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sábado, 15 de março de 2025



Juntando às más exibições, maus resultados e já longe dos dois primeiros lugares, o FCP já sem tempo para ter tempo, tinha a obrigação de regressar às vitórias frente ao AFS - Aves Futebol SAD. Regressou, conseguiu o mais importante, mas depois de 45 minutos razoáveis e em particular após o 2-0, achou que quem está nas bancadas não merecia mais e limitou-se praticamente a deixar passar o tempo.

Com Diogo Costa, João Mário, Nehuén Pérez, Marcano, Francisco Moura, Alan Varela, Eustáquio, Fábio Vieira, Rodrigo Mora, Pepê e Samu, de início e uma autêntica revolução em relação ao onze que começou o jogo em Braga, o FCP entrou bem, forte, dinâmico, pressionante, dominador, criou vários lances de perigo, não marcou e claramente contra a corrente do jogo até podia ter sofrido. Valeu Diogo Costa. Praticamente na resposta os azuis e brancos chegaram à vantagem, marcou Rodrigo Mora na recarga a um remate de Pepê. 
Na reacção o AFS soltou-se, chegou com algum perigo. Dragões com dificuldades na transição defensiva, pareciam ter perdido algum fulgor. Apesar disso Samu ficou muito perto do 2-0 por várias vezes, algumas oportunidades claras, o mesmo aconteceu com Fábio Vieira.

Ao intervalo portistas em vantagem, justa, mas pela diferença mínima. Com mais eficácia podiam ter somado mais alguns golos a uma exibição razoável.
 
Com o resultado longe de estar resolvido, para a 2ª parte Martín Anselmi manteve o mesmo onze e o FCP logo na primeira jogada viu o AFS a ficar com dez, foi expulso, 2° amarelo, Nacho. Com a vida facilitada era importante não relaxar, tentar marcar golos, não permitir que o adversário acreditasse mesmo com menos um. Apesar de continuar dominar, praticamente a única equipa a ter bola, já era um Porto mais lento a executar e menos dinâmico e objectivo que o da 1ª parte. Mas de um excelente cruzamento de Francisco Moura, Fábio Vieira, claramente muito melhor nesta fase da época, de primeira encheu o pé e aos 61 minutos aumentou a contagem.
Com o segundo golo, em vez de aproveitar para marcar mais golos, abrilhantar o espectáculo, compensar os adeptos pelos maus resultados e exibições dos jogos anteriores, não, o FCP ainda baixou mais o ritmo, pareceu dar-se por satisfeito, começou a complicar, só não sofreu porque Diogo Costa fez um milagre. Inadmissível, lamentável e condenável esta postura. 
Por culpa do FCP o jogo arrastava-se, um ou outro fogacho, mas o único que queria mais era Samu. Alguns dos outros apenas somavam amarelos, exemplos, Tomás Pérez e André Franco. O jogo terminou com o resultado em 2-0. 

Ao minuto 65 saíram Rodrigo Mora e Pepê, entraram André Franco e William Gomes.
Aos 77 saíram Alan Varela e Fábio Vieira, entraram Tomás Pérez e Namaso. 
Aos 86 saiu Eustaquio e entrou Deniz Gül.

Resumindo, vitória sem discussão, mas exigia-se muito mais depois do segundo golo.
Em vantagem no marcador e numérica, sem jogos a meio da semana, pedia-se mais à equipa do FCP. Mas esta malta não tem pica, não tem killer instinct, está lá apenas para fazer os serviços mínimos. Está a ganhar por dois não quer ganhar por três ou mais. Enfim... não gosto desta atitude, nem desta mentalidade. Esta não é a atitude e mentalidade Porto e é preciso dizer isso aos meninos e a quem os dirige.

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