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sábado, 29 de outubro de 2016


Nota de abertura:
Hoje e a oito dias de receber o Benfica, F.C.Porto falhou quando não podia falhar e tem muitas, mesmo muitas, culpas no cartório. Ponto. Mas João Pinheiro, o benfiquista de Famalicão, mostrou à saciedade o que é a arbitragem portuguesa neste momento. Enquanto os nossos rivais em jogos deste género têm 6 e até mais minutos de desconto, este artista, mais um internacional de pacotilha à medida e ao sabor de interesses bem conhecidos, deu 4; transformou um penalty sobre Otávio em cartão amarelo ao jogador do F.C.Porto; no final, Rúben Neves foi derrubado à entrada da área e em zona frontal e nada. Isto, para além de e por variadíssimas vezes, faltas contra o Vitória nunca foram assinaladas e contra o F.C.Porto foram sempre, mesmo algumas que não existiram. Mas falar de vouchers? Que é isso? Atacar e lutar desde o início contra este andor que já se vai formando? Que é isso? A marca não pode ser tocada. Assim não vale a pena; assim, fica difícil manter a chama, dar ânimo e entusiasmo às tropas.

Depois da vitória do Benfica frente ao Paços de Ferreira e do empate do Sporting na Choupana, para os interesses do F.C.Porto qualquer resultado que não fosse uma vitória no Bonfim, seria péssimo. Primeiro: porque manter a distância para o líder a uma semana de o receber e ter possibilidades de lhe suceder na liderança era importante. Segundo: porque deixar os viscondes a 4 pontos, depois de já ter visitado Alvalade, seria ouro sobre azul. Com este panorama pela frente, era preciso um bom Porto em Setúbal, um Porto de mangas arregaçadas, determinado, convicto, capaz de colocar sobre a relva a sua maior valia colectiva e individual. Esse Porto só apareceu a espaços e quando apareceu foi incapaz de marcar um único golo, numa falta de eficácia que não se pode admitir, num momento tão importante como era este.

Nuno Espírito Santo (NES) manteve-se fiel ao seu esquema e àqueles que parecem fazer parte da sua equipa tipo - Casillas, Layún, Felipe, Marcano e Alex Telles, Danilo, Herrera (Corona aos 63), Óliver( Rúben Neves aos 73) e Otávio, André Silva e Diogo Jota(Brahimi aos 73) - e o F.C.Porto teve uma entrada em jogo que não foi a melhor. Pouco intenso e sem dinâmica, confuso, com meio-campo incapaz de pegar no jogo e um ataque praticamente inexistente, os Dragões só a partir dos 25 minutos começaram a dar um ar da sua graça. Foi após um contra-ataque exemplar conduzido por Diogo Jota e que Óliver desperdiçou incrivelmente, completamente sozinho na cara de Bruno Varela, que a equipa da Invicta despertou, daí até ao intervalo esteve claramente por cima, sem ter muitas oportunidades, criou as suficientes para merecer ir para as cabines em vantagem. Não foi, muito por culpa própria, faltou contundência no último terço e eficácia na finalização. O Vitória praticamente só defendeu, não conseguiu um único lance de perigo, mas atingiu o seu principal objectivo, manter a sua baliza inviolável.

Na segunda-parte, com o marcador em branco, esperava-se uma entrada forte do F.C.Porto e é verdade que a equipa de NES entrou bem. O conjunto portista, hoje de preto, encostou o Vitória lá atrás, criou oportunidades, nos primeiros 10 minutos esteve muito bem, exceptuando a finalização. Depois e até final do jogo, foi perdendo clarividência, passou a jogar sobre brasas, mais com o coração que com a cabeça, raramente encontrou as melhores soluções para chegar ao golo, as substituições não trouxeram quase nada de novo. E assim, mesmo dominando e atacando muito, golos, nem vê-los. E lá se foram, de forma inglória, mais dois pontos, numa altura que não podia acontecer.

Notas finais:
Os únicos que têm sido constantes e nunca falham, são os adeptos do F.C.Porto que mais uma vez deram muito e receberam tão pouco.

Se num jogo em que uma equipa só defende e era preciso meter bolas na área, Deproite não joga, vai jogar quando? É incompreensível e inexplicável. Melhor, devia ser explicado e sem desenho.

Será que depois do que se passou no Bonfim, o líder vai dizer alguma coisa? Ultimamente, parece sina, quando começa a falar muito... vem aí mau tempo!

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