estes dias, são e serão inúmeros os sorrisos amarelos por este País. Então o clube que, pela comunicação social portuguesa, 95% proveniente de Lisboa e que, tendo parado nos anos 60, não se cansa de passar constantemente a ideia do F. C. Porto ter pouca expressão, pouco impacto social e ter apenas meia-dúzia de adeptos, consegue um contrato destes, ao nível do empolado "mais maior grande clube do Mundo"? Então esses tais "mais maiores grandes" não deveriam conseguir, pelo menos, o dobro, face à sua tão propalada grandeza? 10 épocas de Direitos Televisivos + 7,5 épocas de Patrocínio nas camisolas + 12,5 anos de Direitos de Transmissão do Porto Canal. Podemos fazer algumas estimativas para cada parcela. Por exemplo e provavelmente perto da realidade: 35M x 10 épocas pelos DTV + 4M x 7,5 épocas para o Patrocínio + 6,2M x 12,5 épocas pelos Direitos sobre o PC. Nada mau para quem é tão maltratado, menorizado e não conta para este País. Vamos embora Presidente e Director-Geral, mostrem-nos, com o mesmo afinco e ambição, a mesma vontade e capacidade de luta no Campeonato que há para ganhar!»
Passado o Natal - aproveito para agradecer a todos que tiveram a gentileza de passar pelo tasco e desejar boas festas ao tasqueiro -, o F.C.Porto volta amanhã ao trabalho para entrar num ciclo de jogos que vai decidir muito sobre a época dos Dragões. Até ao final de Janeiro vamos ter jogos de três em três dias, com o embate de Alvalade em destaque, no mês de Fevereiro temos a ida à Luz e a eliminatória da Liga Europa, no topo das atenções... embora e como se tem visto, todos os jogos sejam difíceis. Como não acredito que haja um único portista que coloque a sua antipatia por Lopetegui, acima do sucesso do seu clube, é a hora de cerrar fileiras em torno da equipa e do treinador, para criar problemas já chegam aqueles que só desejam os nossos desaires. Que a lixeira da manhã, como aconteceu ontem, tente dividir, lançar a confusão, perturbar, não admira, de uma lixeira só se espera que saia lixo e não reciclável, mas que um jogador ainda ligado ao F.C.Porto, apesar de emprestado ao Nice, Ricardo Pereira, apareça agora a repetir aquilo que já disse por várias vezes: Lopetegui errou em Munique, colocou Diego Reyes quando se esperava Ricardo Pereira, serve para quê? Nada! A eliminatória com o Bayern já foi tratada e mais que tratada na devida altura, não vejo qual o interesse em andar sempre a repetir a mesma história. Enquanto um dos nossos rivais através dos seus peões de brega, colunistas e paineleiros, desde o Silva, até ao Guerra, passando por Pinhão e Cervan, numa medida consertada, choraminga todos os dias contra os árbitros - é preciso ter lata. Estes vendilhões do templo pensam que já nos esquecemos dos Motas, Almeidas, Capelas, Ferreiras, Paixões e afins? - e o outro prepara o terreno para o clássico com tudo que já vimos e que ainda vamos ver, nós entretemo-nos a marcar golos na própria baliza. Por isso, porque ninguém com responsabilidades no F.C.Porto faz esse apelo, faço-o eu, como desejo para o ano novo que está aí à porta:
Unidade, um por todos e todos pelo F.C.Porto, porque só unidos, puxando todos para o mesmo lado, conseguiremos atingir os nossos objectivos. Chega de marcar golos na própria baliza. Por isso só posso congratular-me por os bilhetes para Alvalade terem esgotado rapidamente...
Mike e Melga analisam o homem do ano, para o panfleto da queimada:
- Mike, então o Fernando Santos foi o homem do ano para A Bola ou, como diz o Vila Pouca, o panfleto da queimada?
- É verdade, Melga, acho bem. O Engenheiro do Penta pegou na selecção numa fase difícil, qualificou Portugal para o Euro 2016, é o que se chama o tipo porreiro, todos gostam dele, a decisão recolhe um amplo consenso...
- Concordo, Mike, mas quando o Serpa, diz que Bruno de Carvalho foi considerado para homem do ano, aí, meu caro, acho que é o cúmulo da pouca vergonha. Quer dizer, Bruno de Carvalho está há três anos no futebol, ganhou apenas uma Taça de Portugal e foi considerado para homem do ano?
- De facto, Melga, é um despudor. Então Pinto da Costa que tem um dos mais brilhantes currículos a nível mundial, não tem paralelo em Portugal, já ganhou tudo, nunca foi o homem do ano, mais, no extraordinário ano de 2011, em que o F.C.Porto ganhou Supertaça, Taça de Portugal, Campeonato e liga Europa, ninguém dos Dragões ganhou o prémio, foi o Paulo Bento, e agora, o Bruno podia ter sido, diz o Pastel de Belém, pela forma tumultuosa, diferenciada e incontornavelmente marcante da vida desportiva nacional?
- Mike, ridículo! Olha, com amigos destes... quem precisa de inimigos?
Um Santo e Feliz Natal para todos
Meus caros amigos, desejo-vos um Santo e Feliz Natal, extensivo a todos os que vos são queridos.
Um grande abraço e tudo de bom.
P S - Consta que o senhor das barbas brancas e que vem do frio, vai deixar no sapatinho do F.C.Porto uma excelente prenda...
Com Osvaldo de saída, Aboubakar e André Silva são suficientes?
Com Dani Osvaldo de saída - tem qualidade e idade para ainda ser um jogador importante, mas se não quer nada com isto...-, os Dragões ainda em quatro provas e com ambições em todas elas, Aboubakar e André Silva são suficientes? Mesmo que hajam outras possibilidades no plantel e agora exista a equipa B; que André Silva vai ter sempre todo o carinho e apoio da plateia do Dragão e isso é muito importante para a afirmação de um jovem de 20 anos - depois do que se passou domingo passado seria o cúmulo se assim não fosse...; para mim é de menos. Tenho um amigo com troquei impressões sobre este assunto que diz: não podemos inflaccionar um orçamento que já é alto. Com a saída prematura da prova rainha da UEFA as coisas ainda se complicaram mais, temos André Silva e Alberto Bueno para jogar na frente, a equipa B como recurso. Se ainda é pouco, que tentem o regresso de Gonçalo Paciência. OK, compreendo, tem lógica, faz sentido, mas continuo a achar que devíamos ter alguém. Quem? Como é óbvio, nesta altura não é fácil encontrar alguém com o perfil desejado e em condições favoráveis, mas que devíamos tentar, devíamos. A época ainda nem chegou ao meio e uma equipa com as exigências e ambições do F.C.Porto tem de ter no mínimo três pontas-de-lança.
A pressão passou para o outro lado... e já se faz notar
O futebol nos seus múltiplos encantos tem a virtude de amiúde transformar a lógica numa batata. Foi o que aconteceu na jornada 14. O Sporting liderava e até merecia grande destaque - como se pode ver com a imagem de cima e que foi retirada da capa do panfleto da queimada de domingo passado -, o F.C.Porto estava mal, em crise, os portistas barafustavam. De repente, tudo mudou, no Dragão a instabilidade abrandou - apesar daqueles que parecem só gostar de viver na agitação permanente e só se disponibilizarem para cortar na casaca -, o F.C.Porto é líder dos dois principais campeonatos do futebol português, o Sporting teve uma semana complicada. Neste momento, quem diria, a pressão passou para o outro lado, são os viscondes que dão sinais claros de nervosismo e desorientação.
