terça-feira, 8 de setembro de 2020
Nota:
Os jogadores citados no título são alguns exemplos de jogadores da formação que o F.C.Porto transferiu no passado.
Numa situação normal, sem estar sob pressão e com a corda ao pescoço, o F.C.Porto só conseguirá manter-se como um clube capaz de lutar por todos os objectivos internos e fazer umas gracinhas lá fora - sendo realista, uma bela gracinha é chegar aos quartos-de-final da Champions, por exemplo -, se for capaz de estar atento aos Militões desta vida - é cada vez mais difícil, agora os grandes e ricos estão sempre em cima e têm muito mais dinheiro -, comprar e formar bem, valorizar e transferir por bons preços. Ajuda, trabalhar com bons empresários. Os chega rebos que só trazem e nem os Messis conseguiam vender, dispensamos. Não há outra alternativa, somos e vamos continuar a ser um clube vendedor - importante, ter uma Academia onde as condições para trabalhar talento sejam melhores.
Dito isto, importa dizer mais o seguinte:
O que mudou? É óbvio que a situação actual não é normal, gerimos mal, estamos numa situação difícil, sob a alçada da UEFA, não há tempo para ter tempo, vendem-se os anéis para salvar os dedos, nem se dá tempo para saber se alguns dos jovens daqui a um, dois, ou três anos, valeriam muito mais.
Como a situação é a que é, não vale a pena estarmos a pensar agora na que podia ser... Até porque o F.C.Porto teve eleições há muito pouco tempo e os resultados não deixaram dúvidas. Que ao menos daqui a algum tempo, o mais curto possível, a tristeza que sentimos de os ver partir, quiçá, prematuramente, seja compensada e possamos dizer que valeu a pena.