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quinta-feira, 5 de dezembro de 2024


 

Ricardo Jorge Costa no jornal A Bola:

«O presidente do FC Porto mostra a fraqueza de quem verga às mais pérfidas forças de bloqueio nos clubes grandes, as da arruaça e da violência, hordas mentecaptas.

André Villas-Boas, num discurso palavroso e rebuscado de pároco na Gala Dragões de Ouro e em louvas desbragadas a Pinto de Costa, que o despreza sem pejo, tentou evangelizar os adeptos contestatários do desempenho atual da equipa de futebol, que são, na esmagadora maioria, os saudosistas do antecessor, e por este, revanchistas. Erro crasso.

Esses não se deixarão levar em falinhas mansas, de apelo ao sentimento de uma glória desportiva em tempos não distantes, cujos apodrecidos alicerces o próprio classificou de ruinosos e a urgir substituição por novos, e de que fez lema de campanha eleitoral; ou com ataques de chacota ao Benfica, no melhor seguidismo do discurso de guerrilha pintista.

Com isto, André Villas-Boas mostra a fraqueza de quem cede ao terrorismo. De quem verga às mais pérfidas forças de bloqueio nos clubes grandes, as da arruaça e da violência, hordas mentecaptas. Que desilusão para os que, esmagadoramente, depositaram, em urna, total confiança nele e no seu plano de salvação do clube. Os que querem cortar com os males do passado, sem cortar com a glória desportiva. Esses, deveria saber AVB, serão tolerantes, não precisam de falinhas e de farpas aos adversários-rivais, porque são inteligentes.

Mais personalidade mostrou o seu contestado treinador no discurso após o jogo com o Casa Pia. «Goste-se ou não, são as nossas [minhas] ideias e convicções, e estas só estão a julgamento pelo presidente do clube», disse Vítor Bruno. Quis o técnico já desacreditado nas hostes dos Super Dragões, que não serão estes e quejandos que irão vergá-lo pelo barulho e pressão, e muito menos crê que o possam fazer cair. Bom, pelas atitudes mais recentes da máxima figura na hierarquia do clube, se calhar é melhor não ter tanta certeza. »              


O meu comentário:

Este é um ataque rasteiro, ordinário, miserável ao presidente do FCP, AVB.

Um discurso palavroso e rebuscado de pároco?

Mas o que queria este rafeiro? Que na cerimónia dos Dragões de Ouro, um momento de união, comunhão, manifestação de portismo, uma gala onde se galardoa aqueles que se salientam pela sua dedicação e profissionalismo, o presidente AVB fizesse um discurso bélico, um ataque ao seu antecessor que até está neste momento numa cama de hospital? Que AVB fizesse um discurso onde o mote fosse reescrever ou apagar a história, no que diz respeito a JNPC, particularmente?

Fraqueza perante as forças de bloqueio de quem cede ao terrorismo? Terrorismo?!

Mas o presidente agora, como no tempo em que era candidato, alguma vez fraquejou? Não! AVB não mostrou coragem, valentia, nunca se encolheu, mesmo nas situações mais difíceis? Mostrou! E agora encolhe-se? 

Mas quem este monte de bosta para falar em nome daqueles que, "esmagadoramente, depositaram, em urna, total confiança nele e no seu plano de salvação do clube"?

E o que dizer da tentativa, rasteira, miserável de elogiar Vítor Bruno, mas apenas com o objectivo de atacar AVB?

O FCP e quem o dirige até podem querer ter boas relações com os OCS, mas não podem ter, sob qualquer pretexto, contemplações para com este jornalismo. Não pode ter, sob qualquer pretexto, contemplações para com o jornalismo rasca, muito valente para atacar o FCP e quem o dirige e cobarde, sempre cobarde para com quem dirige o Benfica seja presidente João Vale e Azevedo, Luís Filipe Vieira ou Rui Costa. Mas alguém acha que este rafeiro se atreveria a dizer 1/5 do que disse de AVB ao presidente do Benfica?


PS - Há quem ache que não devemos ligar a estes artigos, a este tipo de jornalismo. Nunca foi, não é a minha opinião. Até porque, o que mais deve ter incomodado o pindérico, foi a alusão às manitas.


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