E lá saiu mais um comunicado, o número... sei lá, já lhe perdia a conta, onde Bruno de Carvalho se mostra absolutamente igual a si próprio, isto é, patético. Insinuar que todo este frenesim informativo - hoje foi o caso da discoteca. Ver comunicado nº... aqui -, vai durar até ao dia 2 de Janeiro, dia do clássico com o F.C.Porto e tem como objectivo desestabilizar o Sporting, é surrealista, uma mania da perseguição que não tem paralelo no futebol português dos últimos 40 anos. Só falta ao Bruno dizer que a decisão do TAS surgiu agora, quiçá, por influência do F.C.Porto. Ainda bem que o rídiculo não mata nem paga imposto. E por agora limitemo-nos a dizer isto. Na altura própria abordaremos o clássico com a profundidade que merece.Notas finais:
Já tinha feito o post quando ao ler a mente privilegiada de Fernando Guerra, conhecido Reco-reco, percebi que esta minha teoria não faz sentido. A propaganda do Sporting é tudo obra das teias de influência do F.C.Porto que por controlo remoto manipula Bruno, Octávio e Jesus, sem esquecer o Forte, o Marques e o Baioneta. Por isso, esqueçam tudo que leram anteriormente. De facto, há gente que se não existisse tinha de ser inventada. Guerra, o Reco-reco, é um deles. Bendito jornal que tem nos seus quadros alguém desta dimensão.
Concordo: se o F.C.Porto for campeão, um Dragão de Ouro para o União da Madeira, como sugere MST. Fez bem mais pelo F.C.Porto que alguns que já receberam o galardão.
Para ler os artigos de Miguel Sousa Tavares e António Simões, clicar sobre as imagens.
Foi uma boa jornada para o F.C.Porto. Já merecíamos uma jornada assim.
Cumprimos a nossa obrigação de conquistar os três pontos, juntamos a isso uma exibição bem conseguida, após o segundo golo, a equipa que já vinha jogando um futebol de qualidade, soltou-se, teve um período que chegou a empolgar, fez o terceiro numa jogada muito conseguida e concluída com a nota artística do calcanhar de Héctor Herrera. Como o Sporting perdeu na Choupana, o F.C.Porto passou a liderar, pode dizer-se, foi uma excelente jornada para os Dragões. Já merecíamos uma jornada assim. É óbvio que não devemos embandeirar em arco, o que estava mal não desapareceu de repente e passou a estar tudo bem, mas ninguém espere a perfeição, isso no futebol não existe e a situação é bem melhor que na semana anterior. No F.C.Porto todos os jogos são provas de fogo, queremos ganhar sempre e Alvalade vem já aí, mas estaremos mais próximo de o conseguir se a confiança e a tranquilidade estiverem presentes. A pressão excessiva, a contestação e a instabilidade permanente não ajudam ninguém, atingir os objectivos nessas circunstâncias fica muito mais difícil. É por isso que não compreendo nem aceito, aquele comportamento de muitos portistas na noite de ontem quando da entrada de Alberto Bueno. É verdade que havia 3-0, o jogo estava resolvido e todos têm o direito de achar que Julen Lopetegui devia ter colocado André Silva. Mas a partir do momento que a opção foi outra, temos a obrigação de aceitar, ninguém tem o direito de reagir daquela forma para com o treinador e por tabela para com um profissional seja ele qual for. Até porque e é uma sensação que tenho, temos um grupo unido, amigo, solidário que não pode ser colocado em causa por comportamentos destes que criam mau estar e perturbam. Gosto muito de ver Rúben na equipa dos Dragões, espero que no futuro outros se sigam, a começar no André Silva. Mas todos são profissionais do F.C.Porto, todos são importantes e necessários e para mim, desde que sejam dignos e respeitem o manto sagrado, tanto faz que sejam portugueses, espanhóis, chineses ou mexicanos. Como já disse repeti por várias vezes, já tivemos gente nossa que se portou mal, já tivemos estrangeiros de referência.
Notas finais:
O Dragão até à morte teve de ir ao aeroporto de Pedras Rubras e encontrou lá vários jogadores do F.C.Porto que partiam de férias de Natal. Um deles era Héctor Miguel Herrera e quando o abordou, ao mesmo tempo que o felicitou pela exibição, perguntou-lhe se queria dedicar aquele golo a alguém em especial. Héctor Miguel hesitou, cheguei a pensar que o ia dedicar a Miguel Sousa Tavares, mas não... Sí, por supuesto, dedicado a mi amigo Vítor Alves. E já agora, ao Felisberto, digo eu...
O golo da Académica foi em fora-de-jogo, acontece, mas o senhor Venâncio Tomé tem de ter cuidado, já deixou passar uma escandalosa irregularidade num Benfica-F.C.Porto de má memória - a imagem é sintomática -, ontem errou novamente. No jogo da noite passada, não teve consequências graves, o da Luz teve, se esse lance tem sido, como devia, invalidado, provavelmente o que se passou depois não aconteceria e a história da época 2009/2010 poderia ter um final diferente.
O presidente do Sporting dispara contra tudo que mexe, vá lá que ainda não chegou aos blogues, caso contrário muitos de nós já tínhamos levado com um comunicado em cima. Na sexta o visado foi Pedro Marques Lopes, com o colonista afecto ao F.C.Porto a responder-lhe no dia seguinte - aqui
F.C.Porto 3 - A.Académica 1. Liderança com nota artística
Nota de abertura:
Hoje a tertúlia alargou-se, aos costume e que nunca falham, Vila Pouca, Jorge Vassalo, Ana, João e Nuno, juntaram-se o Zé Lopes - Xébeu - que chegou e logo tranquilizou a malta, estou com um feeling que nunca me engana, vamos ganhar, o namorado da filha do Zé Lopes - portista, como convém... -, o Felisberto, o Silva e o Z. O Sporting estava empatado, passado uns minutos, golo do União, o relógio parecia que não se mexia, o nervosismo instalou-se, foi já dentro do estádio que ficamos com certeza que iríamos liderar o campeonato - sim, porque há feelings que nunca falham. Ficam todos intimados a aparecer antes do próximo em casa, para o campeonato.
Antes da pausa natalícia e de ir a Alvalade, com o Marítimo pelo meio, jogo a contar para a primeira-jornada da fase de grupos da Taça da Liga, o F.C.Porto tinha dois objectivos no jogo de hoje: um e prioritário, conquistar os três pontos, porque assim e como o Sporting perdeu na Choupana frente ao União, passava a liderar o campeonato, facto inédito sob o comendo de Julen Lopetegui; o outro, que significava juntar o útil ao agradável, fazer uma partida de qualidade superior àquela que tem apresentado ultimamente. Pode dizer-se que os dois objectivos foram conseguidos. O F.C.Porto ganhou com toda a justiça e fez uma exibição de nota alta. Uma exibição com muitos períodos altos e os mais baixos, que foram poucos, nunca baixaram a um nível merecedor de censura.
