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sábado, 7 de janeiro de 2017


E como sub-título poderei acrescentar que se havia dúvidas, hoje elas ficaram dissipadas: os problemas do F.C.Porto não se resumem aos erros dos árbitros. E quem não vir isto, não vê nada. Um ataque que não marca um golo a ninguém, de pólvora seca, faz com que qualquer equipazinha nos tire pontos. O Paços jogou desfalcado e nem assim conseguimos marcar um único golo. Depois vem o treinador com o discurso repetido, faltou eficácia, temos de continuar a trabalhar. Já uma vez disse, que tal em vez de trabalhar mais, trabalhar melhor? Não saímos destes altos e baixos, deste carrossel de desilusões, mas como temos sido prejudicados, isso tem disfarçado muita incapacidade e muita incompetência de dirigentes - quando entrava pelos olhos dentro que precisávamos de um avançado acima da média e esse jogador devia ser a nossa prioridade e para quem devíamos canalizar todos os nossos esforços, contratamos defesas e apareceu Depoitre que agora é preterido em relação a um jovem que ainda tem idade de júnior -, treinador e jogadores. Como o líder ganhou e o F.C.Porto cedeu mais dois pontos... já estamos a seis.

Entrando com Casillas, Maxi, Felipe, Marcano e Alex Telles, Rúben Neves, Herrera e Óliver - saiu para a entrada de João Carlos Teixeira ao minuto 78 e não percebi a substituição -, Corona - saiu para a entrada de Varela ao minuto 86. Não seria melhor meter Depoitre para em desespero, fazer o chuveirinho final? - André Silva e Diogo Jota - entrou Rui Pedro para o seu lugar ao minuto 66. Milagres não acontecem sempre, não se pode pedir a um jovem aquilo que ele ainda não pode dar -, o F.C.Porto fez uma primeira-parte, razoável, teve períodos de qualidade, o Paços não existiu, pode dizer-se sem cometer nenhum crime de portismo exacerbado, que quase só deu Porto nos 45 minutos iniciais. Atacando bem pelas laterais, o conjunto de NES teve um domínio total, mais remates, mais cantos, várias e claras oportunidades, mas e já está a tornar-se rotineiro, nem um único golo. Inacreditável a forma como Diogo Jota, por duas ou três vezes, André Silva e Óliver falharam golos cantados. E assim, também mais uma vez, quando se exibiram melhor, os Dragões não foram como mereciam e deviam ter ido, para as cabines em vantagem no marcador, com tudo o que isso significa em confiança e tranquilidade.

A segunda-parte do F.C.Porto foi pior, também não é uma novidade, mesmo dominando - Casillas não fez uma defesa - faltou a dinâmica e qualidade que houve em alguns momentos da primeira e com o tempo a passar faltou clarividência, contundência e mais uma vez, eficácia para aproveitar algumas chances que André Silva, Rúben Neves e Rui Pedro tiveram e desperdiçaram. E assim, pela terceira vez o F.C.Porto não consegue ganhar um jogo, em que era claramente favorito. Desta vez, o árbitro não serve de pretexto, Artur Soares Dias cometeu erros - pareceu-me que ficaram por marcar dois penalties, um para cada lado, na primeira-parte, por mão na bola -, mas não influenciou o resultado.

Notas finais:
NES dispensou três jogadores, Evandro, Sérgio Oliveira e Adrián López. Esperemos o que vai acontecer nos próximos dias. Porque se não vier ninguém que venha para somar e seja melhor do que os que saíram, então não percebo, há qualquer coisa que me escapa.

Não saímos desta triste sina, hoje mais uma vez um aprendiz de treinador colocou-se em bicos dos pés à custa do F.C.Porto. Incomoda-me, mexe comigo e sinto-me mal ao ver a facilidade como qualquer badameco fala depois dos jogos frente ao F.C.Porto, deturpando o que foi o jogo. Mas tenho de começar a ter juízo... 

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