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terça-feira, 31 de outubro de 2017


Penso que já ninguém tem dúvidas sobre a qualidade colectiva e individual do RB Leipzig. Por isso também ninguém duvidará que só um grande Porto, um Porto Vintage pode parar e derrotar o vice-campeão alemão. Num jogo que uma vitória significará um grande passo em frente rumo aos oitavos-de-final; um empate, um atrás; uma derrota, dois, com a agravante de até a continuidade na europa do futebol poder ficar em risco; o jogo de amanhã é um daqueles que vai exigir um Porto ao mais alto nível. Um Porto muito concentrado - à primeira desatenção os alemães aproveitam -, organizado e equilibrado - tendo espaços eles exploram-nos muito bem -, atento aos jogadores que fazem a máquina girar - Keita e Forsberg, particularmente - e preparado para ritmos altos - na Alemanha eles pareciam que iam de mota e nós a pé. Se fizermos isso e formos coesos a defender, unidos e solidários sem bola, com ela, rápidos a explorar algumas debilidades defensivas que o RB Leipzig mostrou ter, formos eficazes na hora de finalizar, podemos vencer.
Sendo o RB Leipzig uma equipa com muito pouca experiência nos jogos das competições europeias e por isso, perde alguma força e capacidade nos jogos fora de casa, um Dragão cheio e vibrante no apoio ao F.C.Porto, pode ter um papel determinante no desenrolar do jogo e ajudar a inclinar o resultado para as cores azuis e brancas.
Vamos a eles, cantando e gritando durante os 90 minutos, mas tendo presente a forma respeitosa como o F.C.Porto  - e os seus adeptos -, foi recebido em Leipzig.

A minha equipa:
José Sá, Ricardo Pereira, Felipe, Marcano e Alex Telles, Danilo, Herrera e Óliver, Marega, Aboubakar e Brahimi.


A suspensão de Danilo, por Adriano Freire.

«O nosso Danilo Pereira vai cumprir na próxima jornada, 11ª, um jogo de suspensão por ter atingido o limite de 5 amarelos. Numa equipa que joga mais vezes no meio campo do adversário e que, até agora, teve sempre mais posse de bola em todos os jogos disputados na Liga, é estranho o numero de cartões acumulados em comparação com o campeão em título. Esqueçam as branqueadas agressões de Eliseu (Braga, Chaves e Belenenses), Pizzi (Rio Ave), Jonas (Maritimo)..., e foquem-se nos números até aqui registados e comparem com os jogos já disputados por ambos na Champions League. Sendo que na principal competição de clubes a nível mundial, o FC Porto jogou duas vezes na condição de visitante, enquanto o "mais maior grande" clube da história do futebol jogou duas vezes na condição de visitado. 
Na Liga NOS os árbitros assinalaram 154 faltas cometidas pelos jogadores de Sérgio Conceição, tendo admoestado com o cartão amarelo por 24 vezes os dragões; já aos outros foram assinaladas 171 faltas e 14 amarelos. Ou seja, em Portugal os dragões precisam apenas de 6,41 faltas para verem o cartão amarelo; os outros precisam quase do dobro!!!!, um amarelo por cada 12,21 faltas cometidas. 
Na Liga dos Campeões, os jogadores de azul e branco cometeram 45 faltas a que corresponderam 8 amarelos, um amarelo por cada 5,62 faltas, uma média muito próxima da registada na Liga Nos (6,41). Já os outros cometeram 25 faltas em 3 jogos de Champions, a que corresponderam 5 amarelos e 2 expulsões, numa média de 3,57 faltas cometidas por cartão recebido, com a agravante de os árbitros estrangeiros em apenas 3 jogos terem a "lata" de expulsar dois jogadores. 3,57 faltas por cartão, muito longe da média registada na Liga Nos que é de 12,21!!! 
Será dos "padres"????? Não, aqui eles entram em campo de "ferrari" e batem nos adversários com flores!!!! 
PS: foram os cartilheiros que falaram que a equipa do FC Porto ficaria desfalcada por atingir o limite de cartões muito brevemente. Tinham razão.»

Meninos de coro

«O Ministério Público requereu o julgamento, em tribunal coletivo, de 22 arguidos, pela prática de crimes de homicídio qualificado, na forma consumada, de homicídio qualificado, na forma tentada, de participação em rixa, de dano com violência e de omissão de auxílio.
No essencial está indiciado que, durante a madrugada, nas imediações do Estádio de José de Alvalade e a Rua Padre Cruz, um grupo de adeptos benfiquistas confrontou-se com um grupo de adeptos sportinguistas. Durante os confrontos e perseguições desencadeadas, um dos arguidos, adepto de um clube, embateu com o seu veículo e passou por cima do corpo da vítima, adepto de outro clube, provocando-lhe lesões que foram causa direta e necessária da sua morte, tendo abandonado o local sem lhe prestar qualquer auxílio.
O arguido encontra-se sujeito, ininterruptamente, desde 29.04.2017, à medida de coação de Prisão Preventiva.
O inquérito foi dirigido pelo MP na 11ª secção do DIAP de Lisboa, com a coadjuvação da PJ.»

O que passou-se? A forma como alguma comunicação social passa ao lado do escândalo dos e-mails, omitindo, branqueando, fazendo de conta que não se passa nada de grave, se compararmos com a agressividade e a coragem freteira e recadeira com que abordaram no passado outros problemas do futebol português, mostra bem o tipo de homitos que circulam pelas redacções de rádios, televisões e jornais deste país.
- Acorda Nando, não sejas cobarde ou vais ficar do lado errado da história! 

PS - Sabem todos os que frequentam o tasco que para mim, independentemente de quem morreu, o minuto de silêncio deve ser sempre respeitado, em silêncio, as palmas são uma modernice que me mete muita confusão. Pior, se no minuto de silêncio houver faltas de respeito. 
Vem isto a propósito de F.C.Porto ter sido censurado pelo Conselho de Disciplina, porque recorreu de um castigo relativo à violação de um minuto de silêncio quando do jogo em Alvalade frente ao Sporting - aqui.
Independentemente dos juízos de valor que cada um possa fazer sobre o assunto, não posso de deixar de referir que o CD, quando de trata do F.C.Porto, é sempre muito activo, tudo serve para castigar. Já quando se trata do clube do regime, como aconteceu, em várias ocasiões, já não é assim...

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