Populares Mês

quarta-feira, 9 de maio de 2012


Dos programas com paineleiros, o único que vou conseguindo ver, agora que o cineasta deu lugar a Júlio Machado Vaz, é o Trio d' Ataque. Ontem, depois do excelente Cadeira de Sonho no Porto Canal, com António Lourenço, o Homem do Trompete, ele sim, alguém que justifica sentar-se naquela cadeira - um dia destes vou-lhe dedicar um mais que merecido post -, sintonizei a RTP Informação e vi o Trio. Algumas coisas que lá foram ditas serviram-me para abordar um assunto, concretamente, aquilo que faz a diferença entre o F.C.Porto e os seus dois principais rivais, Benfica e Sporting.
Por exemplo: seria o cúmulo, motivo de fortíssimas críticas, ver no F.C.Porto, o Presidente desaparecido em combate, longe do clube e da equipa, nas horas más, nas horas da perda de títulos e ver aparecer em seu lugar, o director de comunicação a mandar umas bocas, mesmo que essas bocas tivessem grande destaque de capa no panfleto da queimada (*). Aliás, basta ver o que aconteceu no final da época 2009/2010, época em que ficamos em 3º lugar. Mesmo tendo como pano de fundo a pouca vergonha que foi o túnel da Luz e as constantes perseguições de Ricardo Costa; mesmo tendo ficado sem Hulk por vários meses, ele que é o melhor jogador que pisa os relvados portugueses e desde que regressou do castigo, o F.C.Porto, com ele, nunca mais perdeu para o campeonato; os responsáveis e os adeptos portistas, nunca se agarraram demasiado a factores externos, preferiram olhar primeiro para dentro, ver o que esteve mal, corrigir, para melhorar. Jesualdo, mesmo tendo mais um ano de contrato, saiu; nos jogos e no banco, Reinaldo Teles deu lugar a Antero Henrique; jogadores que já não estavam de corpo e alma no F.C.Porto, que queriam sair, saíram, por exemplo, Bruno Alves e Raúl Meireles. Como também posso argumentar, para marcar a diferença de atitudes e comportamentos, esta época, quando o F.C.Porto foi claramente prejudicado em Olhão e em Barcelos. Vejam só o que aconteceu com o F.C.Porto e o que teria acontecido com o Benfica, segundo o paineleiro benfiquista: dizia ontem Júlio Machado Vaz que a nomeação de Olegário Benquerença para o Rio Ave/Benfica foi uma coisa que não lembra ao diabo, atendendo ao histórico que o árbitro de Leiria tem em jogos do clube do regime. Disse mais, que se o F.C.Porto tem perdido no Marítimo, aquela arbitragem de Vila do Conde teria colocado o país à tripa-forra. Bruno Paixão, cujo histórico de prejuízos ao Campeão, não admite qualquer tipo de comparação, protagonizou uma arbitragem vergonhosa, com claríssimos erros que penalizaram o F.C.Porto. Fê-lo numa altura importantíssima da época, deixou o F.C.Porto a 5 pontos do Benfica, numa situação muito complicada em termos de título. Pois é, meu caro Júlio Machado Vaz, o país não ficou à tripa-forra, utilizando a sua expressão. Não, não é essa a nossa forma de estar, não queremos, nem precisamos de máquinas de propaganda que, à boa maneira da máquina de propaganda de Hitler, repetem uma mentira quantas vezes for necessário para transformá-la na verdade que o seu clube quer e dá jeito para desviar as atenções da vossa incompetência, mediocridade, falta de profissionalismo. É essa a diferença que faz a diferença. Só por má-fé, cegueira, fanatismo e interesses comerciais - sim, lendo em baixo perceberão -, é que muitos não querem ver, nunca vão ver e por isso, vão continuar a perder.


(*) - Ainda a propósito do jornal "dirigido" por Vítor Serpa, mais um e-mail que o meu amigo José Manuel Conceição me enviou. Diz o Zé: Vila, tu dizes que o pasquim da queimada qualquer dia dá destaque de capa a um emplastro... Olha, vou mais longe, para vender papel, Serpa e companhia, não tardarão muito a colocar na capa fotos de gajas e gajos nus.



Isto é PORTO!

- Copyright © Dragão até à morte. F.C.Porto, o melhor clube português- Edited by andreset