Populares Mês

sábado, 24 de março de 2018


Esta questão dos e-mails tem permitido saber de coisas do arco da velha, ao ponto de se poder dizer que o que se passou e está ainda a passar em termos de proximidades, cumplicidades, promiscuidades, compadrios, indícios de corrupção, tráfico de influências e o que mais se verá, entre organismo público, mas não só - este mail da esquerda é bem significativo -, ultrapassa todos os limites. No caso do IPDJ, que o Governo, 1º Ministro e Ministro da Educação - nem vale a pena trazer para aqui à colação o Secretário de Estado da Juventude e Desporto, tão patético ele é... -, assobiem para o lado perante tantas evidências de um comportamento altamente censurável de quem dirige o IPDJ, é triste, lamentável, mas até podemos dizer que fazem o papel deles. Agora que ninguém da oposição pegue neste assunto, o coloque na ordem do dia, questione quem de direito, queira saber o porquê dos comportamentos tão desajustados e tão desequilibrados do organismo presidido por Augusto Baganha, ninguém associe esses comportamentos merecedores de críticas às mais que evidentes promiscuidades entre tanta gente do IPDJ e o Benfica, mete-me uma grande confusão. Vários Secretários de Estado foram pressionados, obrigados a sair do Governo, porque foram ver a selecção portuguesa no Euro 2016, a convite de algumas empresas. Agora que é público que o corrupio de pedidos de convite ao SLB, para ver jogos na Luz, é enorme, até parece que não se passa nada, está tudo muito caladinho.
Para além disso, se em Portugal existisse outro tipo de democracia, os deputados eleitos pelo Distrito do Porto tinham o dever de tomar posição sobre este caso do IPDJ. E não teria nada a ver com clubite, seria apenas querer justiça, que os comportamentos desviantes a Norte sejam tratados da mesma maneira que os comportamentos desviantes a Sul. E não têm sido, há claramente dois pesos e duas medidas.

Como já disse e repeti, quando lemos muitos destes mails que circulam por aí - este é apenas mais num e está mais que provado que, tal como os outros, é verdadeiro - e nos lembramos do que aconteceu com os sumaríssimos à la carte, apitos, tentativa de colocar o F.C.Porto, campeão indiscutível, fora da Champions, caso do túnel, etc., só podemos concluir que foram ultrapassados todos os limites. Em qualquer outro país isto já teria tido gravíssimas consequências, neste país desvaloriza-se, não só não acontece nada, como ainda por cima até parece que todos são obrigados a ficar calados e curvar-nos a esta gente tão pouco recomendável.

Depois do artigo de Jorge Coroado no jornal O Jogo - podem ler clicando em cima da imagem - e cujos argumentos vão de encontro a outras opiniões que já conhecia e oriundos de pessoas ligadas à arbitragem e que reputo de totalmente credíveis, fiquei sem dúvidas acerca da forma correcta como a questão do penalty convertido e depois transformado em pontapé-livre indirecto, pelo árbitro Manuel de Oliveira e VAR, Bruno Esteves.
Só que a questão dos critérios, olho de lince versus cegueira, continua a ser uma constante, com o F.C.Porto a ser o mais prejudicado. E por mais tolerância que tentemos ter, não sai do nosso espírito que se fosse contra nós ou a favor de outros, este tipo de lances não seriam assim analisados. E essa tem sido a marca do VAR no primeiro ano de existência. É preciso calma, tolerância, ainda há muito a limar, ainda estão todos a aprender,.., dizem os do CA e alguns peões de brega ao serviço do mesmo de sempre. OK, mas esses desvios, essas hesitações, tudo que tem acontecido de errado no uso das tecnologias auxiliares dos árbitros, tem sido quase sempre contra o F.C.Porto.
Esperemos que na parte final da época e com o campeonato equilibrado, não seja a cegueira versus olho de lince a ter uma influência determinante na luta pelo título.

Como podem ver aqui, factos ocorridos na época 1938/1939, já nesses tempos o Benfica, com a conivência do poder instalado, tinha privilégios diferentes.

- Copyright © Dragão até à morte. F.C.Porto, o melhor clube português- Edited by andreset