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sábado, 3 de fevereiro de 2024


A passar por momentos muito conturbados, que saberá ultrapassar como já ultrapassou outros de semelhante gravidade no passado, o FCP recebeu o Rio Ave, merecia muito ganhar, mas empatou e perdeu dois pontos importantes na luta pelo título.


Com o onze base dos últimos jogos, Diogo Costa, João Mário, Pepe, Fábio Cardoso e Wendell, Francisco Conceição, Nico González, Alan Varela e Galeno, Pepê e Evanilson, o conjunto de Sérgio Conceição logo aos 3 minutos viu o árbitro assinalar um penálti, chamado pelo VAR, reverteu mostrou amarelo a Evanilson. Se o lance até pode ser duvidoso, amarelo porquê?
Não esmoreceu o FCP, continuou a pressionar, saiu bem, construiu bem, marcou, o VAR invalidou por 4 cm. Começava bem o jogo do Dragão. A dupla Nobre/Melo estava em grande.
De uma falta clara sobre Nico que não foi assinalada, o Rio Ave ameaçou.
Um fora-de-jogo de vários metros, não assinalado em devido tempo, originou uma lesão de Diogo Costa, felizmente sem gravidade. Se o internacional português se tem lesionado com gravidade de quem era a responsabilidade? Porque deixou seguir o lance o assistente, quando não era de forma nenhuma um lance duvidoso?
Em mais uma bela jogada, novamente o FCP a cheirar o golo. Estavam bem os azuis e brancos.
A única nota negativa era a incapacidade de Fábio Cardoso em jogar fácil, complicava, jogando muito para o guarda-redes.
Evanilson voltou a estar perto do golo. Não demorou muito a serem Galeno e Francisco a fazer o mesmo. Já merecia o golo a equipa da casa.
Aos 40, mais um golo invalidado ao ataque do FCP. Wendell estava deslocado antes da assistência para Evanilson. Depois de 4 cm, 19 cm.

Assim, excelente a exibição da equipa portista nos primeiros 45 minutos não foi premiada com golos. O nulo ao intervalo era lisonjeiro para o Rio Ave e castigo que o FCP não merecia.

Em equipa que está a jogar bem não se mexe, os Dragões entraram com o mesmo onze. E começaram cedo a pressionar, atacar, estiveram perto de marcar.
Francisco Conceição criava muito, mas estava difícil chegar ao golo.
Tantas cantos e livres e tão fácil para os defesas vilacondenses.
Tanta superioridade, tanto domínio e volume de jogo, mas zero golos. E oportunidades não faltavam.
Mais uma falta pertíssimo da área, a barreira estava em cima da bola, levou com ela.
Aos 74 minutos entraram Iván Jaime e Toni Martínez, saíram Nico e Galeno.
Francisco começava abusar, em vez de passar, rematava mal, cruzava mal.
Continuavam os cantos, continuavam os ataques, a bola só rondava a baliza do Rio Ave,  mas apenas pólvora seca.
Aos 85 minutos saiu João Mário, entrou Gonçalo Borges.
Mas o FCP já não escolhia as melhores opções, já usava mais o coração que a cabeça,   não encontrava o caminho do golo. Francisco, exausto - viria a sair aos 90, entrou Namaso -, perdeu clarividência, e como Iván Jaime não estava inspirado, faltavam criadores e desequilibradores.
Já nos descontos, mais uns não sei quantos cantos, já eram mais de vinte, mas nenhum golo. 

Resumindo, excelente primeira-parte, uma exibição muito positiva, os golos entraram, mas foram invalidados. Na segunda o domínio e a superioridade ainda se acentuaram, muitos ataques - o Rio Ave não criou um lance de perigo -, houve coração, mas faltou juntar ao coração a qualidade necessária para construir bem e finalizar. 
Um resultado muito injusto para a equipa de Sérgio Conceição.
Não vale a pena falar de arbitragens, nem do árbitro António Nobre e do VAR, Fábio Melo. 

Uns, antes de começar a época ameaçam que não querem prémios de fair-play, dizem que não vão ser bonzinhos, que vão reagir se não forem respeitados. Nós não fazemos nada. Na arbitragem é tudo gente muito séria, são apenas uns azarados quando arbitram o FCP.
António Nobre, o VAR do Farense versus FCP, porque foi "brilhante", teve como prémio vir ao Dragão mostrar toda a sua enorme "competência".

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