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terça-feira, 30 de maio de 2017


Sinceramente, neste momento mais que falar queria ouvir. Porque falar de uma promiscuidade que chega a ser obscena entre a política representada ao mais alto nível e o clube do regime, já falei muitas vezes, faz muito tempo que concluí: a promiscuidade é azul. Sim, só pode ser esta a conclusão depois de ver e comparar as reacções de agora com o que acontecia no passado, quando se tratava do F.C.Porto, mesmo que nunca fosse nada parecido com aquilo que vemos agora.

Também falar de Rui Santos, essa ratazana que só sobrevive porque sistematicamente tem comportamentos do mais primeiro anti-portismo, é mais do mesmo. Meus amigos, ele sempre foi assim, já era desonesto, um escroque da pior espécie quando era jornalista do panfleto da queimada. Portanto, nada que venha daquele verme pode surpreender, a surpresa é alguém achar que ele pode ser reciclável, utilizar as classificações virtuais daquele vómito quando dá jeito e com isso dar-lhe protagonismo. Já devíamos ter ido para cima dele com tudo há muito, destratando-o de forma que a coisa fosse de tal ordem que obrigasse as entidades a reagir.

O mesmo direi da rádio e da televisão pública, onde a ética deixa muito a desejar, há um filho e os outros são todos enteados, onde as faltas de respeito ao F.C.Porto são constantes, como ainda se viu há algumas semanas na RTP quando de uma peça sobre a Operação Jogo Limpo. Na Antena 1, Pedro Cid ouvir Carlos Janela, rei das cartilhas, sobre a gestão de activos do F.CPorto e Benfica, é o cúmulo da desfaçatez, mas só pode surpreender quem anda desatento. Ele já fez pior.

Idem sobre o A Bola, aqui tratada por lixeira, pasquim ou panfleto da queimada, onde se faz jornalismo sectário, faccioso, desonesto, sempre ao serviço do Benfica e contra todos aqueles que atrapalhem os superiores interesses do clube do regime. Aliás, sobre este panfleto, hoje, como podem ver no artigo de Miguel Sousa Tavares, com centenas de fotografias em arquivo de Pinto da Costa sozinho, tinham de escolher uma em que o líder do F.C.Porto aparece com a companheira. Também aqui, nada de surpreendente. O que me surpreendeu e deixou à beira de um ataque de nervos, foi o convite ao Pastel de Belém que tem o nome por baixo da palavra director no cabeçalho do panfleto, para estar presente na nossa Gala dos Dragões de Ouro.

Podia continuar, falar de outros Orgãos de Comunicação Social, mas como salvo raríssimas excepções, o padrão é o mesmo, não vale a pena e assim:
Ficamos muito tempo quietos e calados, eles que sempre foram assim, ultimamente, aproveitando a onda negativa para fazer pior, pisar e humilhar o F.C.Porto. Como vamos mudar isto? Vai ser muito difícil, mas é possível. Primeiro, temos de reagir, mas reagir ao mais alto nível e não apenas com umas frases aqui e outras ali. Não, se o Presidente da República fala com toda a gente, temos de falar com ele e dizer que somos uma Instituição Centenária que presta grande serviços ao desporto português e a Portugal, exigimos respeito. Idem com o Governo, em particular sobre a forma como o F.C.Porto é (des)tratado na rádio e televisão pública.
Segundo, temos de ganhar. O que vamos fazer para ganhar? Pois, é sobre isso que gostaria de ouvir o presidente do F.C.Porto. Que temos de estar unidos, já sabemos, embora unidade não deva ser confundido com unicidade. Que os bons portistas vêem-se nas horas más, também sabemos, mas há coisas que era bom que nos explicassem. Porque chegamos aqui, até já dispenso, mas qual é a estratégia para sair daqui, desportiva e financeiramente, gostava de saber pelo boca do máximo responsável pelo clube /SAD.

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