Entrando forte, dominador e intenso, pressionando bem e sendo capaz de juntar a um ritmo alto, uma boa dinâmica, o F.C.Porto encostou a Briosa às cordas, quase não a deixava respirar, fez dois ou três avisos antes de se adiantar no marcador com toda a naturalidade. Canto bem marcado por Layún, e Danilo a aparecer muito bem a cabecear para o fundo das redes. Iam decorridos apenas 7 minutos, mas esse golo já era merecido, era o corolário do bom início da equipa de Lopetegui. Depois do golo e com a Académica mesmo em desvantagem a nunca sair de trás, os Dragões através de Maxi e Corona pela direita, Layún e Brahimi na esquerda, um meio-campo com Danilo muito bem, Rúben também assertivo e um Herrera dos melhores dias, partiram para cerca de 30 minutos de excelente qualidade, desenvolveram excelentes jogadas, criaram oportunidades para marcar mais, pelo volume e qualidade de jogo, a vantagem mínima era manifestamente escassa. A Académica apenas nos cinco minutos finais da primeira-parte deu um ar da sua graça, conseguiu chegar à área do F.C.Porto e nesse período até conseguiu três cantos. Quando as equipas foram para as cabines, o que não deixava os portistas totalmente satisfeitos, é que quem é tão superior tem de marcar esse superioridade com mais golos.
A segunda-parte foi muito semelhante à primeira. Depois de Aboubakar, já bem melhor e mais confiante que nos jogos anteriores, fazer o 2-0 em mais um lance do bola parada e novamente com o lateral mexicano na jogada - ai e tal, não marcamos golos de bola parada. Hoje foram dois -, o F.C.Porto teve momentos de fulgor. Tendo muita bola, mas tratando-a bem, pensando e executando rápido, num envolvimento colectivo que já não se via há muito tempo, o conjunto de Lopetegui conseguiu coisas bonitas, agradou aos seus adeptos, colocou a cereja no topo do bolo, numa jogada muito bonita que Herrera finalizou com um requintado toque de calcanhar. Tudo corria bem, a equipa jogava um futebol de qualidade, a plateia gostava e aplaudia, festejava a vitória e a liderança, tudo corria na perfeição. Até que Lopetegui chamou Bueno para entrar e não André Silva e uma significativa parte do estádio resolveu assobiar. Foi pena que uma noite que estava a ser perfeita tenha sido em parte estragada por gente que está mais vocacionada para assobiar que aplaudir. Sim, porque tirando as claques qual é o apoio que esses assobiadores dão à equipa? Nenhum. Aproveitando esse momento triste e que desconcentrou a equipa, os estudantes reduziram, quando até aí esteve sempre mais perto o quarto do F.C.Porto. Enfim...
De qualquer maneira, ganhamos com toda a justiça, fizemos uma bela exibição, estamos isolados na frente da classificação, com tudo isso, recuperamos confiança e tranquilidade. Mas não é com atitudes como a de hoje que conseguiremos o principal objectivo da época: fazer regressar o título ao Dragão.
Nota final:
Quando um treinador do meu clube tomar decisões para agradar aos adeptos ou a pedido destes, perde o meu respeito.
Não ligues Alberto Bueno, os mesmo que hoje te faltaram ao respeito, serão os primeiros e pegar em ti ao colo se amanhã marcares um golo importante. Esses mesmo assobiadores que hoje queriam o André Silva, serão também os primeiros a arrasar o jovem ponta-de-lança se ele amanhã falhar e não corresponder.
PS 1 - Parabéns Às nossas meninas da Natação pela conquista o Octacampeonato Nacional
PS 2 - Parabéns ao Andebol pela vitória sobre o Sporting, 35-30, 17ª consecutiva, novo recorde e que significa quase a certeza que teremos o factor casa a nosso favor no play-off que vai decidir o título.
F.C.Porto - A.Académica. Uma vitória e um bom jogo, não é pedir muito
É uma máxima do futebol que não me canso de repetir: as fases difíceis, no caso do F.C.Porto, mais até pelas exibições que pelos resultados, ultrapassam-se com vitórias e, preferencialmente, juntando às vitórias bons jogos. Só assim a instabilidade diminui, a tranquilidade e a confiança regressam. Amanhã jogamos em casa, somos melhores, vamos lá tentar juntar o útil ao agradável. Não é pedir muito. Todos queremos passar um Bom Natal, desportivamente falando.
O árbitro é Bruno Esteves, auxiliado por Venâncio Tomé e Rui Teixeira.
Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes, Helton e Casillas;
Defesas, Maxi, Martins Indi, Maicon, Marcano, José Ángel e Layún;
Médios, Danilo, Herrera, Evandro, Sérgio Oliveira, Rúben Neves;
Avançados, Tello, Brahimi, Aboubakar, Bueno, André Silva e Corona.
Equipa provável:
Casillas, Maxi, Martins Indi, Marcano e Layún, Danilo, Rúben Neves e Herrera, Corona, Aboubakar e Brahimi.
Antevisão de Julen Lopetegui:
«Esperamos as dificuldades lógicas de qualquer jogo, vamos com a mentalidade de ganhar perante uma equipa com uma boa dinâmica. Vem de uma boa sequência de resultados, nos últimos sete jogos perdeu apenas um, na Luz, e colocou muitas dificuldades ao Benfica nesse jogo. Temos de nos superar para conseguir os três pontos, fazendo também um bom jogo».
«Estou a pensar 100 por cento na Académica, não há outra forma. Os três pontos são demasiado importantes. Sabemos das dificuldades que tem cada jogo e temos de o enfrentar com essa mentalidade e responsabilidade. A nossa ideia é passar o apoio e o carinho que os jogadores precisam para ganhar jogos e no final conseguir os objetivos que todos queremos».
«Não vou falar do mercado de inverno, não adianta falar de algo que tem sido natural nos últimos anos. Cissokho já não está connosco e não vou fazer comentários a esse respeito. Estamos demasiado focados no jogo com a Académica, o mercado de inverno vai durar o que tiver de durar. Cissokho teve comportamento correto e desejamos-lhe toda a sorte do mundo».
«Já dei a minha opinião e depois foi mal interpretada, não sei se por má vontade ou não. Disse que era importante chegar bem posicionado aos últimos dez jogos e que é nessa fase que se marca realmente a diferença. Não disse que o resto não é importante, como alguns quiseram interpretar, mas tudo o que digo interpretam como querem. Disse o que disse. Penso que, nos campeonatos, é preciso estar o melhor posicionado e com possibilidades reais nas partidas que marcam realmente a diferença. É sempre melhor estar à frente do que atrás, isso é lógico».
«As interpretações que nós fazemos não são iguais às que fazem os outros. Estou há ano e meio em Portugal, vejo os jogos e as dificuldades que sentem rivais. Não é fácil ganhar jogos e nós fizemos o que tínhamos de fazer, que é vencer. Conseguimos ganhar dois jogos complicados na Madeira [ndr. União e Nacional], não é fácil. Temos de continuar concentrados e melhorar em todos os aspetos. Se contarmos com o jogo de segunda-feira, foram dez jogos em menos de 97 dias. Temos de continuar com esta mentalidade, dar resposta às competições que temos e melhorar o que temos de melhorar, como todas as equipas».
Histórico do confronto entre F.C.Porto e A.Académica, no Século XXI:
FC Porto - Académica é já um clássico do futebol português, a partida de amanhã será a numero 64 no Porto, a contar para o campeonato. No balanço dos 63 desafios disputados na Cidade Invicta, o FC Porto venceu 49 jogos, empatou 9 partidas, e os estudantes de Coimbra venceram 5 desafios no Porto. No goal average, e nesses anteriores 63 confrontos, os Dragões marcaram 184 golos e os estudantes apontaram 63 tentos. Observando apenas este século XXI e o histórico recente de confrontos entre Dragões e estudantes, registam-se 13 desafios para o campeonato, com 11 vitórias do FC Porto e 2 empates. Vejamos então, resultados e marcadores respectivos, dos últimos 13 desafios para o campeonato disputados no Porto :
2002/03 FC Porto 4 - Académica 1, golos: Deco, Maniche, Postiga e Jankauskas.
