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terça-feira, 29 de outubro de 2019


Em 2008 o F.C.Porto sofreu um dos mais vis e miseráveis ataques da sua centenária história. De conluio com o Vitória S.C. que fez na ocasião o papel de chega rebos, e com a cumplicidade de muita gente ligada ao futebol português, o SLB, 4º classificado e a 23 pontos do campeão F.C.Porto, tentou afastar os Dragões da Champions League. Nessa altura, Fernando Gomes, actual presidente da FPF, era administrador da SAD portista e acredito, sentiu o mesmo sentimento de revolta que todo o universo que torce pelo F.C.Porto, sentiu. Ora, um dos mais activos nessa desprezível e vergonhosa campanha foi José Manuel Delgado, "jornalista" sem ética e deontologia, um faccioso, sectário e fanático benfiquista e um anti-portista primário. O director-adjunto de A Bola, com o apoio do jornal, tudo fez para que o F.C.Porto fosse afastado e o seu lugar ocupado pelo Benfica que assim subiria um degrau e estaria nas pré-eliminatórias.
O freteiro e A Bola trataram o caso como se fosse uma guerra entre Benfica - o Vitória apenas deu jeito...- e um qualquer clube estrangeiro e não com o F.C.Porto, repita-se, indiscutível vencedor do campeonato 2007/2008, campeonato que festejou a várias jornadas do fim.
Ontem, Delgado lançou um livro e quem lá estava a apadrinhar? Pois, Fernando Gomes...
Porque tenho memória do que se dizia na Bola na época do Penta, também não posso deixar de manifestar a minha tristeza por ver Fernando Santos, Seleccionador Nacional de Portugal, juntar-se à festa e apresentar o livro.
É caso para dizer: as voltas que a vida dá...


S.C.Marítimo 1 - F.C.Porto 1. Houve atitude, mas faltou o resto...
Começando cedo a perder, iam decorridos 11 minutos, numa má abordagem a um canto, o F.C.Porto foi à procura do prejuízo, foi superior, criou algumas oportunidades, na mais flagrante, Amir fez uma excelente defesa e negou o golo a Luis Díaz, mas não conseguiu marcar, foi para o intervalo a perder injustamente. O Marítimo bateu-se bem, deixou a pele em campo, mas fez pouco para estar em vantagem.

Na segunda-parte o F.C.Porto entrou forte e determinado a mudar o rumo dos acontecimentos. O conjunto azul e branco teve atitude, trabalhou, foi para cima, dominou o tempo todo, o Marítimo poucas vezes saiu para o contra-ataque, mas frente a uma equipa que só defendeu e nunca hesitou em recorrer a falta para cortar o ritmo e parar o jogo, raramente foi capaz de encontrar espaços e quando os teve, às vezes optou e definiu mal, outras faltou capacidade para marcar. Também porque em jogos com equipas que defendem com todos lá atrás, falta a este Porto génio, criatividade, jogadores capazes de tirar um coelho da cartola, decidir um jogo. Tudo somado, foi muita parra e pouca uva. E depois da excelente exibição frente ao Famalicão e a chegada à liderança, este jogo é mais uma desilusão.

Notas finais:
Não se posso criticar as  substituições, a intenção foi boa, mas Nakajima não tem a capacidade que tinha Brahimi para desequilibrar, Zé Luís nada fez, pior, só estragou, e Alex Telles quando entrou ainda marcou o canto para o golo do empate. mas em tão pouco tempo não se podia pedir mais.

Jorge Sousa, nos segundos 45 minutos, com seis substituições e com tantas paragens, deu apenas 6 minutos. Já era pouco, mas se nem se jogou metade desse tempo, está tudo dito sobre o árbitro do Porto, mas que nos jogos do F.C.Porto nunca é muito feliz.
Já na primeira-parte, tinha tido um critério disciplinar surreal, critério que manteve na segunda, sempre em prejuízo do F.C.Porto.
É, com este verdadeiro artista que sabe a quem agradar para ser o melhor classificado...

O F.C.Porto sempre foi um clube muito discutido...
Porque sou um adepto que não falta ao respeito à Instituição e a quem a serve profissionalmente; que quando crítica está sempre de boa-fé, procura ser objectivo e construtivo; não me sinto atingido nem enfio a carapuça na questão das redes sociais, lamentável tirada de Sérgio Conceição na conferência de imprensa no final do jogo. Mas não ficaria de bem com a minha consciência se não dissesse o seguinte:
O F.C.Porto sempre foi um clube muito discutido. Agora é na NET e no conjunto das suas várias opções, twitter, facebook, blogues, sites, etc., no passado era nas tertúlias que se juntavam em tascos, cafés, o Velasquez e o Bom-Dia são dois bons exemplos, junto à rampa da Maratona Sul e da entrada para o Departamento de Futebol, nas Antas até havia o chamado e muito badalado Tribunal das Antas. No F.C.Porto mesmo os treinadores que marcaram a história foram criticados e assobiados, houve até treinadores bicampeões que foram sistematicamente insultados, tanto que a sua vida pessoal e familiar se transformou num inferno.
Assim, como portista de longa data e atento, afirmo sem admitir desmentidos: Sérgio Conceição tem sido e de há muitos anos, o treinador mais apoiado e mais tolerado pelos adeptos, mesmo em circunstâncias bem difíceis e complicadas para a equipa do F.C.Porto. Por isso não compreendo mais uma reacção completamente desabrida do treinador do F.C.Porto, como não compreendo o apelo à unidade. Mas que unidade? A unidade de dizer branco quando é manifestamente preto? A unidade cínica, sonsa e hipócrita? A paz dos cemitérios? Só resta aos adeptos bater palmas, mesmo quando as exibições são muito fracas e os resultados muito maus?
Não, Sérgio, o F.C.Porto nunca foi isso e se alguma vez se tornar nisso é muito mau sinal.
Por isso, a um treinador do F.C.Porto pede-se que se faça notar pela qualidade de jogo da sua equipa, pelos resultados conseguidos e não por tiradas que revelam uma cabeça demasiado quente. Um treinador tem de saber conviver com as críticas, não se deixar perturbar por elas, se acredita no seu trabalho vai em frente, dá a resposta no campo... mas para isso tem de ter a frieza necessária para tomar as melhores opções.

Mas isto são sinais dos tempos... tempos em que um árbitro que prejudicou o F.C.Porto em todos os últimos jogos dos Dragões e que esteve no maior escândalo do Século - o golo invalidado a Herrera num F.C.Porto - Benfica, com Jorge Sousa a apitar a milésimos de segundo da bola entrar na baliza e com isso impedindo o VAR de agir e evitar esse autêntico roubo de igreja -, não é colocado em causa pelo F.C.Porto - o SLB por muito menos condicionou tudo e todos, obrigou um árbitro a meter baixa...- e assim continue impávido e sereno a ser nomeado para jogos dos portistas e a ter actuações como a de ontem. Este verdadeiro artista, repito, sabe bem a quem agradar para ser o 1º classificado no final da época.

Ontem na Luz o JN foi impedido de ir para a a tribuna de imprensa. O clube do regime não esteve com mas nem meio mas, não gostou de uma pergunta que um jornalista do jornal fez a JJ e pumba, não há credencial para ninguém. Já o F.C.Porto muito legalista, muito cumpridor, permite não só que alguns freteiros e cartilheiros entrem, como até lhes permite fazer perguntas nas conferências de imprensa.

O F.C.Porto não pode ficar pelas críticas ao árbitro Jorge Sousa apenas no Porto Canal...

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