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domingo, 20 de fevereiro de 2022


Após um jogo exigente na passada quinta-feira, com pouco tempo para descansar, e frente a um Moreirense tradicionalmente difícil em Moreira de Cónegos, o F.C.Porto pressionado pela vitória do Sporting frente ao Estoril e de início com Diogo Costa, João Mário, Mbemba, Fábio Cardoso e Zaidu, Otávio, Uribe, Vitinha e Fabio Vieira, Taremi e Evanilson - também jogaram Grujic, Francisco Conceição, Esutaquio, Toni Martínez e Galeno -, venceu com justiça, mas sofreu até ao fim, muito porque no seu melhor período não materializou em golos a sua superioridade.


Com o Moreirense muito atrás, determinado e disputando cada lance com muita vontade, o F.C.Porto entrou forte, dinâmico, dominador, circulando bem pelas laterais, criou muito perigo, oportunidades claras, muitos cantos, jogava-se nos últimos 30 metros, só que o golo não aparecia. Mas finalmente apareceu, iam decorridos 41minutos quando se fez justiça. Zaidu lançou Taremi, este ganhou a posição, foi para a cara do guarda-redes, assistiu numa bandeja Evanilson para o 1-0. No minuto seguinte, lance na área do F.C.Porto, Uribe tocou em Yan Matheus, Luís Godinho marcou penálti, foi salvo pelo VAR, antes o jogador do Moreirense tinha feito falta sobre Fábio Cardoso.

A vantagem mínima ao intervalo não premiava excelente exibição dos portistas, mas quando a eficácia é pouca... 

 

Deixa ver se percebi. Luís Godinho não marcou penálti no derrube de Steven Vitória a Evanilson, mas marcou no derrube de Uribe a Yan Matheus? 

Ficou o aviso, era preciso repetir a a exibição da 1ª parte, mas ser mais eficaz.


Mantendo o mesmo que terminou os primeiros 45 minutos, apesar de Uribe estar a ser o elo mais fraco do meio-campo e já ter amarelo, Sérgio Conceição não viu a sua equipa manter a mesma qualidade de jogo, o domínio e superioridade que exerceu na etapa inicial. Com resultado a manter-se na diferença mínima e sem nada a perder, o Moreirense acreditou, após a expulsão de Grujic - tinha substituído Uribe para prevenir o segundo amarelo do colombiano -, ainda acreditou mais, na parte final, mesmo dez contra dez - Steven Vitória também foi tomar banho mais cedo -, o perigo rondou a baliza de Diogo Costa, o empate podia ter acontecido. Não aconteceu, os três pontos vieram para o Dragão, portistas mantêm a vantagem para o 2º classificado


Concluindo:

O mais importante foi conseguido, mas depois do que fez, principalmente nos primeiros 45 minutos, o F.C.Porto não tinha necessidade de correr tantos riscos de perder pontos.

 

PS - Então há um panfleto que apregoa a moral e os bons costumes e depois faz sondagens no final do jogo para avaliar o trabalho do árbitro? O que espera o chiqueiro da queimada de uma sondagem sobre o trabalho de um árbitro num jogo do F.C.Porto? Obviamente, que o resultado diga que os Dragões foram claramente beneficiados - o que só pode ser piada!

Bem pode pregar o Serpa sobre as dificuldades por que passa o jornalismo desportivo. O momento é difícil, mas no caso concreto, muitos dos problemas passam por este jornalismo faccioso, sectário, rasca, sem rigor e sem ética, sempre à procura da polémica.


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