2003/04 FC Porto 4 - Académica 1, golos: Derley 3 e Cesar Peixoto.
2004/05 FC Porto 1 - Académica 1, golo: Ibson.
2005/06 FC Porto 5 - Académica 1, golos: Lucho 2, Lisandro 2 e Cesar Peixoto.
2006/07 FC Porto 2 - Académica 1, golos: Pepe e Postiga.
2007/08 FC Porto 1 - Académica 0, golo: Quaresma.
2008/09 FC Porto 2 - Académica 1, golos: R Meireles e C Rodriguez.
2009/10 FC Porto 3 - Académica 2, golos: Farias 2 e Mariano.
2010/11 FC Porto 3 - Académica 1, golos: Guarín, Maicon e Varela.
2011/12 FC Porto 1 - Académica 1, golo: Hulk.
2012/13 FC Porto 2 - Académica 1, golos: Moutinho e James.
2013/14 FC Porto 3 - Académica 1, golos: Jackson 2 e Ghilas.
2014/15 FC Porto 1 - Académica 0, golo: Hernâni.
Como
podemos observar por estes últimos confrontos, os estudantes já
empataram 2 partidas ambas pela mesma marca (1-1) e ambas no Dragão. A
Académica tendencialmente marcou quase sempre, fê-lo em 11 partidas e
só não o fizeram em duas derrotas por magro 0-1. Não se vislumbra neste
histórico recente um quadro de facilidades, se exceptuarmos 3 goleadas
há mais de 10 temporadas. O resultado mais comum nestes 13 últimos
confrontos, foi a vitória do FC Porto por 2-1, aconteceu por 3 X.
E
se recordar é viver, recordamos que um golo de Joeano na última jornada do campeonato 2004/05, garantiu o empate aos estudantes e
impediu os Dragões de se sagrarem Campeões, mas dependentes de uma
derrota do Benfica que jogava à mesma hora no Bessa e empatava. Mais
longe, na temporada 1968/69, uma vitória da Académica por 1-0 (golo do
ex-Dragão, Manuel António) nas Antas na jornada 23, fez esboroar o sonho
do Campeonato, aliás, em duas jornadas consecutivas nas Antas, o FC
Porto perde com a Académica e de seguida empata a dois golos com o U
Tomar, dois resultados imprevisíveis que mataram o sonho do título.
Curiosamente, em ambas as Jornadas, os experientes Américo, Custódio
Pinto, Gomes e Alberto, não foram convocados por José Maria Pedroto,
consequência da eliminação do FC Porto na Luz para a Taça de Portugal,
essas divergências (aquele quarteto não aceitou um estágio decretado por
Pedroto), directa ou indirectamente provocará a perda desse campeonato,
assim como a saída conturbada do Mestre Pedroto, em confronto com o
Presidente Pinto de Magalhães, com este a tomar o partido dos atletas
dissidentes!
Será que os ratos e a ratazana que tem uma hora para dizer mal do produto que lhe dá de comer, não viram esta pouca vergonha?
É mais penalty que o de Marcano e tem em relação ao jogador do F.C.Porto a agravante de ser vermelho directo.
Quando os jogadores não querem nem o melhor do mundo resiste
Apesar de não ter gostado nada de algumas posições e decisões quando ainda era treinador do F.C.Porto - achei de péssimo gosto dizer que o seu tempo no F.C.Porto estava acabar na noite em que o F.C.Porto se sagrou campeão em pleno estágio, colocando um balde de água fria no entusiasmo de muitos portistas que o estimavam e idolatravam; idem, não festejar com a equipa a conquista da Champions, com justificações sem sentido, quando a única justificação era a saída para o Chelsea - ou depois de ter saído - como foi o caso do seu silêncio absurdo e incompreensível na altura dos Apitos, aqui; ou a comparação de muito mau gosto da cidade do Porto à cidade italiana de Palermo -, para mim José Mourinho continua a ser um dos melhores, quiçá o melhor treinador do mundo - vencer a Taça UEFA ou a Champions League ao serviço do F.C.Porto e mesmo daquele Inter, não é o mesmo que vencer ao serviço de Real Madrid, Barcelona ou Bayern de Munique. Mas como se viu agora no Chelsea, um dos melhores ou o mesmo o melhor, falha rotundamente se, como parece ser o caso, os jogadores não querem nada. E quando digo não querem nada, não quero dizer que estavam apostados em tramar o treinador português. Não, quero dizer que a relação entre comandante - um comandante exigente que ao fim de algum tempo, pela liderança que exerce, cansa - e comandados se deteriorou de tal forma que já nem podem olhar uns para os outros, a mensagem não passa, os jogadores estão esgotados mentalmente, ficam incapazes de reagir. Quando as coisas chegam a este ponto compete a quem dirige, depois de analisar e ponderar todos os cenários, tomar decisões. Como não se pode despedir um plantel ou parte substancial dele, quem paga o pato é sempre o treinador. Visto de fora, parece ser exactamente o que se passou no ainda campeão inglês. Porque trago este assunto Mourinho à colação? Porque há quem diga que é o que se está a passar actualmente no F.C.Porto. Recuso-me a acreditar e digo-o com toda a convicção. Por uma razão: Pinto da Costa pode merecer reparos e críticas, mas se fosse esse o cenário, não tenho dúvidas, Julen Lopetegui já não era treinador do F.C.Porto. Ah e tal, depois de Paulo Fonseca, o Presidente não quer assumir novo erro na contratação de um treinador. Esta teoria não faz sentido. Se os jogadores não estiverem com o treinador, o cenário for igual ao do Chelsea, é certo e sabido que não vamos ter sucesso, os argumentos para responsabilizar Pinto da Costa só ficam adiados. Lembro que o F.C.Porto já passou por uma situação semelhante, salvaguardando as devidas proporções - um é um grande treinador, o outro é um adjunto, sargentão de balneário -, com Octávio Machado e aí o Líder dos Dragões não hesitou, mesmo que a sua aposta fosse muito criticada na altura e despedir Octávio viesse dar razão aos críticos.
Octávio era limitado como treinador, mas começou a perder o balneário quando foi incapaz de perceber que um líder não pode ter só um pau na mão, como dizia José Maria Pedroto, tem de ter também a cenoura. Estágios após os jogos e muito poucas folgas; treinos de manhã e de tarde, com o da tarde a ser coisa pouca, apenas com o objectivo de controlar os jogadores; junto com as limitações para ser técnico principal; foram minando a relação, não havia empatia, os resultados começaram a ser maus, a saída do Palmelão tornou-se inevitável - sei que há outras teorias que envolvem Jorge Mendes... mas foi quando não percebeu que para além do profissional, há o homem que muitas vezes tem família e um profissional com problemas familiares não tem a disponibilidade que devia, que Octávio traçou o seu destino.
PS - Pedro Marques Lopes, não ligues, vozes de burro não chegam ao Céu.
Há um antes e um depois do F.C.Porto - Dínamo de Kiev
Nota de abertura:
Enquanto o Dragão até à morte existir será sempre para apoiar o F.C.Porto, mas apoiar o F.C.Porto, não é, por exemplo, passar por cima da primeira-parte do jogo de ontem. Há limites que não podem ser ultrapassados e quando são, pelo respeito que merecem os sócios, adeptos e simpatizantes, em particular a aqueles que acompanham a equipa para todo o lado, a crítica desde que seja de boa-fé, objectiva, construtiva e com respeito, tem todo o cabimento, faz todo o sentido. É assim que deve ser lido este post.
