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sábado, 20 de agosto de 2016


Depois do Rio Ave, antes de Alvalade e entre os dois importantes jogos do play-off de acesso à fase de grupos da UEFA Champions League, com a Roma, o F.C.Porto tinha pela frente o G.D.Estoril Praia. Com o desgaste inerente a uma partida muito disputada na última quarta-feira, onde, primeiro, teve de correr muito atrás da bola e depois, durante cerca de uma hora, foi obrigado a todas as despesas do jogo; e já na terça tem a segunda e decisiva, mão, seria importante para o conjunto de Nuno Espírito Santo (NES), entrar forte e bem, simplificasse, fizesse um jogo que lhe permitisse gerir esforços. Os Dragões, pode dizer-se, fizeram tudo para resolver cedo o jogo, mas apenas por uma vez encontraram o caminho da baliza. Foi uma vitória justíssima, mas quem tem tanto domínio e tanta superioridade, não pode ter tantas dificuldades para ganhar.

O F.C.Porto entrou com algumas alterações em relação à equipa que entrou de início frente à Roma: na baliza continuou Casillas, na defesa mantiveram-se Maxi, Filipe e Marcano, Layún substituiu o castigado Alex Telles; no meio-campo Rúben Neves substituiu Danilo, Herrera ficou, Otávio passou para o centro, na direita Corona, do outro lado e alternando com o mexicano, Varela; e como homem mais avançado André Silva. E que dizer da primeira parte? Que foi de claro domínio e superioridade do F.C.Porto, que entrou bem e forte, dinâmico e pressionante, atacou pela direita, pelo meio e pela esquerda, criou lances de perigo, Moreira com algumas excelentes defesas e a barra, numa circunstância, evitaram que na saída para o intervalo a equipa de NES estivesse em vantagem, que justificava e não apenas por um golo.

E que dizer da segunda? Foi mais do mesmo. Com o empate a zero e tudo em aberto, o  F.C.Porto precisava de manter as mesmas virtudes dos 45 minutos iniciais e meter a bola na baliza. Nuno tirou Varela e meteu Adrián López e os Dragões partiram ao assalto da baliza do Estoril. Foi sempre a atacar, mas umas vezes porque Moreira tudo parava e outras por falta de calma, mais assertividade a controlar e a finalizar, evitaram que o golo tardasse. E foi já com Sérgio Oliveira e André André nos lugares de Herrera e Otávio, que a bola, finalmente, entrou. Tudo aconteceu aos 83 minutos, após um belo cruzamento de Layún e que André Silva, finalmente, marcou, num excelente golpe de cabeça.

Notas finais:
Depois de um grande desgaste frente à Roma, o F.C.Porto respondeu bem, foi capaz de manter um ritmo alto durante 90 minutos, nunca virou a cara à luta, nunca desanimou, foi justamente recompensado.
Esta equipa tem atitude e tem carácter, até podia não ter ganho, mas fez tudo para ganhar.

André fez o golo da vitória, tem marcado em todos os jogos, mas continuo  apensar que estamos a colocar nas costas de um miúdo que precisava crescer naturalmente. Como hoje não houve Depoitre por lesão, André em menos de 8 dias vai fazer três jogos. É muito!

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