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quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Um bom exemplo de uma certa ética que passa ao lado do SJ

O Sindicato dos Jornalistas que nunca toma posição contra o jornalismo mais rasca, rasteiro, sem ética e sem deontologia que se pratica diariamente neste país, veio agora reagir contra as declarações do presidente do F.C.Porto sobre o comportamento de uma jornalista da Lusa e um jornalista da TSF, no final do último jogo frente ao Chaves. É mais uma reacção corporativa, patética e ridícula, na mesma linha de outras tomadas no passado e que já mereceram posts, como por exemplo, aqui.
A este propósito, o director de informação do F.C.Porto, tomou posição. Ver aqui
 
E de repente, imagina-se porquê, a condescendência, a comiseração, o coitados, quem os viu e quem os vê; vão ter de lutar muito pelo terceiro lugar, acabou e o Joseph Goebbels vermelho lá teve de reunir paineleiros, colunistas, comentadores, a todos aqueles que têm acesso aos orgãos de comunicação social - ainda hoje ouvi António Figueiredo, do escabroso Estorilgate(*) a criticar o F.C.Porto e o seu presidente - e dar ordens para que as cassetes voltem em força e aí a do apito tem prioridade. Os goberns, guerras, chouriços e afins, sempre muito bem mandados e de discurso afinado, já não tiram o apito da boca. É bom sinal...

(*) - Estorilgate:
O director-executivo da Liga que autorizou a passagem do jogo do Estoril para o estádio do Algarve foi Cunha Leal, ex-dirigente e responsável pelo futebol do Benfica.
Na altura o responsável pelo futebol do Estoril era António Figueiredo, também ex-dirigente e responsável pelo futebol do Benfica.
O accionista maioritário da SAD estorilista era José Veiga que em simultâneo era o homem forte do clube do regime para o futebol.
Durante a semana elementos ligados ao Benfica, com o famoso primo Fernando - o tal que foi visto a agredir o empresário de Moreto no aeroporto, perante a passividade da polícia -, à cabeça, foram ao Estoril e fizeram as maiores pressões e ameaças a jogadores do Estoril, facto denunciado por elementos da equipa técnica do clube da Linha.
Um jogador do Estoril, já com cartão amarelo, fez outra falta e foi expulso, ainda não tinham passados vinte minutos do jogo
O árbitro, Élio Santos, para além de estar na pré-reforma e ser um conhecido adepto do Benfica, esqueceu-se das botas e arbitrou com umas botas emprestadas pelo Benfica.
O Estoril - Benfica disputado no Algarve jogo foi muito importante, decisivo até, para a atribuição do título.

O Estorilgate foi na época 2004/2005, onde só em sumaríssimos, alguns profissionais do F.C.Porto cumpriram mais de uma dúzia de jogos. Benni McCarthy, um dos melhores avançados dos Dragões e melhor marcador da temporada anterior, só à sua conta, cumpriu 9 jogos, repito, 9 jogos. Na Comissão Disciplinar da Liga dessa altura, fazia parte o Dr. Juíz Pedro Mourão, que podemos ver em amena cavaqueira, na tribuna do estádio da Luz, ao lado de Vieira e Joe Berardo.

Esse campeonato ganho pelo Benfica de Giovanni Trapattoni, uma equipa vulgaríssima, foi o maior escândalo do futebol português dos últimos 30 anos. Se há clube em Portugal que não tem moral para atirar pedras a ninguém, é o clube do regime. Se há um dirigente ou ex-dirigente que tem um telhado de vidro que não resiste a uma casca de tremoço, é António Figueiredo e portanto devia estar calado.

  

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