Sem nunca ter sido exuberante, fazer exibições de encher o olho, o F.C.Porto foi fazendo jogos aceitáveis, alguns, pelas dificuldades, bem conseguidos. No campeonato temos três empates: na Madeira e frente ao Marítimo, as expectativas criadas no jogo anterior com o Vitória S.C., saíram defraudadas, mas rapidamente ultrapassadas; em Moreira de Cónegos foi mau: uma equipa que é superior e chega à vantagem no marcador a poucos minutos do fim, não deve ceder pontos e da forma como o F.C.Porto cedeu, mostrando uma incapacidade para segurar a vantagem confrangedora; no Dragão, frente ao Braga, jogo em que o F.C.Porto fez mais do que suficiente para ganhar. Dominou de princípio ao fim, criou e desperdiçou várias oportunidades, frente a uma boa equipa que nesse jogo se portou como uma qualquer equipa pequena. Na Champions, empatamos em Kiev, mas fizemos um bom jogo, deixamos fugir a vantagem a poucos minutos do fim, mas não foi, na altura, um mau resultado; vencemos meritoriamente o Chelsea, principal favorito do grupo; cumprimos bem a nossa obrigação e justificamos o favoritismo frente aos israelitas do Maccabi; até que veio o jogo com o Dínamo de Kiev, o jogo do ano - disse-o Julen Lopetegui na antevisão - e no jogo do ano falhou tudo. Falharam os dirigentes, treinador e jogadores - aqui -, perdemos, ficamos numa situação muito complicada, com o cutelo sobre o pescoço. E como em Stamford Bridge, apesar das promessas de reacção, ela não existiu, com a derrota a passagem para a Liga Europa, a casa veio abaixo. Treinador que já era contestado, foi insultado - curiosamente, os jogadores foram aplaudidos, o que para mim é estranho. Se o treinador tem culpas, os jogadores não estão isentos delas -, a instabilidade aumentou, a intranquilidade também, a partir daí a equipa do F.C.Porto nunca mais se encontrou. Se já não tinha muita alma, agora tem menos, joga sobre brasas; os jogadores estão sem confiança, a bola queima, parece que tem picos, parecem bem piores do que são na realidade; o treinador está desorientado, faz análises que nada têm a ver com a realidade - como pode um médico receitar as melhores terapias para tratar o doente, se faz diagnósticos errados? - toma decisões difíceis de compreender; os dirigentes estão calados, aquele que é há décadas a voz do F.C.Porto, agora não diz nada - ninguém diz nada, aliás -, estamos a atravessar mais um período muito complicado, é preciso apelar ao fundo do nosso optimismo para manter a chama alta. Para resolver a situação, só vejo uma possibilidade: fazer um bom jogo e um bom resultado já no domingo frente à Académica. É a terapia mais eficaz para elevar os níveis de confiança e a moral, para que a tranquilidade regresse. Não podemos permitir que o universo do F.C.Porto atinja o limite da saturação. Sim, porque aí chegados lá se vai a racionalidade, perdemos a capacidade para analisar com critério, tudo passa a estar mal, a situação torna-se mais difícil e nessas circunstâncias é quase impossível atingir os objectivos pretendidos.
A bola está muito mais no lado de lá do que do lado de cá.
Notas finais:
Ainda a propósito... não retiro uma vírgula ao que disse quando Paulo Fonseca veio treinar o F.C.Porto e durante o tempo que esteve à frente da equipa: não estava preparado para tão grande desafio. Mas o percurso dele depois da saída do Dragão tem provado que não era tão mau como pareceu. Só que a pressão, a contestação, a exigência absurda e desmesurada, ultimamente tornam a vida dos treinadores do F.C.Porto num inferno. E chegados a esse ponto, eles já não aguentam, ficam desorientados, perdem a tranquilidade, tomam decisões incompreensíveis, dizem coisas absurdas.
Preparem-se, já começou e vai ter continuidade até 2 de Janeiro, todos os dias vamos levar com alguém do Sporting a queixar-se. Hoje foi o presidente da AG, Jaime Marta Soares, quem se segue?
C.D.Feirense 0 - F.C.Porto 1. Objectivo conseguido, mas a exibição, em particular na primeira-parte...meu Deus!...
O que dizer da primeira-parte do F.C.Porto? Que foram 45 minutos a fazer asneiras, com os jogadores ao desafio para ver quem fazia mais disparates? Que nem um golo cedo, aos 10 minutos, mesmo quando ainda não tinham feito nada para o justificar, os inspirou e não houve um único que desse uma para a caixa? Que o Feirense jogou melhor e não merecia chegar ao intervalo a perder? Que há limites para tão mau futebol? Que nem o mais calmo e tranquilo dos adeptos aguenta uma exibição tão fraca? Não sei! É melhor não dizer mais nada...
Depois de 45 minutos horrorosos, do pior que já vi na minha vida de portista e já vi muita coisa mazinha, a segunda-parte só podia ser melhor. E foi. A equipa entrou com uma atitude e um espírito diferente, foi mais rápida com e sem bola, teve mais dinâmica, pressionou mais, dominou completamente o jogo - mais de 70% de posse, mas aquela posse de muito toque para trás e para o lado, sem qualquer contundência atacante -, podia ter marcado mais um ou outro golo - Bueno aos 59 atirou ao lado, no minuto 70, Aboubakar e de seguida o mesmo Bueno, completamente sozinhos na cara do guarda-redes acertaram-lhe com a bola -, não marcou e podia ter sido obrigada a um prolongamento, não foi porque Helton fez um milagre. É verdade, ao minuto 87 e claramente contra a corrente do jogo, o senhor Maicon abordou o lance de sapatos de tacão alto, encolheu-se para não estragar os tacões, o jogador do Feirense isolado só não empatou pelas razões referidas anteriormente. E pouco mais há para dizer para além de acrescentar que o resultado acaba por ser justo, o objectivo foi conseguido e estaremos no sorteio dos quartos-de-final no dia 21. Mas esta equipa está mal e a maioria destes jogadores têm de ir ao psicólogo. Se não conhecesse alguns, não soubesse do que são capazes... Nem estes jogos servem para ganhar confiança e tranquilidade, estamos sempre à espera que alguma coisa de má nos aconteça.Agora temos de vencer a Académica e depois esperar que o Pai Natal nos coloque no sapatinho a inspiração e a qualidade de jogo que anda desaparecida faz tempo.
Ao vencer o ABC em Braga por 30-27, o F.C.Porto conquistou a 16ª vitória consecutiva, batendo mais um recorde. Parabéns!
Mais um capítulo do despudor dos sem vergonha e o Feirense - F.C.Porto
Isto é um blog, um blog de um portista ferrenho, quem aqui vem sabe ao que vem, não paga nada, não fiz qualquer jura de respeitar nenhum código deontológico, ao contrário dos jornalistas, mas mesmo assim, aqui há mais rigor, equilíbrio e isenção que em muitos jornais, não reconheço à grande maioria dos jornalistas que vou ouvindo e lendo, alguns uns notórios freteiros, recadeiros e vendidos, muito valentes para se mandarem contra o F.C.Porto, dirigentes, técnicos, jogadores e a adeptos e uns cobardes quando se trata de se mandarem contra outros clubes e outras personagens, nenhuma autoridade moral para me criticar. Ponto final, parágrafo.
