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domingo, 10 de novembro de 2024



Depois de uma derrota difícil de engolir frente à Lazio, esperava-se que na Luz não aparecesse um FCP marcado por esse resultado negativo, estivesse em campo um Dragão com as virtudes do Olímpico de Roma e sem os defeitos e erros grosseiros cometidos na capital italiana.

Por seu lado o Benfica depois de um exibição confrangedora em Munique frente ao Bayern, era previsível que tentasse e desde o 1° minuto dar uma imagem diferente. O FCP que iniciou com Diogo Costa, Martim Fernandes, Nehuén, Tiago Djaló e Francisco Moura, Eustaquio, Varela e Nico, Fábio Vieira, Samu e Galeno, com muita dificuldade em contrariar o bom começo de jogo do adversário. 
O Benfica entrou a pressionar, tentar dominar, FCP defendia e não permitia grandes veleidades, quando saía faltava alguma qualidade na definição e no passe. Mesmo assim o primeiro remate com algum perigo foi de Galeno. Respondeu o Benfica por Di María. Varela, uma desgraça, lento a executar, perdeu uma bola perto da área, livre, amarelo para o argentino. No livre valeu uma excelente defesa de Diogo Costa. O meio-campo do FCP era permeável defensivamente, com bola era lento e sem critério.
Aos 30 minutos, Martim Fernandes muito ingénuo, primeiro hesitou em disputar a bola, depois marcou com os olhos, deu espaço, golo do lateral Carreras. Benfica na frente. E quase de seguida só não entrou o 2° por acaso. Muito mal os azuis e brancos. Com a defesa muito permeável pelas laterais, sem meio-campo e quando não há meio-campo dificilmente há ataque.
Em vantagem o Benfica recuou, deu a iniciativa ao FCP, ficou à espera do erro que era frequente acontecer em cada posse dos portistas.
Com os defesas dos Dragões a parecerem sinaleiros e a levantarem o braço a pedir um fora-de-jogo que não existia, a bola de Pavlides bateu no poste com Diogo Costa batido. Sorte para o conjunto de Vítor Bruno.
Aos 43 minutos, Fabio Vieira já bem junto à linha da grande área e com o seu melhor pé, o esquerdo, rematou fraquinho para defesa fácil de Trubin.
Já em cima do minuto 45, contra a corrente do jogo e na 1ª vez que fez bem, a bola foi à linha do fundo, Moura cruzou, Otamendi falhou, Samu marcou e empatou o jogo.
Já em cima do final dos quatro minutos de descontos, Galeno fez tudo bem menos o último passe. Com melhor execução podia ter criado uma boa oportunidade de golo.

O jogo chegou ao fim dos 45 minutos empatado, melhor o resultado que a exibição do FCP que fez pouco para merecer não ir a perder para as cabines.
Para a 2ª parte é preciso mexer, tirar Varela muito mal e já amarelado e meter alguém.

Ao contrário do esperado, Varela continuou em campo e a dar muito espaço na zona central. Primeiro o Benfica ameaçou por Aursnes, depois num livre perto da área de Tiago Djaló, teve de compensar aquele buraco, valeu que o livre não levou perigo.
Os encarnados voltaram a entrar melhor e o grande problema do FCP continuava a ser o meio-campo que era zero. Consequência, passe à queima de Eustaquio, mais uma vez, Martim muito mal, perdeu a bola numa zona proibida, conta-ataque, golo de Di María.
Reagiu o FCP, Fabio Vieira rematou para a defesa de Trubin.
Mas quando se permite ao adversário jogar à vontade, ter espaço, tempo para pensar e executar à vontade, não admirou o terceiro golo do Benfica. 
Só depois de estar a perder por 3-1, o treinador do FCP mexeu, tirou um desastrado Martim Fernandes, manteve uma nulidade chamada Alan Varela e tirou Eustaquio que não estando bem, estava melhor que o ex-Boca. Entraram João Mário e Pepê. Mais tarde saiu Francisco Moura e entrou Namaso. 
Era penoso ver a forma como os Dragões se exibiam. Não havia reacção, a equipa arrastava-se em campo, nem cócegas fazia.
Alan Varela que devia ter saído ao intervalo, porque não saiu é um verdadeiro mistério, voltou a fazer asneira da grossa. Mal posicionado, chegou tarde à bola, chutou a cabeça de Otamendi na área, penálti, Di María fez o 4°.
Aos 86 saiu Fábio Vieira e entrou Gonçalo Borges.
O jogo chegou ao fim com a vitória clara, 4-1, do Benfica e até podia ter atingido números mais dilatados, da única equipa que esteve em campo. A outra fez gazeta, não honrou a camisola, não dignificou o manto sagrado. A exibição do FCP foi péssima, muito abaixo dos mínimos exigíveis. 

Nota final:
Não tenho memória de um Dragão com tão fraco e com tão pouca chama como hoje.
O FCP pode sempre perder, mas não pode perder assim...



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