terça-feira, 25 de julho de 2023
Frente ao Wolverhampton, conjunto da Premier League e um adversário claramente mais forte que os galeses do Cardiff - vão disputar o Championship -, o F.C.Porto com Diogo Costa, Pepê, Pepe, Marcano e Zaidu, Otávio, Romário Baró, Eustaquio e Galeno, Taremi e Toni Martínez - um onze muito próximo daquele que jogará a Supertaça contra o Benfica -, podia ter chegado à vantagem logo ao 3° minuto.
Dragões pareciam mais organizados, pressionantes e com melhor saída que no jogo anterior, mas faltava definir melhor, clarividência e mais contundência no último terço. Como nota negativa a forma como a equipa, tal como no jogo com o Cardiff, trabalhava a primeira zona de construção e isso custou caro aos azuis e brancos. Adiantou-se o Wolverhampton aos 20 minutos, marcou Pedro Neto.
Reagiu o F.C.Porto, mas sem criar grande perigo, muito por culpa da organização defensiva da equipa de Lopetegui e porque os problemas no sector intermediário continuam, não há quem crie espaços, sirva o ataque com o a qualidade necessária.
O intervalo chegou com o Wolverhampton na frente do marcador, sem ter feito muito por isso, mas não desperdiçando a única oportunidade que teve. Os Dragões tirando aquela meia-oportunidade no início do jogo nunca mais incomodaram José Sá.
Para a segunda-parte entraram os mesmos que iniciaram a partida, com excepção de Cláudio Ramos que substituiu Diogo Costa e a toada manteve-se. E tal como aconteceu nos primeiros 45 minutos, F.C.Porto começou a prometer, esteve ligeiramente por cima no primeiro quarto-de-hora, pertenceu-lhe a primeira grande oportunidade, Taremi desperdiçou na cara de José Sá.
Aos 60 minutos saíram Taremi, Toni Martínez e Romário Baró, entraram Fran Navarro, Namaso e Grujic.
Embora com mais bola e estando melhor que o adversário, faltava mais assertividade e agressividade na frente para marcar e chegar a um golo que já justificava. José Sá foi muito mais chamado a intervir que na primeira-parte.
Aos 73 minutos saíram Zaidu, Eustaquio e Galeno, entraram João Mendes, Gonçalo Borges e Veron.
Veron mal entrou logo saiu - para o seu lugar foi chamado Dinis Rodrigues. Imagino porque se ressentiu da lesão. O mesmo já tinha acontecido com Evanilson num treino.
O jogo foi-se arrastando, a qualidade de jogo nunca foi famosa, a vantagem dos ingleses manteve-se, azuis e brancos sofreram a primeira derrota, mas nem é o resultado, que até podia ter sido outro, pelo menos um empate, que me incomoda. Incomoda-me sim aquilo que qualquer um percebe facilmente e que deixa os portistas preocupados. Mas os problemas e as lacunas deste plantel do F.C.Porto são tão óbvias que nem vale a pena voltar ao assunto, especificar.
Quando os melhores jogadores dos Dragões são os centrais, um tem 36 anos e outro 40, está tudo dito.
Seria importante que Sérgio Conceição falasse, sobre o jogo, obviamente, mas principalmente sobre outros assuntos que marcam a actualidade portista.