No Nacional-F.C.Porto, não vou falar de foras-de-jogo mal assinalados, cartões por mostrar ou mal mostrados, não, apenas vou abordar os dois lances na área dos Dragões que tanta polémica têm criado - aliás, como acontece sempre que o beneficiado é o F.C.Porto... O lance da mão, repito o que já disse: é para mim um claro lance de bola na mão e não mão na bola. É impossível a um jogador abordar um lance daqueles com os braços atrás das costas, o jogador dos insulares está muito perto do central do F.C.Porto quando toca a bola, Marcano ainda tenta encolher o braço, mas não consegue. Nestes lances, que já deviam ter sido esclarecidos por que de direito há muito, nem que fosse com uma decisão drástica, bola na mão ou braço, com ou sem intenção, é sempre penalty, os adeptos do clube supostamente prejudicado reclamam, os beneficiados calam-se. Já o lance ocorrido nos 17 minutos de ontem, é penalty. Marcano vai tentar cortar a bola, era essa a intenção - alguém acredita noutra possibilidade? -, mas quando lá chega a bola já não está lá, encontra a perna do jogador do Nacional, derruba-o, grande penalidade por assinalar. Dito isto, Jorge Sousa errou a favor do F.C.Porto, ponto. Mas quem vir onde está o árbitro e o lance sem recurso à repetição em câmara lenta, só por má-fé e desonestidade pode acusar o árbitro de ver e não assinalar. Adiante, ainda há muito para dizer. Que os árbitros erram, todos sabemos, estamos fartos de ver.
Que os grandes são mais beneficiados que os pequenos, também sabemos e estamos fartos de ver. Só que nas últimas épocas há um clube, o Benfica, que tem sido claramente beneficiado pelas arbitragens, no seu último título então nem se discute, por ser tão óbvio. Portanto, ver Rui Vitória, sem pudor e vergonha na cara, queixar-se, chorar para depois mamar, só apetece dizer: é preciso ter uma grande desfaçatez e uma grande lata! A mesma lata desfaçatez e ainda pior, puro jornalismo rasca, é quando jornais dão destaque de capa às declarações do treinador do clube do regime, aos erros do árbitro, ao contrário do que acontece quando o F.C.Porto é prejudicado ou os beneficiados são outros. Panfleto da queimada e rascord, hoje como sempre, mostram a sua verdadeira face de jornais cujo o equilíbrio editorial é vergonhoso, têm claramente dois pesos e duas medidas, omitem, branqueiam ou extrapolam ao sabor de certas conveniências, mas sempre contra o F.C.Porto. Por isso, saber que os directores destes pasquins foram convidados para a Gala dos Dragões de Ouro, incomodou-me mais que algumas derrotas amargas. Sim, porque as derrotas ultrapassam-se com vitórias, já os convites a essa gente, é sintoma que o "MEU F.C.PORTO" já não é o mesmo, mudou, para pior, muito pior. Assim, lá se vai o que resta da mística e do espírito de luta e de combate que era apanágio do F.C.Porto. E sem isso tudo fica mais difícil.Capas dos jornais amigos dos dirigentes do F.C.Porto de hoje e do dia seguinte ao Nacional-Benfica da época passada. Não precisam que lembre o que aconteceu nesse jogo, pois não? O "Pastel de Belém" até ficou admirado por o Sporting não ter dito nada. Eles falam em paz, querem paz, fartaram-se de apelar ao bom sendo na guerra de águias contra leões, mas agora queria guerra entre leões e Dragões. Já a crónica do jogo, de autoria de José Carlos Sousa - que pena já não me cruzar com este artista em Custóias, como acontecia há tempos atrás. Dizia-lhe umas verdades nas fuças... - começa assim: "Fora o árbitro, o F.C.Porto ganhou bem na Choupana". Também vou ficar muito atento às futuras análises de Vítor Manuel para ver se ele também vai fazer referência aos lances mal assinalados nos jogos de Benfica e Sporting, como fez no jogo do F.C.Porto, apesar de dizer que não gosta de falar de arbitragens. Como ainda fico surpreendido com esta gentalha é um caso de estudo.
C.D.Feirense - F.C.Porto. O Jamor já tem saudade dos Dragões
Somos melhores, favoritos, só precisamos de respeitar um adversário que está a fazer um excelente campeonato da segunda liga, logo moralizado, e depois ter a atitude correcta, fazer acontecer, não ficar à espera que aconteça. Todos os jogos, mesmo aqueles em que o rival é claramente inferior, em caso de vitória, servem para dar confiança, baixar a instabilidade. Que este jogo sirva também para quem está à espera de uma oportunidade, se a tiver e alguns vão tê-la, a agarre com as duas mãos, mostre que conta e merece mais.O Jamor e as suas matas, já sentem saudades dos Dragões, da sua alegria e, principalmente, das suas bifanas de excelência.
O árbitro é o novo internacional, Tiago Martins. Como acontece nos jogos da Taça de Portugal, vá lá saber-se porquê, os árbitros auxiliares não são conhecidos.
Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes, Helton e Casillas;
Defesas, Miguel Layún, Maicon, Martins Indi, Lichnovsky e José Ángel;
Médios, Rúben Neves, Danilo, Evandro, Sérgio Oliveira e Herrera;
Avançados, Bueno, Tello, Aboubakar, André Silva, Jesus Corona e Brahimi.
Equipa provável:
Helton, Layún, Maicon, Lichnovsky e José Ángel, Danilo, Evandro e Sérgio Oliveira, Tello, Aboubakar e Bueno.
Antevisão de Julen Lopetegui:«Vamos defrontar uma equipa muito boa, que está a fazer um bom campeonato, e que nos irá criar muitas dificuldades».
«A Taça de Portugal tem o seu próprio encanto e temos de preparar este jogo com máxima ambição e máximo carinho».
«Os treinadores têm as suas obrigações, tal como os árbitros, mas todos devem procurar fazer bem o seu trabalho».
«Tentaremos colocar a equipa que considerarmos a melhor para este jogo. Até amanhã não poderemos definir nada».
«Rui Vitória tem razão. Mas há ano e meio que é assim. Fui testemunha direta. Não quero dizer mais nada sobre isso».
«Os avançados vivem de golos. Há fases melhores e piores. Vou ajudar todos para que tenham condições para marcar».
«Espero que a eficácia seja proporcional ao que criamos. Temos de continuar a jogar para criar oportunidades de golo. Depois, se não marcar um, que marque outro».
«Estamos a seguir com muita atenção os jogadores da B. Francisco Ramos e
Graça estão a crescer muito. Rafa, Victor Garcia… Seguramente que terão
uma oportunidade. O André está a treinar connosco e seguramente terá
oportunidades também».
Nota final:
Como pode um treinador contestado, insultado e achincalhado, até pelos seus, estar tranquilo para tomar as melhores decisões, quando cada jogo parece uma prova de vida? Mesmo quando ganha todos lhe caem em cima?
C.D.Nacional 1 - F.C.Porto 2. Resultado final. Missão cumprida, mas sofre coração
Ninguém esperava que uma equipa que vem de uma derrota que deixou marcas profundas, passados apenas 4 dias apresentasse um futebol de sonho. Isso não existe. E portanto, o fundamental foi conseguido, os três pontos conquistados, num jogo atípico, disputado em condições muito difíceis, frente a um adversário muito complicado e que em casa não facilita. Dito isto, é notório que neste momento a equipa do F.C.Porto é uma equipa intranquila, sem confiança, com treinador contestado e jogadores psicologicamente afectados. As coisas tanto saem bem como logo a seguir se borra pintura de forma grosseira. Há jogadores para quem a bola queima, falham mesmo nas situações mais simples. Tudo isso ficou à vista ontem, voltou a acontecer hoje, com Aboubakar a ser o paradigma. Nos 17 minutos que faltavam, durante 10, o F.C.Porto apenas se preocupou em defender, nunca foi capaz de sair, viu o Nacional a atacar e a criar perigo e num lance poder reclamar penalty. No tempo restante, conseguimos chegar à frente duas vezes, mas não fizemos um remate: numa Herrera, com tudo para centrar bem, centrou mal; noutra o ponta-de-lança camaronês, isola-se desde o meio-campo, mas já perto da área adiantou a bola para as mãos do guarda-redes. E nada mais a registar, num jogo que não deixa saudades.
