segunda-feira, 25 de setembro de 2017
O Mónaco, por razões que nem preciso de apontar, é um clube que nos traz grandes e gratas recordações. E aquilo que apetece dizer em primeiro lugar, é: que após o jogo de amanhã continuemos a olhar para o clube do Principado com a mesma simpatia. Mas se esse desejo é legítimo, todos temos a consciência que os tempos são outros, se na grandiosa noite de Gelsenkirchen, o F.C.Porto era favorito e confirmou esse favoritismo, agora já não é bem assim, o favoritismo está no lado de lá. Este Mónaco, superiormente orientado por Leonardo Jardim e campeão de França, apesar de ter perdido alguns jogadores de grande qualidade e que renderam aos cofres monegascos várias centenas de milhões de euros, continua a ter uma grande equipa, grandes jogadores e um colectivo muito forte. É um jogo de exigência máxima, vai ser um verdadeiro teste de fogo para a equipa de Sérgio Conceição. Um jogo que vai dizer muito sobre as capacidades do F.C.Porto para conseguir atingir, pelo menos, os objectivos mínimos na Champions League - chegar aos oitavos-de-final.

Sendo a equipa de Leonardo Jardim muito forte colectivamente e com alguns jogadores que podem fazer a diferença, um cuidado especial para com Falcao. Depois de algumas épocas que não correram bem, o colombiano recuperou a alegria, voltou a ser o mesmo goleador de créditos firmados de outrora e se com os pés já faz estragos, no jogo aéreo é um perigo - é capaz de meter a cabeça nas situações mais incríveis e fazer golos impossíveis.
Convocados:
Guarda-redes: Casillas e José Sá;
Defesas: Ricardo, Maxi Pereira, Felipe, Marcano, Reyes, Alex Telles e Layún;
Médios: Danilo, Óliver, Herrera, Sérgio Oliveira, Otávio;
Avançados: Brahimi, Corona, Hernâni, Marega, Aboubakar e Soares.
A minha equipa:
Casillas, Ricardo, Felipe, Marcano e Alex Telles, Danilo, Óliver e Herrera, Marega, Aboubakar e Brahimi.
Uma frase da conferência de antevisão de Sérgio Conceição que me merece destaque:
«As melhores equipas do mundo têm jogos menos conseguidos e é normal que uma derrota aconteça. Obviamente que não se pode, por causa disso, colocar em causa toda a história deste grande clube que é o FC Porto. E fica aqui a promessa de que amanhã vamos demonstrar essa grandeza.»
E outra de Hector Miguel Herrera:
«Vai ser um jogo complicado. Sabemos que não entrámos bem com a derrota na primeira partida, mas este é já outro jogo, no qual vamos entrar com ambição e com a vontade de levar os três pontos para casa.»
Uma frase da conferência de antevisão de Sérgio Conceição que me merece destaque:
«As melhores equipas do mundo têm jogos menos conseguidos e é normal que uma derrota aconteça. Obviamente que não se pode, por causa disso, colocar em causa toda a história deste grande clube que é o FC Porto. E fica aqui a promessa de que amanhã vamos demonstrar essa grandeza.»
E outra de Hector Miguel Herrera:
«Vai ser um jogo complicado. Sabemos que não entrámos bem com a derrota na primeira partida, mas este é já outro jogo, no qual vamos entrar com ambição e com a vontade de levar os três pontos para casa.»
Notas finais:
Por mais que nós queiramos ser recatados, tolerantes, levados a acreditar na bondade de certas decisões, logo acontecem coisas levadas da breca e que nos deixam com a nítida sensação que nem todo o espírito cristão seremos capazes de aceitar que alguns acontecimentos que acontecem nos estádios portugueses são apenas coincidências. A razão é apenas uma: são coincidências que vão sempre num determinado sentido. Alguém tem de explicar aquilo que se passou ontem em Guimarães, no Vitória - Marítimo - expulsão do jogador vitoriano Jubal e do jogador dos insulares Zainedine, com vermelho directo, por troca de palavras entre os dois e que não envolveram ninguém da equipa de arbitragem - à luz do que aconteceu, por exemplo, no final do Benfica - Braga, jogo para a Taça da Liga, entre Samaris e Paulinho. São critérios manifestamente desiguais e sempre em benefício de um clube, que criam um clima de suspeição e levam as pessoas a falar. Ora, enquanto isto não terminar, só pode querer silêncio e recato, quem tem sido constantemente beneficiado.
Há sempre uma Feira do Fumeiro rasca e de qualidade duvidosa, pronta para promover o "Chouriço" que quer ser "Salpicão".
Deve ser tudo em nome da paz, tranquilidade e harmonia e contra o discurso do ódio, no futebol português.
PS - Enquanto portista ando há décadas a pensar que a música mais bonita do mundo do futebol, é o Hino do F.C.Porto. Mas hoje através do Dragões Diário fiquei a saber que não é bem assim, a música mais bonita do mundo do futebol, é o hino da Champions League.
Depois como posso criticar a isenção, equilíbrio e seriedade destes artistas que em dia de Mónaco - F.C.Porto dão destaque de capa ao plano anti-barça?