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sexta-feira, 7 de abril de 2023


Num jogo que não podia perder, um, para não ficar completamente fora do título que já estava muito longe; dois, porque é importante manter distâncias para quem vem atrás, o F.C.Porto com Diogo Costa, Manafá, Pepe, Marcano e Wendell, Otávio, Uribe, Grujic e Galeno, Pepê e Taremi, foi ao seu Salão de Festas e, mesmo que lhe tenham servidos bolos requentados, oriundos de uma pastelaria do Porto, vencer com uma justiça que nem os mais fanáticos benfiquistas ousarão contestar. 

Com jogo para a Champions League na próxima terça-feira e uma vantagem confortável na classificação, esperava-se uma entrada forte do Benfica. Não foi isso que aconteceu.

O jogo começou com os Dragões por cima, logo aos 4 minutos Taremi com espaço, foi no um contra um, podia fazer melhor, ser mais agressivo, mas pareceu que foi derrubado dentro da área, penálti que o árbitro e o VAR não assinalaram.
Aos 10 minutos, contra a corrente do jogo, jogada pela direita, Wendell nas covas, Pepe também, bola na barra, bateu nas costas de Diogo Costa e golo. Duplamente injusto.
Em desvantagem o F.C.Porto reagiu, foi à procura do empate, ganhou três cantos, mas sem consequências.
Azuis e brancos competentes, mas faltava definir melhor e ter atenção às perdas de bola e que originavam contra-ataques, particularmente pela esquerda, era por aí que o Benfica atacava.
Equipa de Sérgio Conceição pressionava e recuperava bem, mas Taremi e os médios continuavam lentos a soltar, enrolavam, mesmo quando podiam tocar logo e lançar no espaço, criar perigo. Faltava contundência no último terço.
Uribe levou amarelo, risco elevado mantê-lo em campo - ainda bem que ficou, como se veria mais à frente.
A toada mantinha-se, mas o ataque portista estava apagado, Taremi até a dominar tinha dificuldades, enquanto Uribe quase entregava o ouro ao bandido, valeu Pepe. 
Porto marcou por Manafá, mas Artur Soares Dias invalidou por carga de Taremi sobre Vlachodimos - pareceu-me um lance normal, até foi o guarda-redes do Benfica que bateu em Taremi.
Em cima do minuto 45, Finalmente fez-se meia justiça, após uma bela jogada de envolvência, Uribe empatou.
A justiça ficou completa com a virada de Galeno. Dragões por cima no jogo e no marcador, mas o olho de lince do VAR, o inefável Luís Godinho, invalidou por 6 cm.
O jogo chegou ao intervalado empatado, mas...

Três lances muito duvidosos, o "Pasteleiro" e os seus ajudantes decidiram sempre contra o F.C.Porto e impediram da melhor equipa chegar ao intervalo na frente do marcador. Uma grande injustiça. Este jogo está a ser o espelho do campeonato. Benfica mal, Porto bem, por cima, o árbitro a impedir o campeão de chegar ao intervalo em vantagem que merecia totalmente.

A segunda-parte começou com o F.C.Porto novamente por cima, melhor, como corolário dessa superioridade, Taremi que não tinha estado bem, rematou fora da área, não havia forma de invalidar, campeão justamente em vantagem.
Seria natural uma reacção do Benfica, era preciso manter a organização, concentração, continuar a jogar, defender bem, sim, mas nunca descurar a possibilidade para contra-atacar.
A reacção do Benfica foi pífia, o campeão continuou sempre melhor, mais perigoso, apesar do contratempo que foi a lesão de João Mário ao minuto 71, deu o lugar a Zaidu  - tinha substituído Manafá aos 56 minutos, na mesm altura também saiu Grujic para a entrada de Eustaquio. Aos 72 minutos saiu Wendell e entrou Toni Martínez e aos 88 Fábio Cardoso entrou para o lugar de Taremi -, o F.C.Porto esteve sempre mais perto de aumentar que sofrer o empate. Taremi completamente sozinho e com dois colegas prontos a finalizar, passou mal, desperdiçou uma clara oportunidade.
O Benfica tirando um outro lance já em desespero, nunca incomodou muito Diogo Costa.
Para acabar em beleza, mais um lance muito duvidoso na área do líder do campeonato, mais uma vez Artur Soares Dias a fazer de conta.
 
O jogo terminou com a vitória, justíssima do F.C.Porto e que só não foi mais dilatada porque a arbitragem foi uma vergonha em claro prejuízo do F.C.Porto.
Mais uma vez, Artur Soares Dias acobardou-se, mais uma vez teve medo da pressão do estádio e da máquina de propaganda afecta ao clube da Luz. Mas a mesma propaganda, os freteiros, recadeiros, cartilheiros e lambe cus, vão continuar a gritar que o Benfica tem queixa do árbitro do Porto, que o "Pasteleiro" é um árbitro do agrado dos Dragões. Depois do que se passou esta tarde no Salão de Festas do F.C.Porto, espero que a pouca vergonha tenha atingido o seu limite, nunca mais este árbitro seja considerado um árbitro pró-F.C.Porto.

Não posso deixar de dizer que, mesmo dando de barato o factor arbitral, se o espírito e a qualidade de jogo do F.C.Porto fosse, já nem digo igual, mas próximo disso, da que apresentou hoje na Luz, a história deste campeonato seria bem diferente. 
Agora é procurar manter este nível, ganhar todos os jogos que faltam e depois fazem-se as contas. Até porque em caso de empate a vantagem é do F.C.Porto.


Que o Nuno Farinha é vermelho doente - como chegou a ser sub-director do Record também já só espanta os mais distraídos -, OK, mas ter escolhido este onze, num onze partilhado entre jogadores do SLB e FCP, ultrapassa tudo aquilo se julgava ser possível. Se a CNN tem lá o Rui Santos, também não admira que dê guarida a esta farinha fora do prazo de validade.
É esta bazófia, esta arrogância, esta noção de uma realidade que não corresp+onde minimamente à verdade, que os trama.


Meus amigos, imaginem um golo ser invalidado com esta imagem e numa transmissão do Porto Canal...


Numa classificação com os quatro primeiros classificados, o FCP tem 13 pontos, Benfica apenas pode chegar aos 10, Braga e Sporting aos 8. Isto mostra claramente onde se construiu a diferença para o 1º lugar. Não se pode empatar com Santa Clara, Casa Pia, Estoril, perder com Rio Ave e Gil Vicente. E como se viu ontem, quando o FCP joga ao seu nível, ganha até em casa do Benfica e com uma arbitragem que deixou muito a desejar.

              Uma Santa Páscoa para todos.



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