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sábado, 22 de outubro de 2016


Terminou em beleza, na magia de um Brahimi teimoso e que apesar da pouca inspiração, não desistiu, não se intimidou com os assobios da praxe, tentou, tornou  atentar e por fim lá conseguiu um golo, um golão, melhor dizendo, daqueles que só por si vale o preço do bilhete - para tranquilidade dos meus amigos: sim, vi o golo, só saí do estádio depois. 
Foi uma vitória indiscutível, alicerçada numa superioridade total, com uma primeira-parte excelente, uma segunda não tão boa, talvez explicada pelo desgaste, natural, depois do jogo de terça-feira, mas principalmente porque o golo da tranquilidade tardou.

No regresso aos jogos do campeonato, Nuno Espírito Santo(NES), apesar do que tinha acontecido em Brugges - foi quando a equipa passou para o 4x3x3 que as coisas melhoraram e o F.C.Porto deu a volta ao resultado -, manteve a mesma fórmula que tão bem tinha resultado na Madeira, mantendo Casillas, Layún, Felipe, Marcano e Alex Telles - uma defesa que está mais sólida, mais entrosada, bem melhor que na época passada -, Danilo, Herrera - posiciona-se bem, dá linhas de passe, toca e vai buscar... lamentavelmente falha muitos passes... -, Óliver - bem NES ao retirá-lo quando já tinha baixado intensidade, concentração e  levantado o pé várias vezes -, no lugar de Otávio jogou Corona e na frente a dupla André Silva e Diogo Jota - hoje Jota fez duas assistências para André facturar, mas esteve perdulário e hesitante - e os Dragões arrancaram para 45 minutos muito bons. Entrando forte, pressionante, dinâmico e com ritmo alto, a que juntava um futebol de qualidade muito razoável, o conjunto hoje de azul e branco, encostou o Arouca lá atrás, ainda não tinham passado 10 minutos já tinha criado e desperdiçado duas claras oportunidades de golo. Não marcou, mas não se perturbou, continuou dominador e muito superior - a equipa de Lito Vidigal nunca incomodou Casillas - podia e merecia, porque teve chances para isso, ter chegado ao descanso com mais que o golo solitário do seu jovem avançado, conseguido ao minuto 43.
Resumindo: apenas faltou mais eficácia, sem qualquer favor, a equipa de NES justificava pelo menos mais dois golos.

A segunda-parte, embora sempre com o F.C.Porto melhor e sem o Arouca chatear muito, não foi tão boa como a primeira. A equipa perdeu frescura, clarividência e discernimento, a qualidade baixou, porque faltou mais critério na hora de definir, particularmente no último terço do campo. Com a vantagem a manter-se na diferença mínima, sempre perigosa, porque sem ter feito nada de relevante, o Arouca, podia fazer um golo num lance fortuito em que o futebol é fértil, aos 65 minutos, NES mexeu, retirou Corona e Óliver fez entrar Brahimi e Rúben Neves. Não se pode dizer que as coisas melhoraram muito com as substituições, a toada mantinha, mais próximo o F.C.Porto do segundo que o adversário do empate, mas foi apenas aos 78 que a vitória ficou garantida com o segundo golo, novamente por André Silva, mais uma vez assistido por Diogo Jota. Estava feito, o vencedor encontrado, mas para que o público do Dragão saísse ainda mais satisfeito, Brahimi caprichou e colocou a cereja no cimo do bolo.

O caminho faz-se caminhando, as vitórias cimentam a confiança, trazem tranquilidade e serenidade.
A quarta já está, pensemos na quinta.

Será que amanhã as capas dos jornais vão destacar o Dragão como novo líder do campeonato? OK, sei que é à condição, mas se fazem com os outros...

O Sporting empatou em casa com o Tondela e marcou ao minuto 90+6. 6 minutos é muito tempo, mas ouvi numa rádio nacional que foi pouco, deviam ter sido 90+7,5. Que Deus lhes perdoe...


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