Temos já um jogo na quarta-feira em Santa Maria da Feira, para a Taça de Portugal e frente ao Feirense, que temos obrigação de ganhar; no próximo domingo, outro, frente à Académica no Dragão, onde também só se espera a conquista dos três pontos. Depois vem a pausa natalícia e logo de seguida, Marítimo, em casa, para a Taça da Liga e a viagem a Alvalade. Espero que depois da visita ao actual líder do campeonato se faça claridade no fundo do túnel para os adeptos do F.C.Porto, posamos dizer, ano novo, vida nova.
Nota final:Já sabemos como é, quando somos prejudicados, não se passa nada, quando acontece o contrário, cai o Carmo e a Trindade. Portanto, o que já se disse ontem, hoje e vai dizer-se nos próximos dias, não é novidade. Há muitos anos que é assim, deixo um exemplo de um jogo em que fomos escandalosamente prejudicados e o título do panfleto da queimada, era: "Galo amigo da águia", nenhum destaque à vergonhosa arbitragem de Bruno Paixão que teve clara influência no resultado. Este jornalismo rasteiro, faccioso, tendencioso, cheio de vendilhões de prata e guerras, pinhas e pinhões, bonzinhos e boizinhos, gordos, muito gordos e delgados, ratos de esgoto e chouriços, tem barbas, o que mudou não foram eles, fomos nós. Esta gente que nos trata como sempre tratou, mal e muito mal, agora é convidada para a nossa casa, até para seu próprio espanto, como confessou, com uma frontalidade que se regista, por exemplo, o Pastel de Belém, Vítor Serpa, num editorial no panfleto da queimada.
Calhou-nos o Borussia Dortmund nos 16 avos-de-final da Liga Europa. É o adversário mais complicado que nos podia ter saído em sorte, vai ser uma eliminatória muito difícil, mas sendo eu um fá do Dortmund e dos seus adeptos, não lamento a falta de sorte. Pode ser que nessa altura já haja um Porto bem diferente...
C.D.Nacional 1 - F.C.Porto 2. Jogo interrompido, vai ser reatado amanhã às 12:30...
Depois de ter falhado a passagem aos oitavos-de-final da Champions League, quando já lá tinha pé e meio à 4ªjornada e com a instabilidade e contestação daí recorrente na ordem do dia, o F.C.Porto tinha na Choupana e frente ao Nacional, um jogo difícil, um jogo em que só uma vitória podia fazer baixar o claro mau estar entre o universo portista. O jogo começou, o F.C.Porto até está a vencer, mas não acabou, à terceira vez interrompido definitivamente, recomeça amanhã às 12:30 - se as condições o permitirem -, para se jogarem os cerca de 15 minutos que faltam.
Começou animado o jogo, sem que nenhuma das duas equipas mostrassem superioridade, três golos, dois para os Dragões, um para o insulares, iam decorridos apenas 14 minutos. Adiantou-se o F.C.Porto por Marcano aos 5 minutos, após um canto que Layún; empatou também de canto o Nacional, com a defesa dos visitantes a dormir, Brahimi a permitir que o marcador do golo chegasse primeiro e de cabeça marcasse; chegou ao 1-2 a equipa de Lopetegui, com o argelino a redimir-se, recargando para o fundo da baliza um remate de Herrera e que Rui Silva defendeu para a frente. A partir daí as coisas acalmaram, o conjunto de Manuel Machado tentou reagir, mas havia mais Porto no jogo. Só que os pecados velhos continuam: os passes errados, mesmo em situações que podiam dar jogadas de perigo, foram vários; como foram várias as más opções de Brahimi, sempre a demorar a soltar a bola; as assistências para golo nunca chegavam ao destinatário nas melhores condições; como se fosse pouco, algumas abordagens aos lances deixavam qualquer adepto com os cabelos em pé. Foram de situações criadas pelos jogadores do F.C.Porto as jogadas mais perigosas para a baliza de Casillas. Assim, quando as equipas foram para as cabines, a vantagem portista era justa, os Dragões estiveram por cima, mas a diferença mínima não deixava ninguém tranquilo no lado dos portistas.
Na segunda-parte, o Nacional entrou melhor, perigoso, com o F.C.Porto a ver, parecia perdido no nevoeiro. A névoa não desapareceu, mas os portistas lá reagiram e num minuto podiam ter sentenciado a partida: aos 53 Aboubakar completamente sozinho falhou mais um golo cantado, de seguida foi Herrera a atirar por cima um passe para golo de Brahimi. Depois, entre o minuto 54 e o minuto 65 minuto, nada de relevante, pelo menos que desse para ver, aconteceu, até que houve bom senso, não havia o mínimo de condições para haver futebol, jogo foi interrompido. Viria a recomeçar passados 5 minutos, com as condições a manterem-se muito más. Isto não é futebol, isto é outra coisa e como tal não vi mais, não sei o que aconteceu a partir daí. Como pode haver verdade num jogo com ele a ser interrompido, pouco depois recomeça, volta a ser interrompido e a recomeçar? Quando é que alguém põe fim as estas coisas que acontecem na Choupana? Quando há coragem para colocar a placa de INAPTO naquele estádio, pelo menos nesta altura do ano?
C.D.Nacional - F.C.Porto. Pacto para Liga Europa, OK, mas a prioridade das prioridades é o campeonato
O pacto para a Liga Europa é interessante, mas tenho a certeza que o grupo de trabalho sabe qual é a prioridade das prioridades e por isso tem consciência do que está em jogo na Choupana. As derrotas, mesmo as mais difíceis de digerir, ultrapassam-se com vitórias, os três pontos conquistam-se com atitude, raça, espírito guerreiro e de conquista. Também com qualidade de jogo, mas nesta altura de intranquilidade, falta de confiança e instabilidade, nem se seja na amarra. E não é necessário acrescentar mais nada.
Não sou especialista em comunicação, mas nem preciso ser, basta estar atento para perceber que enquanto o nosso principal rival tem os freteiros e recadeiros sempre disponíveis para passarem as mensagens que interessam ao clube do regime, ora branqueando ora extrapolando, no caso do F.C.Porto nada disto acontece. E como o silêncio é ensurdecedor, ninguém diz nada sobre nada, a instabilidade no Dragão atinge muitas vezes dimensões desproporcionais à realidade dos acontecimentos. Um exemplo paradigmático.
