domingo, 30 de julho de 2017
Mais logo, como acontece sempre que é possível, lá estarei no meu lugar anual - por falar nisso, estão a vender-se melhor do que na época passada e isso é um bom sinal. Mesmo após quatro anos de seca, os portistas não desanimam, confiam, acreditam e estão a gostar do que têm visto. E também há mais poder de compra... já agora -, para assistir ao ritual da apresentação da equipa. No época anterior fomos 46.110, nesta, os números não devem andar longe...
Na apresentação deixou de haver aquele frenesim do passado, quando íamos da espera de surpresas de última hora, a contar com Paulo Sousa e saiu um Chippo, por exemplo, mas há outros encantos, desde logo o regresso a um lugar onde passamos muito do tempo, o reencontro com os amigos, mais uma oportunidade para ver como se apresenta a equipa, etc. É o primeiro de muitos dias em que caminharemos para o nosso local de culto. E rever o Dragão, com todo o encanto de um dos estádios mais bonitos do Mundo, é sempre um enorme prazer.
O adversário é um Corunha de boas memórias, mesmo que o actual Desportivo da Corunha não tenha nada a ver com aquele que foi campeão espanhol ou aquele que caiu ao pés do F.C.Porto numa meia-final da Champions. Mas é um clube a sair de uma grave crise, com uma equipa a recuperar o tempo perdido e habituada a defrontar grandes equipas no campeonato do país vizinho. Se o Desportivo não tivesse uma equipa com alguma qualidade, não fosse competitiva, não sobreviveria numa das melhores Ligas do Mundo, onde o investimento é enorme.
Portanto, estão reunidas as condições para, dentro dos condicionalismos próprios de um jogo particular, assistirmos a um bom espectáculo de futebol.