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terça-feira, 19 de dezembro de 2017


Novamente o último dos três candidatos a entrar em acção e já conhecedor das vitórias dos seus rivais, o F.C.Porto sabia que só uma vitória lhe permitia continuar na liderança do campeonato. O conjunto de Sérgio Conceição não tremeu, fez um jogo muito razoável, venceu com mérito indiscutível, apenas pecou na hora da finalização. Faltaram golos que materializassem a superioridade clara dos Dragões, perante um Marítimo que mesmo com 11, apenas queria um pontinho, raramente incomodou José Sá.

Sob o apito de Manuel Mota, o F.C.Porto entrou com José Sá, Maxi (depois Corona aos 65 minutos), Reyes, Marcano e Alex Telles, Danilo e Herrera, Ricardo, Marega, Aboubakar (Soares aos 72) e Brahimi (André André aos 83), para um jogo que se antevia e difícil. Só foi, porque o terceiro golo já surgiu tarde, mesmo com os insulares apenas preocupados em defender, se o golo da tranquilidade tem surgido mais cedo, não estarei a especular se disser que podia ter sido mais uma goleada.

Após 10 minutos incaracterísticos, o F.C.Porto assentou, passou a jogar bem, a dominar, como corolário dessa superioridade marcou por Diego Reyes, após canto de Alex Telles, colocou justiça no marcador. Mas o futebol é fértil em surpresas e o Marítimo que apenas estava preocupado em defender e entrou com três centrais, na primeira vez que desceu a área dos azuis e brancos, beneficiou de um conjunto de erros da defesa e meio-campo da equipa de Sérgio Conceição e claramente contra a corrente do jogo, empatou. Reagiu bem o F.C.Porto, continuou a atacar, a criar perigo, os madeirenses só defendiam, recorriam à falta para travar o domínio dos Dragões. Gamboa, que já tinha amarelo, fez falta para vermelho directo, Manuel Mota ficou-se pelo amarelo, mas como era o segundo... discutir a justiça desta expulsão é ridículo, só serve para agitar e criar confusão. Com menos um a equipa de Daniel Ramos ainda se fechou mais, embora nem sempre optando pelas melhores soluções no último terço do campo, o F.C.Porto era nitidamente superior, atacava e criava perigo, foi com toda a justiça que já nos descontos, Marega, com um excelente remate cruzado, colocou novamente os Dragões na frente do marcador.
Resumindo, tirando os primeiros 10 minutos, depois só deu Porto, ao intervalo a vantagem da equipa de Sérgio Conceição era justíssima, mas pecava por escassa, merecia pelo menos mais um golo.

Na segunda-parte, em vantagem no marcador e com um jogador a mais, o F.C.Porto dominou claramente, mas encontrou um Marítimo todo recolhido no seu meio-campo, dificultando assim a tarefa do conjunto de Sérgio Conceição. Os Dragões tentaram pela direita, pela esquerda, circularam, mas faltou clarividência, encontrar as melhores soluções para desmontar aquela muralha defensiva, rematar de fora - uma pecha que persiste -, fazer o terceiro mais cedo. Quando o golo da tranquilidade surgiu, novamente por o melhor em campo, Moussa Marega, já faltava pouco mais de 10 minutos para acabar, não deu para mais golos, golos que a superioridade e domínio do F.C.Porto, justificavam.
Mas o objectivo estava cumprido e bem cumprido, os Dragões chegam ao Natal e Ano Novo na liderança do campeonato, só não estão isolados pelas razões que são conhecidas, algumas arbitragens, chamemos-lhe, infelizes.

Nota final:
Absolutamente lamentáveis as declarações do treinador do Marítimo no final do jogo. Não sei que jogo é que ele viu. Tirando os primeiros 10 minutos em que o jogo esteve embrulhado, depois só deu Porto, o Marítimo fez um golo na primeira que chegou à baliza, numa oferta da defesa portista, não criou mais nenhum lance de perigo, durante o resto do jogo, pode dar-se por feliz por perder por resultado tão escasso e ainda se veio queixar, porquê? Há alguma dúvida na justiça da expulsão de Gamboa? Será que é conversa para agradar aos amigos ao Guardanapo e aos seus amigos da Luz? Lamentável. Durante 90 minutos o quinto classificado apenas fez um remate enquadrado durante os 90 minutos e enrola, é incapaz de reconhecer a nítida superioridade do F.C.Porto e reconhecer a justiça da vitória portista?

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