Faz agora um ano que abordei em post o assunto, mas como vem a propósito volto à carga. Na época 2013/2014, o Benfica ficou em terceiro lugar na fase de grupos da Champions com 10 pontos, foi para a Liga Europa. O F.C.Porto, na altura orientado por Paulo Fonseca, também foi para a mesma prova, mas com 5 pontos. No panfleto dos amigos dos nossos dirigentes, o panfleto da queimada, dirigido pelo amigo Serpa, era um drama, 10 pontos normalmente davam para passar, o Benfica devolvia o orgulho português, o F.C.Porto era uma tragédia europeia. Passado um ano, o F.C.Porto seguiu para os oitavos-de-final como vencedor do grupo e 14 pontos, o clube do regime com 5 ficava fora das competições europeias, nem para a Liga Europa ia. Exaltaram a prestação do F.C.Porto? Nem pensar. Fizemos apenas a nossa obrigação. Cascaram no Benfica? Nem pensar. O campeonato era a grande prioridade. Esta época, o F.C.Porto com os mesmos 10 pontos do Benfica, segue para a Liga Europa, o Benfica continua na Champions. Treinador do F.C.Porto trucidado, num coro onde os exemplos de má-fé e desonestidade intelectual são mais que muitos. Gente do futebol, treinadores, jornalistas e comentadores, a analisarem de uma forma que me leva a concluir que cada vez percebo menos destas coisas. Vejo todos os jogos do F.C.Porto, vejo que mesmo quando joga em 4x3x3, os centrais alargam o espaço entre si, os laterais projectam-se, o trinco desce e ocupa o espaço entre os centrais, ficando a equipa numa táctica muito parecida com aquela que jogou na quarta-feira, a única diferença foi a falta do chamado ponta-de-lança. Até ao golo do Chelsea as coisas estavam bem, o lance mais perigoso tinha sido do F.C.Porto, Brahimi a rematar para uma boa defesa de Courtois. Portanto, quem de boa-fé, até ao golo, pode afirmar que a táctica não estava a resultar? Ninguém! Depois do golo, sim, Lopetegui esteve mal, precisava no mínimo de dois golos, devia ter mexido, arriscado, não o fez, nem ao intervalo, merece críticas. Isto não é defender o treinador, é a verdade dos factos.
Obviamente, para quem só quer bater no treinador basco do F.C.Porto - alguns até pela cor da camisa pegam -, isto deve ser um delírio. Não estou contente - como pode um portista como eu estar contente, quando, tal como acontecia na longa travessia do deserto, são as modalidades que ultimamente nos animam a alma? -, mas enquanto Lopetegui estiver à frente da equipa terá sempre o meu apoio, nunca concordarei com aqueles que o insultam, seja no aeroporto seja nas redes sociais ou em outro lugar qualquer. Faço-o, não porque é Lopetegui - não o conheço de lado nenhum -, mas porque é o treinador do F.C.Porto e tudo o que está a acontecer só serve para desestabilizar e criar instabilidade. Faço-o porque quando se apoia um treinador após forte contestação, tem de ser incondicionalmente. Mas e repito: quando quem tinha obrigação de falar se cala; quando ninguém diz nada sobre nada; ninguém quer saber dos sócios, adeptos e simpatizantes para nada; fico cada vez com menos paciência para defender estas teorias. Como diz um amigo meu: parecemos tolinhos a remar contra a maré, agarrados a um clube que já não existe, tal como nós o conhecemos.
O árbitro é Jorge Sousa, auxiliado por Bertino Miranda e Álvaro Mesquita.
Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes, Helton, Gudiño e Casillas;
Defesas, Maxi, Martins Indi, Maicon, Marcano e Layún;
Médios, Danilo, Herrera, Evandro, Imbula, Rúben Neves;
Avançados, Tello, Brahimi, Aboubakar, Bueno, Varela e Corona.
Equipa provável:
Casillas, Maxi, Maicon, Marcano e Layún, Rúben Neves, Herrera e Imbula, Corona, Aboubakar e Brahimi.
Antevisão de Lopetegui:
«Que
jogo espero na Madeira? O Nacional está forte em casa. É uma boa
equipa. Bem orientada pelo Manuel Machado que aproveita as
circunstâncias. Temos de superar as dificuldades que uma boa equipa nos
vai colocar.»
«Como
está a equipa depois da saída da Champions? Temos uma grandíssima
motivação para lutar pelos títulos. O primeiro e mais importante
objetivo é a Liga.»
«Contestação dos adeptos? Só falo do Nacional. Não me interesso de
mais. Sou treinador, quero a minha equipa focada em tentar fazer uma
grande partida e dar resposta, tal como sequência, para tentar chegar a
maio e festejar com todos, mesmo os que não estão agradados agora.»
«Sporting? Cada coisa a seu tempo. Estou focado no Nacional.»
«Estamos convencidos que vamos ganhar a competição mais importante, em maio. Temos que chegar bem fisicamente aos jogos.»
«Se tenho condições para continuar no cargo? Não falo de rumores. Só estou aqui para falar da partida contra o
Nacional. Quando se começa a falar de algo, podem inventar. Com todo o
respeito do mundo, não vou responder.»
«Temos uma sequência de jogos sem perder na Liga. Estamos a tentar
dar resposta ao único foco que temos. Atenção que não estamos tão mal.
Não estamos tão mal. Atenção.»
«Temos uma sequência dura de jogos, já se sabia. Mas temos que lidar com estes problemas. Temos que tratar de procurar o melhor para a equipa. Quero fazer as coisas com lógica. Tudo que fazemos é com lógica e com um trabalho de corpo e alma. Depois há uma sequência de jogos. O adiamento do jogo com o União da Madeira mudou algumas coisas mas temos de gerir o plantel.»
«Estamos focados no Nacional. É o que é importante para mim e para a minha equipa. O resto não me interessa nada.»
«Se conversei com Aboubakar não te vou dizer. Falo com todos. Não estamos preocupados. Jogou várias partidas.»
Histórico dos confrontos entre Nacional e F.C.Porto:
O Nacional vs FC Porto de amanhã, será o 17º confronto para o campeonato. Na década de 90 (estreia do Nacional no futebol de
primeira), com 3 desafios disputados ainda nos Barreiros e com 3
vitórias dos Dragões, neste Século e já na Choupana, com 13 desafios
disputados entre nacionalistas e Dragões. No seu balanço total e em
partidas a contar para o campeonato disputados na Madeira, o FC Porto
venceu 11 jogos, empatou 3 jogos e foi derrotado em 2 partidas com o
Nacional, os Dragões nesses 16 jogos, marcaram 31 golos, e sofreram 13
tentos.
Vejamos agora os 13 últimos resultados do
FC Porto na Choupana e neste Século, a contar para o campeonato, tendo
como adversário o Nacional e com marcadores respectivos :
2002/03 Nacional 1 - FC Porto 2, golos: Derley e Ricardo Carvalho.
2003/04 Nacional 0 - FC Porto 0.
2004/05 Nacional 2 - FC Porto 2, golos: Diego e McCarthy.
2005/06 Nacional 0 - FC Porto 1, golo: Hugo Almeida.
2006/07 Nacional 1 - FC Porto 2, golos: Lucho e Bruno Moraes.
2007/08 Nacional 1 - FC Porto 0.
2008/09 Nacional 2 - FC Porto 4, golos: Hulk 2, Lucho e C Rodriguez.
2009/10 Nacional 0 - FC Porto 4, golos: Falcao 2 e Varela 2.
2010/11 Nacional 0 - FC Porto 2, golos: Varela, e João Aurelio (AG).
2011/12 Nacional 0 - FC Porto 2, golos: Janko e Alex Sandro.
2012/13 Nacional 1 - FC Porto 3, golos: James, Lucho e Mangala.
2013/14 Nacional 2 - FC Porto 1, golo: Jackson.
2014/15 Nacional 1 - FC Porto 1, golo: C Tello..
Maicon
capitão do FC Porto chegou a Portugal e o Nacional foi o seu 1º Clube
na Europa, isto em 2008, após uma temporada na Choupana transitou para
o FC Porto!
Lucho marcou em 3 vitórias do FC
Porto na Choupana. Varela já marcou também por 3 vezes na Choupana e em
2 vitórias do FC Porto!





































