quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Confesso que o dia 1 de Novembro é sempre um dia onde a sensibilidade está à flor da pele. Sinto-me triste, acabrunhado, deprimido, parece que a falta dos entes queridos se faz sentir mais neste dia... por isso, tudo que possa contribuir para alterar este estado de espírito, é sempre bem recebido. Foi o que aconteceu hoje, ao ler a crónica da L.Pinhão no jornal A Bola. Reparem : « confiei nas olheiras cavadas da Carolina seis anos antes de a conhecer...» Premonitória? «sempre vi naqueles circulos pisados de negro um manancial de virtualidades futuras.» Experiência própria? «peço a conta, pago, rogando aos santinhos uma saída discreta. A toalha não vai nisso. Prende-se, traiçoeira no cinto (...) atrás um lençol branco pelo chão, com pratos, chávenas e talheres, numa chinfrineira notável.» O que bebeste Leonor? Ou foi nervos, do amor à primeira vista? «Carolina adorou o Bairro Alto.» Só podia! E o Cais do Sodré? Aposto que também adorou!« A camisola ainda vai ter de servir para o filme.» Mas qual filme? Pergunta a Leonor como se não soubesse de nada.
Agora digam lá? Haverá melhor terapia para a tristeza que os artigos da Leonor?
Ah, quanto às olheiras: como não acredito que seja por excesso de farinha «Branca de Neve», nem pelo trabalho de alternadeira no« Calor da Noite», só pode ser culpa do Presidente! Grande P.C. na casa dos 60 e ainda em grande forma.