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sábado, 7 de março de 2020


Entrando em campo já conhecedor do empate do Benfica em Setúbal, o F.C.Porto não fez melhor, não tirou proveito do deslize do rival para aumentar a vantagem, ficou tudo na mesma.

A equipa portista até entrou bem, com uma dinâmica razoável, ameaçou, marcou por Mbemba aos 18 minutos, vantagem que se aceitava e premiava o bom início de jogo dos líderes do campeonato. Mas o rendimento dos Dragões foi baixando e isso permitiu que o Rio Ave, bem organizado, não passasse por grandes dificuldades e até chegasse ao empate por Taremi - empate conseguido na 1ª vez que os vilacondenses foram à baliza de Marchesín e perante a passividade do meio-campo e da defesa dos azuis e brancos. 
Muitos dos problemas que o conjunto de Sérgio Conceição passou a ter a partir do meio da 1ª parte, começaram no centro do terreno, onde Sérgio Oliveira perdeu intensidade e capacidade para circular rápido e bem, mas principalmente porque Nakajima quase só fez asneiras, ora porque se amarrava demasiado à bola, ora porque raramente escolhia as melhores opções ou porque errava muitos passes.
Assim e como resumo dos primeiros 45 minutos, prometeu e não cumpriu o F.C.Porto, Rio Ave teve o mérito de defender bem, na primeira vez que se libertou, marcou.

Na 2ª parte, domínio quase total do F.C.Porto, mas apesar dessa superioridade, faltou discernimento, definir melhor na zona de finalização, mais contundência a atacar a bola nos muitos cruzamentos efectuados e aí, Soares esteve aquém das expectativas.
Houve sempre atitude, mas mais coração que cabeça. E depois, quando Sérgio Conceição mexeu, as substituições não trouxeram nenhuma melhoria - a saída de Nakajima, OK, nem discuto, mas meter Romário Baró na esquerda? Aboubakar substituiu Soares e Fábio Silva entrou para o lugar de Danilo -, frente a um Rio Ave sempre bem organizado, sempre a procurar sair a jogar e a ter alguns contra-ataques perigosos.
Pelo que fez na etapa complementar o F.C.Porto merecia a vitória, mas é preciso ser mais clarividente, esclarecido e contundente no último terço do campo. Não podemos ter tanta bola e tanta superioridade e criar tão poucas oportunidades, nenhum golo.

Notas finais:
Quando se anula um golo por 3 centímetros e depois não se vê um penálti claro a favor do F.C.Porto, fica tudo quase dito sobre a dupla Artur Soares Dias no campo e Vasco Santos no VAR - a arrogância do Arturinho a dirigir-se ao treinador do F.C.Porto, só encontra paralelo na arrogância com que ele se dirige sempre aos treinadores do Benfica!
Será que Vasco Santos, vai, nos próximos dias, ter um ataque de lucidez, ter a mesma atitude que teve na 1ª volta quando veio penitenciar-se por ter errado a favor do F.C.Porto, num lance muito mais duvidoso do que aconteceu hoje no derrube de Marega?

Quando vemos o nosso principal rival em dois jogos beneficiar de quatro penáltis, alguns muito mais duvidosos... é um péssimo sinal nesta fase do campeonato. Será que vai ser preciso jogar contra os árbitros e VAR?


Expliquem-nos, mas expliquem mesmo!, como chegaram à conclusão que Soares está 3 centímetros fora-de-jogo? Qual foi a referência para ter essa certeza e invalidar um golo que pode ter influência não apenas num jogo, mas num campeonato?

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