Numa Taça da Liga de credibilidade zero, feita à medida de estarem na final-four os quatro melhores clubes portugueses, FCP e Sporting CP defrontaram-se no Estádio Municipal de Leira - Estádio Dr. Magalhães Pessoa. Venceu o Sporting, o FCP pelo que fez durante parte da 1ª parte e na parte final da 2ª não merecia perder.
Dragões com Cláudio Ramos, Martim Fernandes, Nehuén, Otávio e Galeno, Eustáquio, Nico, André Franco e Pepê, Mora e Samu. Jogo começou equilibrado, mas mais Porto nos primeiros 15 minutos - Samu ameaçou o golo aos 12. No segundo quarto-de-hora FCP continuou por cima, aos 20 minutos Nico muito perto de abrir o marcador.
Nos últimos 15 até ao intervalo, Sporting melhorou, foi superior, ao minuto 41 Gyokeres criou muito perigo, em cima do intervalo, Cláudio Ramos muito bem a evitar um remate que sofreu um desvio.
Assim, num jogo com poucas oportunidades flagrantes, Dragões melhores na primeira meia-hora, leões no tempo que mediou até ao regresso das equipas aos balneários. Resultado ajustava-se ao desenrolar da partida.
Na segunda-parte o jogo recomeçou com o Sporting mais assertivo e perigoso. Como corolário dessa boa entrada e perante a passividade do centro da defesa portista - não se pode sofrer um golo com o jogador a ganhar vantagem no mar de jogadores do FCP -, leões em vantagem.
Com os primeiros 15 minutos esgotados, a perder e com Pepê muito mal, saíram André Franco e o brasileiro, entraram Zaidu e Fábio Vieira. Era preciso reagir, mas tendo cuidado com os contra-ataques do Sporting, particularmente com Gyokeres, o autor do golo.
No segundo quarto-de-hora o FCP procurou reagir, mas faltava definir melhor no último terço e as perdas de bola originavam saídas perigosas. Vítor Bruno viu e voltou a mexer. Tirou Martim Fernandes e Rodrigo Mora - apenas durou 30 minutos. Façam um favor ao miúdo, não lhe exijam aquilo que ainda não pode dar -, fez entrar João Mário e Iván Jaime.
Entrou-se nos 15 minutos finais com o FCP a tentar empatar. Mas era preciso evitar os deslizes atrás e aparecer quem fizesse pela vida na frente. Samu ameaçou, mas a bola saiu alta.
Ao minuto 83 saiu Eustaquio e entrou Gull. A pressão aumentou, o Sporting só defendia e dava chutos para a frente, mas faltava capacidade ao FCP para marcar o golo que merecia.
Não marcou, perdeu, injustamente, merecia pelo menos o empate. Mas quando na frente não há ninguém que faça uma jogada de génio, encontre os espaços para assistir em condições, desequilibre...
Quatro minutos de descontos é brincadeira.
Concluindo, FCP fora da final, resultado que penaliza demasiado a equipa de Vítor Bruno, num jogo que não foi famoso.
Agora foco total no campeonato. É esse o grande objectivo da época.