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domingo, 17 de dezembro de 2017


No último jogo, para o campeonato, antes da pausa natalícia, F.C.Porto defronta o Marítimo e vai tentar manter a liderança. Para isso precisa vencer uma equipa que está a fazer uma excelente prova, é o 5º classificado, embora com muito melhores resultados em casa que fora. Apesar de jogar praticamente de três em três dias, com tudo o que isso significa numa equipa que não se poupa, o conjunto de Sérgio Conceição tem conseguido juntar exibições muito razoáveis, às vitórias que têm sido amplas. Manter a cadência e o rumo, mesmo que seja às custas de um resultado mais apertado, é a expectativa dos portistas para amanhã às 21 horas - hora imprópria para um dia de semana e em pleno Dezembro. Não vai ser fácil, os insulares estão sempre muito inspirados quando têm o azul e branco pela frente, mas um Porto a jogar o seu normal, com atitude e o espírito correcto, o apoio do Dragão, tem todas as condições para vencer e continuar nesta senda de resultados que o colocam numa posição excelente quando estamos quase a terminar a primeira-volta.

A minha equipa:
José Sá, Maxi, Reyes, Marcano e Alex Telles, Danilo e Herrera, Ricardo, Marega, Aboubakar e Brahimi.

Como não tenho disponibilidade para muito mais, dou a palavra ao Sérgio...
Os pontos fortes do Marítimo
“O Marítimo tem feito, especialmente depois da entrada do novo treinador [Daniel Ramos], um percurso muito bom. Tem uma organização defensiva eficaz e tem apenas mais um golo sofrido do que o Benfica e o Sporting, por exemplo. Mas o Marítimo não é só isso. Sabemos que vamos ter de assumir o jogo, porque queremos somar mais três pontos.”

Equipa preparada para todos os cenários
“Preparamos a equipa para vários cenários, preocupando-nos mais com aquilo que nós podemos e devemos fazer de acordo com a organização defensiva do Marítimo, que é forte. Também trabalhamos o momento de perda de bola, pois aí temos que ser rápidos a recuperá-la. Depois, temos que ser fortes com a bola, rápidos, porque só assim conseguiremos ultrapassar o Marítimo. Temos que ser inteligentes para saber desmontar a equipa deles, sabendo nós que o jogo depende sempre muito de nós.”

Prenda para chegar em maio
“Ainda temos até ao final do ano dois jogos para a Taça da Liga e, como já dissemos, não queremos abdicar de competições. A prenda penso que os jogadores nos vão dando diariamente. São de tal forma empenhados que nos obrigam a nós treinadores sermos também cada vez melhores. É fabuloso poder trabalhar neste clube e acho que essa é a minha grande prenda. Claro que os resultados nos têm deixado felizes, mas eu também acho que não deve haver prendas só no Natal. É importante durante o ano vir aqui e fazer as coisas com rigor e paixão, sempre.”

Uma análise ao campeonato
“Prefiro estar em maio na frente, nem que seja por um pontinho. Obviamente que é importante perceber que nós fomos passando alguns testes. Do que depender de nós vamos fazer tudo para continuar assim. Estamos bem, mas ainda não ganhamos nada. Estamos dentro de todas as competições, o que para mim é o ideal, mas para já é só isso.”

A evolução da equipa
“Obviamente que acho que a equipa pode crescer. Nós temos noção, diariamente ou quando vamos a jogo, que há sempre coisas a melhorar, seja no ataque, na defesa ou nas bolas paradas. Na fase de controlar o jogo, por exemplo, há momentos em que podemos ter mais bola e não procurar somente a baliza adversária. Mas estes equilíbrios adquirem-se naturalmente com o tempo.”

A opção Maxi-Ricardo-Corona
“São jogadores diferentes. O Ricardo é um jogador mais vertical, mais de corredor, que não explora tanto o jogo interior. O Maxi dá-nos mais experiência e no jogo em Setúbal e na Vila das Aves eu sabia que ia precisar de alguém com esse tipo de garantias. Quanto ao Corona, é um jogador diferente, mais refinado em termos técnicos. E nessa equação também entram o Hernâni e o Marega. O importante é que eles todos estejam com um espírito fantástico.”

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