terça-feira, 25 de março de 2008
A Juíza do Tribunal de Instrução Criminal do Porto, Anabela Tenreiro, decidiu que o Presidente Pinto da Costa, vai a julgamento no âmbito do processo Apito Dourado e relativo ao jogo B.Mar-F.C.Porto da época 2003/2004, com a acusação de corrupção activa desportiva.
Não há nenhum portista que esteja surpreendido com esta decisão, é das tais decisões, que antes de ser, já era.
Quando o Procurador Geral da República nomeou a Eminência Parda da Justiça portuguesa, Sua Excelência Dr. Maria José Morgado ( está em tudo que é debate, seminário, colóquio, frente a frente, etc., parecendo de que este país não tem mais ninguém capaz de falar sobre Justiça), para coordenar o Apito Dourado e, Sua Excelência, reabriu os processos entretanto arquivados, baseada apenas e tão só, no testemunho de uma ex-alternadeira vingativa e de credibilidade duvidosa, no espírito dos portistas logo ficou claro, que este era o desfecho esperado. Aliás e a propósito deste assunto, já no dia 1 de Março eu tinha publicado um Post com o título: "Extrapolando a renúncia do Dr.Almeida Pereira" em que dava a entender isso mesmo:" É pois neste clima de desconfiança e de campanhas nojentas onde vale tudo, que estão a ser decididos os processos instrutórios dos jogos F.C.Porto-Estrela e B.Mar-F.C.Porto. Ao verem o que diz e o que se escreve acerca de quem toma decisões favoráveis ao F.C.Porto e aos seus dirigentes, terão os Juízes encarregados de decidir, as condições e tranquilidade necessárias para fazer verdadeira justiça? Não podem mesmo que inconscientemente, tomar as decisões que lhes causam menos incómodos e os poupem de verem o seu nome sujeito a enxovalhos de vária ordem?" Premonitório? Não, apenas a atenção necessária aos objectivos que estão por trás de todo este processo. Virar a Sul a hegemonia do futebol português. Este é um sentimento que cada vez faz mais sentido para mim e é baseado na forma como o Apito Dourado apareceu e continuou: há claramente dois pesos e duas medidas!
Esperemos que agora, no Tribunal, haja as condições ideais para se fazer Justiça. Que quem vai decidir, possa ter a tranquilidade que o caso justifica e não se deixe impressionar pela campanha mediatizada e pela gritaria histérica de uma Comunicação Social, maioritariamente, anti-portista.
Ao Presidente do F.C.Porto, deixo como sempre o meu apoio e a minha solidariedade.