sábado, 27 de outubro de 2018
8 jogos, 6 derrotas, 1 empate e uma vitória, 4 pontos, último lugar da tabela classificativa, é este o currículo do F.C.Porto B, na 2ª Liga.
Hoje, em Famalicão, a equipa de Rui Barros chegou ao intervalo a vencer por 2-0, mas no final perdeu por 4-2. E na segunda-parte, não só permitiu a cambalhota do adversário, como em superioridade numérica, deixou que os famalicenses fizessem o 4º golo.
Alguém me disse há tempos que tínhamos de recuperar na formação a exigência e o espírito Porto. Olhando para a prestação do patamar mais importante da formação, da ante-câmara da equipa principal, alguma coisa não está bem, não só não estamos a recuperar aquilo que era a nosso ADN, como está a instalar-se um deixa andar e uma cultura de derrota que são a antítese do que é ser F.C.Porto. Para o incómodo ainda ser maior, olho para a equipa e vejo que há talento, potencial e qualidade para fazer muito melhor. E com todo o respeito por Rui Barros, se recuar no tempo, pensar que quando Luís Castro deixou de treinar o F.C.Porto B, para ingressar no Rio Ave, José Ferreirinha Tavares, o seu substituto, por muito menos deixou o comando técnico e deu lugar a António Folha, apenas pergunto: porquê este deixa andar?
Sérgio Conceição, hoje na antevisão do F.C.Porto - Feirense:
"Em Moscovo fui abordado por dois adeptos de Zurique, depois do jogo. Disseram que foi difícil ir, por causa do dinheiro. Foi naquele momento que senti uma alegria enorme por ter ganho o jogo. Aquelas duas pessoas representavam muitas".
É isso, Sérgio. Nesta altura em particular, importante que alguém tenha essa sensibilidade, tenha sempre os adeptos no pensamento. E por isso, nunca te canses de lembrar e louvar todos aqueles que fazem grandes sacrifícios para acompanhar o F.C.Porto para todo o lado. E tens toda arazão, esses, mais que palavras de circunstância e que muitas vezes não têm correspondência na prática, idem para os beijos no emblema, querem vitórias. São essas a única recompensa que têm.