domingo, 16 de setembro de 2007
É como disse no título valeu o jantar. Não está em causa a vitória que foi justa, mas a exibição se excluirmos os primeiros 20 minutos foi fraquinha.
Não vou fazer como é óbvio a crónica do jogo, para isso é que existem os jornais e é só escolher, há para todos os gostos, mas vou reflectir sobre o jogo de ontem.
Começo sobre o melhor do F.C.Porto : concordo em absoluto com a escolha de Lisandro Lopez, o argentino sem ter feito um grande jogo, lutou, trabalhou e ao marcar o golo foi decisivo.
Outra questão que merece reflexão são os lances de bola parada: cantos na esquerda ou na direita, livres em todas as zonas do meio-campo ofensivo, quem marca? Quaresma!
Irra!, Sr. Prof. já cansa, não há mais ninguém para estes lances, mesmo quando o nº 7 está manifestamente desinspirado? Este assunto faz-me já passar para o ponto seguinte: com Fucile poupado e M. Cech claramente desgastado, por 2 jogos ao serviço da sua selecção, porque não foi convocado Lino? Será que o ex-Académica não conta para Jesualdo? O lateral brasileiro marcou ao serviço da Briosa uma mão cheia de golos, quase todos de livre, isso não conta?
Finalmente e para terminar o momento mais importante do jogo de ontem.
A equipa jogava pouco, o técnico resolveu mexer, Leandro Lima já tinha despido o colete e ia entrar, mas eis que surge o golo do F.C.Porto, Jesualdo fiel à sua imagem de treinador medroso, recua, manda novamente Leandrinho para o aquecimento, o Dragão conhecedor e exigente reage, a assobiadela é grande e faz perceber ao Prof. que se o jovem brasileiro não entrasse e o Marítimo empatasse, a empatia que já é pouca passaria a ser nenhuma.
Últimas notas: quando se tenta tudo para ganhar e se perde, não se passa nada, se não se tenta tudo e se perde passa-se tudo! Caramba, o adversário de ontem era o Marítimo não era o Liverpool!
Desculpe lá Sr. Prof. Jesualdo mas eu que defendo o provérbio" quem não arrisca, não petisca ", vou continuar a insistir.