sexta-feira, 27 de abril de 2018
No programa Linha da Frente de ontem no canal 1 da RTP o tema era o principal campeonato de futebol e os problemas que têm acontecido esta época, principalmente a relação entre os três grandes. Para além de uma peça que deixa muita a desejar e não abona nada um programa que até já teve várias bem interessantes, espanto dos espantos, quem é que a RTP foi ouvir em representação do Benfica, digamos assim? Pedro Guerra! Ora, se ainda há dias o provedor do telespectador condenou a participação de Pedro Guerra no programa 5 para a meia-noite, dizendo que Pedro Guerra é antítese de tudo aquilo que deve ter uma informação séria e credível, como é que a direcção de informação volta a insistir em tal figura? Goza com Jorge Wemans?
E que dizer da forma como foi apresentada a criatura, um mentiroso compulsivo, agitador, provocador e incendiário, alguém que é capaz de jurar que é preto quando todos estamos a ver que é branco e que envergonha até grande parte dos benfiquistas?
Não, o jornalismo não pode ser isto, serviço público de televisão não pode ser tratado desta maneira.
No chiqueiro da queimada:
Carlos Queiroz, português selecionador do Irão, comentou nas redes sociais a denúncia anónima que aponta alegada tentativa de assédio do FC Porto a Amir, guarda-redes do Marítimo e internacional iraniano.
«Não é que seja propriamente inédito. Tristemente, o lamaçal em que se tornou o futebol português tem vindo a ser cada vez mais poluído com situações destas. Em Portugal joga-se o vale tudo nos bastidores - é um facto, eu próprio fui alvo - mas é simplesmente vergonhoso o que tem acontecido e o que acabam de fazer a mais um futebolista, neste caso particular o Amir, utilizando-se o seu nome e acabando por questionar-se a sua honra e profissionalismo. Para quem não conhece, o Amir é um guarda-redes iraniano que tem estado connosco na seleção e que hoje faz 25 anos. Infelizmente não é devido ao seu aniversário que estão a falar dele. De qualquer forma, o Amir ficará sempre com a sua honra, os outros ficam com a lama que produzem. Já agora, parabéns Amir.»
- Tem toda a razão, senhor Professor Carlos Queiroz, mas a origem e a responsabilidade do que o senhor chama de lamaçal, está bem definida, os responsáveis bem identificados: o SLB e uma comunicação social que para servir o clube da Luz, todos os dias pisa o rigor, isenção, ética e deontologia. E enquanto não houver coragem para atacar de frente o problema, em vez de se apontar na direcção correcta, se generalizar, o lamaçal vai continuar. É este Benfica de Vieira, feio, mau, rasteiro e onde prolifera, como se constata em alguns programas da BTV, o trogloditismo; um Benfica que não olha a meios para atingir os fins e faz deste tipo práticas o seu modus faciendi, o principal responsável pelo estado a que chegou o futebol português.
Repare, senhor Professor, o jornal que o ouviu, não só não condena veementemente estas práticas, como é cúmplice deles, amplifica-as.
Sílvio Cervan, também conhecido por Noddy taxista e senador pateta, para além de se despedir de Domingos Soares Oliveira, com um abraço e morte ao Porto, também se intitula de hooligan. Se não servissem para mais nada e têm servido para muito - desde logo desmascarar uma organização com contornos mafiosos -, os e-mails têm servido para mostrar de que massa é feita gente como este Sílvio Cervan e outros da mesma estirpe.
Acerca da disponibilidade de Carlos Daniel para reunir com o CEO da SAD do SLB, só pode surpreender os mais distraídos. Ele é dos piores, engana os mais incautos, apenas porque disfarça muito bem.
Ui, que medo!
Compreende-se que João Correia diga isto e meta processos contra tudo que mexe, é preciso justificar os altos honorários que o SLB lhe paga. Mas alguém que diga a João Correia, um, não é com ameaças e com grandes pedidos de indemnização que vai impedir que as poucas vergonhas made in Luz venham a público. Dois, pedir 18, 50, 100 pode ter impacto junto da massa adepta do Benfica, dar excelentes títulos à imprensa alinhada, mas apenas isso, não significa dinheiro em caixa. Não comecem a gastar por conta...
Curioso, esta conversa de João Correia remete-me para o processo que o 4º classificado a 23 pontos do 1º, com o 3º como pau de cabeleira, meteu na UEFA para ir à Champions League no lugar do campeão. Nessa altura João Correia também soltava umas frases marcantes, uma certeza e confiança muito grande, mas era tudo bluff, conversa para enganar tolos, foi uma derrota a todos os níveis.
Ah, tiveram de pagar as custas. Na altura não foi muito, mas como diz o meu amigo Vítor Alves que percebe destas coisas, cuidado com o que se pede, as custas desta vez, atendendo aos valores pedidos, se corre mal, podem não ser simpáticas.