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quinta-feira, 26 de outubro de 2017


Porque o Adriano Freire é um Dragão, porque me revejo na reflexão que faz, com a devida autorização resolvi colocar em post a sua visão sobre a Gala de ontem à noite.

«Sobre os Dragões d'Ouro 
Vi, através da tv, a Gala Dragões d'Ouro 2017. Gostei de algumas coisas, outras nem por isso. Para mim, provavelmente para vocês também, alcançar a honra de receber aquela estatueta é a realização pessoal. Muitos dos que já a receberam não têm o mesmo sentimento que eu, que nós. Só nós sabemos o verdadeiro significado das palavras de Francisco J. Marques, ontem quando subiu ao palco. 

Gostei muito de ver o João Pinto Costa. Gostei muito de ver a Joana Marques. Gostei muito de ver os Azeitonas. Gostei muito de ver os Mundo Segundo. Gostei muito de ver na plateia o Miguel Guedes e o Pedro Marques Lopes. Gosto muito sempre que o Clube sabe acolher e promover aqueles que nas suas mais variadas profissões, e num país onde o bafiento nacional-benfiquismo dita leis, se posicionam na primeira linha na defesa do Futebol Clube do Porto. Ajudam a promover com grande afeto e paixão sem limites a marca Futebol Clube do Porto. Imagino os prejuízos financeiros que essa forma de estar na vida lhes deve provocar neste canto centralista. Mas o vosso talento supera as invejas. Bem hajam. 

Se gosto de ver o Clube a tratar bem os Nossos, fico revoltado quando o pode fazer e não o faz. Ontem, durante a Gala seria preferível escutar a guitarra do João Dias a tocar o hino do que aquele grupo que, por muito talento que tenham, cantou o hino como poderiam cantar outra música qualquer - faltou sentimento!!! O jovem João Dias será de certeza um nome de referência na música portuguesa, mas vai sofrer muitas desilusões e enfrentará sempre mais obstáculos que outro qualquer - resolveu dar-se a conhecer envergando a camisola com o brasão abençoado e tocando melodias afetas ao Futebol Clube do Porto. O Clube sabe disto, mas esqueceu-se de poder ajudar o João. Da mesma forma, e aproveitando esta chamada de atenção, é inconcebível que o vídeo sobre o novo autocarro da equipa de futebol não tenha imagens da produção da decoração exterior, nem façam referência ao autor da bonita obra, o Bruno Sousa. Reparem que até a empresa construtora do autocarro "taga" o Bruno Sousa nas suas publicações. O Futebol Clube do Porto nem isso faz. O autocarro não foi decorado por um gajo qualquer que venceu um concurso público para o efeito. O autocarro foi decorado com a paixão de um dos Nossos. Nós sabemos o que aquilo representa. Nós sabemos o prazer que dá fazer uma coisa daquelas. Espero ao menos que tenham convidado o Bruno a assistir à Gala porque na apresentação pública do autocarro não me lembro de o ver. Pode ter sido distração minha. 
Todos os anos, sempre que há a Gala, os meus filhos questionam-me porque motivo não podem assistir ao vivo. Quando eram mais miúdos convenceram-se que era eu que não comprava bilhetes, e durante uma semana andavam sisudos. Hoje, já percebem que afinal não era por má vontade minha. 

Ontem, voltaram à carga. Repararam que as bancadas do Dragão Caixa tinham mais de 500 lugares vazios que poderiam ser ocupados por sócios anónimos. Sugeriram até que poderiam premiar alguns sócios de lugar anual; sócios que vão ver os jogos todos; sócios que..., bem, foi uma lista infindável de argumentos como se fosse eu o chefe de sala. Se assim fosse, o Serpa não teria passado do parque de estacionamento. Pode ser um disparate a ideia dos meus filhos, mas sempre dava outro colorido à sala e as pontuais e cirúrgicas "bocas" da Joana em direção à vermelhada teriam recolhido mais sorrisos e mais palmas. Até porque o trabalho da Joana merecia isso. Fica a ideia dos meus filhos, que hoje mesmo ficaram de enviar carta ao Presidente com a sugestão. Poderia e deveria referir outras coisas, mas já estou a abusar da Vossa paciência. 
BIBA o PORTO CARAGO!!!»

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