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sábado, 10 de setembro de 2022


Depois de uma derrota que pela forma como aconteceu deixou marcas na equipa e nos adeptos, o F.C.Porto reagiu, recebeu e venceu o G.D.Chaves por 3-0.


Sem Otávio, lesionado e Pepe, Zaidu e Evanilson poupados, Sérgio Conceição escalou Diogo Costa, João Mário, Fábio Cardoso, David Carmo e Wendell, Pepê, Eustaquio, Uribe e Galeno, Taremi e Toni Martínez e o jogo não podia ter começado melhor para os portistas. Aos 3 minutos Taremi colocou os azuis e brancos na frente do marcador. Embalados pelo golo, Dragões continuaram a dominar, a atacar na procura de dilatar a vantagem, mas foi o Chaves que esteve perto do golo, com a bola a cair no meio dos centrais para a má finalização do avançado flaviense. Na resposta Galeno foi egoísta, tentou um golo impossível, quando podia ter servido um colega. Com os transmontanos a reagir, procurar dividir a posse que chegou a ser avassaladora dos portistas e chegar à frente - principalmente pelo lado de João Mário -, o F.C Porto foi perdendo qualidade, fulgor, o jogo tornou-se confuso, quezilento, feio. A isso ajudaram as várias más opções e decisões no conjunto de Sérgio Conceição, com vários jogadores a perderem-se no individualismo e a errarem demasiados passes.


Assim, na 1ª parte, prometeu muito o início do F.C.Porto, mas as promessas nunca se vieram a confirmar. O intervalo chegou com o campeão na frente pela diferença mínima, resultado que se aceitava, mas a exibição esteve muito aquém de agradar.

Ainda na 1ª parte, gostava que os entendidos me explicassem porquê aquela saída tardia do guarda-redes do Chaves e que acerta com o punho na cabeça de David Carmo, não teve a mesma decisão que teve o lance que deu penálti para o Benfica no jogo com o Paços de Ferreira?


Entrando com a mesma equipa que terminou a 1ª parte, era preciso mais e melhor Porto para evitar surpresas.

Os segundos 45 minutos começaram com o Chaves atrevido e o F.C.Porto a jogar para trás e para os lados, incapaz de se libertar, pegar no jogo.

Não admira que Sérgio Conceição não esperasse muito, sairam João Mário e Toni Martínez, entraram André Franco e Evanilson, mas as melhorias não eram muitas. Aos 67 minutos e após um canto, Uribe teve a primeira chance, já iam decorridos 67 minutos.

Aos 70 minutos, sem ter feito muito para isso, o F.C.Porto aumentou a vantagem. Taremi recuperou a bola, assistiu, melhor, disse a Evanilson para fazer o segundo.

Com dois golos de diferença, agora, sim, Dragões podiam gerir com mais tranquilidade, mas sem facilitar nem relaxar.

Aos 75 saiu Galeno, entrou Veron. Veron que cruzou, um erro do guarda-redes flaviense, deu a André Franco a oportunidade de se estrear a marcar e fazer o terceiro do campeão. 

Aos 84 ainda entraram Rodrigo Conceição e Gonçalo Borges, para as saídas de Pepê e Taremi, até ao fim, Veron mostrou que é uma mais valia, foi ele que agitou a parte final do jogo.


Resumindo, sem serem brilhantes, Dragões venceram com justiça.

Agora é descansar e preparar o importante jogo de terça-feira.


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