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domingo, 13 de abril de 2008



Depois da conquista do Tri, de todas as emoções e descompressões que seguiram, normais, naturais, legítimas - festa é festa e ninguém merecia mais festejar, que os Grandes Profissionais do F.C.Porto - com um jogo já na terça-feira, esse sim decisivo, o comportamento da equipa portista foi muito aceitável, principalmente na primeira parte, onde só o golo do Vitória, impediu que que a vantagem de dois golos, tivesse permitido uma melhor gestão na segunda-parte. Também as alterações introduzidas, com entrada de jogadores menos rodados se fez notar, sem esquecer óbviamente, a reacção da equipa vitoriana que mostrou as razões da excelente época que está a fazer, obrigando a equipa azul e branca a sofrer para conseguir continuar na senda das vitórias.
Foi importante ganhar, mas foi muito importante ganhar assim, com dificuldades, com uma grande réplica, pois ficou o aviso, um sério aviso, para o próximo jogo. Só um F.C.Porto à campeão poderá derrotar este Vitória, que nas meias-finais da Taça na terça-feira, será ainda mais forte.

Algumas notas sobre os jogadores menos utilizados e que ontem foram chamados à equipa:
Nuno: esteve inseguro, intranquilo, pareceu que no lance do golo não fez tudo que podia e nunca fez esquecer Helton, o que é estranho, pois Nuno quando é chamado, normalmente corresponde.
Foi apenas um mau dia.
J.Paulo e Stepanov: cumpriram e demonstraram que são alternativas válidas.
Lino: bem no 1º período, menos bem no 2º, mas sem comprometer, apesar do Vitória procurar o seu lado, preferencialmente, para atacar.
Bolatti: ainda revela algumas falhas na cobertura e na ocupação dos espaços, mas tem qualidades e quando resolver esses problemas pode vir a ser um jogador importante.
Mariano: fez um golo, trabalhou e lutou muito, não esteve sempre em grande, mas, merece continuar na escola do Dragão.
Kasmierczak: o polaco parece que rende mais quando entra a substituir do que quando entra de início. Ontem isso foi flagrante.
Adriano e Hélder Barbosa: era difícil naquelas circunstâncias - equipa raramente saía para o ataque - fazer melhor.

Uma palavra para Carlos Carvalhal: que o treinador do Vitória ache que teve razões de queixa, ainda se compreende que o diga - embora tenha sérias dúvidas; o 1º golo é limpinho e no 2º, pareceu-me que não foi intencional a mão de Mariano - agora que passe metade da C. de Imprensa a falar do árbitro... cheira-me a pressão para o jogo da Taça e isso é lamentável!

Ficam as palavras do treinador vencedor, J. Ferreira: «Foi um jogo com duas partes distintas. A primeira parte do F.C. Porto foi muito boa, com ritmo forte e um bom jogo colectivo. O golo do vitória animou o adversário e a nossa equipa ressentiu-se um pouco. Percebeu-se alguma diferença de ritmo entre alguns jogadores, mas ganhámos bem. Chegámos aqui ainda com ambição. A atitude é o mais importante. Este jogo criou motivação para o de terça-feira. Perspectivo um bom jogo»

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