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sábado, 29 de julho de 2023

 


No último jogo de preparação antes do confronto frente ao Benfica para a Supertaça, jogo que serviu de apresentação da equipa aos sócios e adeptos, o F.C.Porto defrontou o Rayo Vallecano 11° classificado do campeonato espanhol e 

Com um onze muito próximo daquele que no dia 9 de Agosto entrará de início no Municipal de Aveiro, Cláudio Ramos - por impedimento de Diogo Costa -, Pepê, Pepe, Marcano e Zaidu, Otávio, Grujic, Eustáquio e Galeno, Taremi e Toni Martínez, o conjunto de Sérgio Conceição, entrou bem, pressionando com mais critério que nos jogos anteriores, dominador, logo nos primeiros minutos podia ter feito golo por Galeno e Eustáquio. Eustáquio que ao minuto 20 podia ter feito melhor na finalização, após uma jogada bem construída, o internacional pelo Canadá bem posicionado, rematou rente ao poste.
Reagiram os espanhóis, Cláudio Ramos foi chamado a intervir e fê-lo com qualidade.
Neste período, 30 minutos, os vários lances de bola parada continuavam a não produzir qualquer perigo, nem sempre a equipa encontrava as melhores opções e passava bem no último terço.
Só ao minuto 38 a baliza do Rayo Vallecano voltou a estar em perigo, remate de Pepê para boa defesa do guarda-redes.
Em cima do intervalo lance duvidoso na área sobre Otávio.

Assim, embora pudesse estar em vantagem, esteve longe de ser um Porto brilhante nos 45 minutos iniciais. Particularmente se tivemos em conta que, mais coisa menos coisa, será com estes que iniciaremos a temporada.

Os Dragões recomeçaram com os mesmos, mas também com os velhos problemas. Quando há espaço a bola tarda a entrar em condições e no momento certo. E os lances de bola parada continuavam um desastre.
Aos 56 minutos o árbitro assinalou penálti que o VAR confirmou. Taremi chamado a marcar, rematou mal, falhou uma grande oportunidade para colocar os azuis e brancos em vantagem.
Aos 62 minutos passe açucarado de Otávio para Eustáquio que dominou bem, mas depois não foi capaz de dar o melhor seguimento à jogada.
No minuto seguinte Sérgio Conceição mexeu, tirou os inofensivos avançados Taremi e Toni Martínez, mais Grujic, entraram Rodrigo Pinheiro, Namaso e Navarro, com o reforço espanhol completamente sozinho a falhar um golo cantado a passe de Galeno.
O jogo arrastava-se, o futebol portista era cada vez mais atabalhoado, desligado, as substituições não trouxeram nada de novo, até foi o Rayo Vallecano a estar perto do golo aos 78 minutos.
Aos 80 minutos entraram ainda Fábio Cardoso, Gonçalo Borges, Romário Baró e André Franco saíram Pepe, Eustáquio, Galeno e Pepê.
De seguida, o conjunto madrileno adiantou-se no marcador, num lance que nasceu do nada.
Mais tarde entraram Meixedo, David Carmo, Wendell e Bernardo Folha, saíram Cláudio Ramos, Marcano, Zaidu e Otávio.
O jogo continou com a equipa do país vizinho melhor e mais perto da área do F.C.Porto.
Já no final Namaso - este jovem merece bem mais oportunidades -, marcou, empatou o jogo, evitou nova derrota do F.C.Porto e colocou alguma justiça no resultado.

O jogo terminou empatado e independentemente do resultado, nenhum portista pode estar satisfeito com o que vai vendo. Há um notório défice de qualidade neste plantel portista. Por mais alma, raça e capacidade de transcendência que Sérgio Conceição incuta nesta equipa, fica difícil exigir muito mais do que isto.
Vamos encontrar muitas equipas com esta postura no campeonato e também por isso é preciso melhorar em quase tudo.

Notas finais:
Nota positiva para o novo relvado: pareceu excelente.

Soltem os foguetes, finalmente, habemus médio, chama-se Nico González. 
O FCP tem um défice no meio-campo que nunca foi colmatado depois das saídas de Fábio Vieira e principalmente Vitinha, importantíssimos na conquista do último título; era sabido desde Janeiro que Uribe, outro titularíssimo, não ia renovar; após a equipa estar a trabalhar há mais de 20 dias, só agora chegou um reforço para o meio-campo. Soltemos os foguetes. Sim, porque, até que enfim os dirigentes fizeram parte daquilo que deviam ter feito faz tempo... colocar à disposição do treinador em tempo útil os reforços que a equipa precisa.
Porque me parece justo importa dizer que, 8,4 milhões por 100% do passe, com 40% de mais valias para o Barcelona e opção de recompra até 2025 por 30 milhões, por um jogador que se estiver bem fisicamente é diferenciado, é um excelente negócio para o F.C.Porto. 
Que seja bem-vindo e oxalá tenha sorte. 

Em contrapartida, Alan Varela estava quase fechado, eram apenas questão de pormenor para viajar, até já se tinha despedido e afinal ainda jogou pelo Boca Juniores? Alguém anda a mentir e muito nesta história. Como não espero explicações, só faltava nos virem dizer que o F.C.Porto nunca esteve interessado no médio argentino...





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