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terça-feira, 11 de junho de 2019


Não surpreende ninguém que esteja minimamente atento ao que se passa no futebol português, a forma como a comunicação social trata as questões que envolvem o F.C.Porto ou os outros clubes, em particular o clube do regime e querido deles todos. Extrapolar ou branquear é a marca de uma comunicação completamente de cócoras e ao serviço do SLB.

No chamado caso dos e-mails e que são VERDADEIROS!, cai o Carmo e a Trindade porque dois não foram citados ipsis verbis, mas alguns que são altamente comprometedores e com indícios claros, nítidos de práticas criminosas e de contornos mafiosos, aí não se passa nada, há sempre um detergente pronto a ser utilizado - é preciso recordar aos freteiros, recadeiros e prostitutos ao serviço do SLB, que no caso dos e-mails e que está a ser investigado pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, o Ministério Público pediu mais tempo devido à complexidade do caso e, cito, estamos perante actividade criminosa e que se insere num esquema altamente organizado.


Se por falta falta de conhecimento não vou comentar o acórdão em que, simplifiquemos, o F.C.Porto foi parcialmente condenado e se os recursos não tiverem provimento, vai ter de pagar cerca de 2 milhões de euros, pergunto: é normal que os juízes marquem conferências de imprensa para explicar, mesmo que de forma sucinta, as decisões que tomam? Ou será que estes protagonismos são apenas privilégios destinados ao F.C.Porto? Recordo que quando do Apito Final também tivemos uma conferência de imprensa onde o justiceiro de serviço, Ricardo Costa, às custas do F.C.Porto teve protagonismo de horas.

E que dizer da reacção oficial do F.C.Porto? Um comunicado que pouco diz, uns twittes do director de comunicação e uma entrevista a um advogado do F.C.Porto, no Porto Canal, que primou por um amadorismo confrangedor. Isto é, eles vêm para cima de nós com artilharia pesada, nós praticamente nem reagimos e quando reagimos é com armas que nem cócegas fazem.
A propósito: enquanto os canais de notícias comentavam a decisão, salvo raras excepções da forma sectária, tendenciosa e anti-portista que os caracteriza, o Porto Canal tinha no ar um programa de entretenimento. Será que tem valido a pena o F.C.Porto não ter um canal de clube como os que têm Benfica e Sporting, por exemplo? Será que há estudos que provem que o F.C.Porto tem tido retorno no facto de ter um canal diferente? Influência política? Nenhuma. Alternativas de uma programação diferente? Apenas um ou outro programa e já vêm de longe. E no desporto, tirando as transmissões dos jogos e um ou outro programa, também não se vê nada de especial. Se as vantagens não são quase nenhumas, porque não um canal exclusivamente de desporto?

Por isso, já disse, mas pela importância, vou repetir:
Estamos agora muito pior que estávamos quando Pinto da Costa chegou à liderança do F.C.Porto. Sabemos todos quanto foi preciso trabalhar, lutar, para equilibrar e não dominar como diz a má-língua. Seremos capazes de o fazer agora? Não sei. Mas sei que se não atenuarmos este déficit, se não formos novamente um clube que junta a competência da gestão desportiva ao espírito guerreiro que nos caracteriza, a liderança não voltar a ser forte, determinada, mobilizadora, capaz de enfrentar todos os poderes, estamos sujeitos a vê-los passar por mais alguns anos...
Tem a palavra quem dirige o clube/SAD. As tropas, está à vista de todos, estão prontas.


Quando dizemos que isto ultrapassa todos os limites, que nem no tempo da outra senhora estas coisas aconteciam, há quem ache que exageramos ou que é inveja. Não, não é, é o direito que temos de nos indignarmos ao ver estas poucas vergonhas que se repetem no canal público...


Sobre Enzo Saravia, como não conheço, limito-me a esperar que seja o homem certo, dar-lhes as boas-vindas e desejar-lhe muito sorte de Dragão ao peito.


Estranho, Miguel Sousa Tavares? Não, não é estranho, é o benfiquistão em todo o seu esplendor. Porque será que Berardo é arrasado todos os dias e Vieira passa pelos pingos da chuva sem se molhar?

Super Brazzado, o vendedor de banha da cobra dos tempos modernos
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