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quinta-feira, 7 de novembro de 2024


Depois da vitória frente aos alemães do Hoffenheim, a primeira nesta nova fase da Liga Europa, o FCP tinha em Roma, frente à Lazio, num jogo que antecede o clássico de domingo com o Benfica, um teste de elevado grau de exigência.


Com Diogo Costa, Martim Fernandes, Nehuén, Tiago Djaló e Francisco Moura, Alan Varela e Eustaquio, Fábio Vieira, Namaso e Galeno, Samu, o jogou começou mais parado que jogado, um erro de Francisco Moura originou perigo, não demorou muito à bola entrar na baliza de Diogo Costa, mas Castellanos estava em fora-de-jogo. Na resposta Samu abordou muito mal um passe na profundidade que o deixava isolado.
Dragões com dificuldade em sair, ligar as jogadas, assentar o seu jogo, pior com entradas fora de tempo, uma das quais deu amarelo para Namaso aos 15 minutos.
Dificuldades também no lado direito onde Martim Fernandes estava muito sozinho.
Só dava Lazio, incapacidade total do conjunto português para jogar. Até meio da 1ª parte nenhuma oportunidade para os portistas.
Os lances de bola parada, mesmo alguns que podiam ser de perigo, continuavam muito mal trabalhados.
De repente, FCP muito perto do do golo,  remate de Fábio Vieira na trave e a cair sobre a linha, mas a sair. E mais um livre que podia ser perigoso, mas mais um desperdiçado. Esse lance despertou o conjunto de Vítor Bruno que melhorou na qualidade de jogo. Pena haver jogadores que de vez em quando perdem a concentração, fazem asneiras, obrigam os companheiros a fazer faltas e levar amarelo. Foi assim o cartão para Nehuén.
Samu em cima do intervalo podia ter feito golo. Faltou convicção ao jovem internacional espanhol.
Já no 4° minuto de descontos, defesa e guarda-redes do FCP batidos infantilmente - surreal a forma como Varela se fez à 1ª bola -, golo da Lazio. Inadmissível, não se podem sofrer golos destes nunca, muito pior já no último suspiro da 1ª parte.

E assim, o intervalo chegou com os italianos na frente, injustamente, mas quem erra desta maneira só se pode queixar de si próprio.

A perder, tendo que arriscar na procura de mudar o rumo dos acontecimentos, era fundamental atacar, sim, mas com critério, não de qualquer maneira, dando espaço aos contra-ataques dos italianos.
Dragões com o mesmo onze no início da 2ª parte, começaram a ter mais bola, mas do meio-campo para a frente ninguém aparecia.
Foi Tiago Djaló a subir e rematar. Quando saía com possibilidade de criar perigo era pólvora seca, nem dava para ameaçar. Quando o FCP fazia bem, o último passe era mal executado.
Aos 61 entraram João Mário, Nico e Pepê, saíram Martim Fernandes, Varela e Namaso.
Mais um livre perto da área que não deu em nada. O FCP estava por cima, mas sempre mal no momento de assistir, mesmo quando fazia o mais difícil, chegar junto à linha do fundo. Quando fez bem e como mandam os livros, Fábio Vieira tocou em Galeno que assistiu para Eustaquio marcar. Fez-se justiça relativa. Faltavam 20 minutos para o fim, dava tempo para a remontada. Mas, fundamentalmente e muito importante, não oferecer novamente o ouro ao bandido como no golo da Lazio e fazer mais vezes o que era preciso fazer, como no golo do empate.
Não foi assim, o golo parece que teve o efeito contrário, adormeceu o FCP, foram os italianos que estiveram mais próximo do 2º.
Aos 76 saiu Samu e entrou Gull. Aos 84 saiu Fábio Vieira, entrou André Franco. E quando se esperava que o FCP conseguisse pelo menos manter o empate, mais uma vez no tempo de descontos, mais uma vez num erro defensivo inadmissível. Bola nas costas da defesa, ninguém corta, Pedro a receber, dominar e marcar. E assim a Lazio venceu um jogo que o FCP ofereceu.

Foi uma derrota injusta, mas quem comete erros grosseiros nestas competições sujeita-se a perder. Os lances de bola parada, cantos e livres, esqueçam, um desastre total.

Agora espero que esqueçam rapidamente este jogo, concentrem-se no jogo da Luz e reflictam sobre as asneiras que fizeram. Uma equipa do FCP, REPITO, não pode sofrer, melhor, oferecer dois golos no tempo de desconto.

Houve quem hoje estivesse muito aquém do esperado, principalmente Varela e Samu. Embora o 1º ande a jogar muito pouco há muito tempo. 


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