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quinta-feira, 22 de maio de 2008


Agora que a época desportiva terminou e está ultrapassada a desilusão de uma derrota amarga na final da Taça, é a altura de fazer o balanço da prestação do F.C.Porto.
Não será um balanço exaustivo, pormenorizado, jogo a jogo ou jogador a jogador - isso pode ser feito nos sucessivos Posts publicados - , mas, uma análise ligeira, superficial, sobre uma época que classificaria, com uma nota de 13 valores. Um suficiente, portanto.
Não contando com a Taça Intercalar - serviu os objectivos para que foi criada: um espaço para recuperação, lançamento e rodagem de jogadores menos utilizados ou para jovens dos escalões inferiores se irem habituando a outros ritmos e ao convívio com os mais velhos - o F.C.Porto disputou cinco provas: Campeonato, Taça de Portugal, Liga dos Campeões, Taça da Liga e Supertaça.

Na Supertaça: derrota por 1-0 contra o Sporting, num jogo em que Jesualdo Ferreira não foi ousado, teve medo, jogou em função do adversário - a ideia de colocar Lisandro a marcar M.Veloso, não lembra ao Diabo - , não arriscou mesmo quando estava a dominar e deu-se mal. Perdeu por culpa própria, apesar do mau trabalho do árbitro Bruno Paixão, que prejudicou o F.C.Porto.

Taça da Liga: uma opção por jogadores pouco familiarizados com o futebol português, sem ritmo de jogo e que nunca tinham jogado juntos, foi a morte do artista e o F.C.Porto caiu aos pés do Fátima da 2ª Liga, que, curiosamente, viria descer de escalão.

Taça de Portugal: mesmo não sendo brilhante nas prestações, longe disso, tendo tido apenas um adversário de grau de dificuldade elevada- Vitória de Setúbal, onde ganhou, aí sim, com brilhantismo - a equipa portista atingiu o objectivo de estar na final e conseguiu-o sem sofrer golos. Na final pelas razões referidas no Post anterior, foi uma desilusão e as expectativas sairam defraudadas.

Liga dos Campeões: atingidos apenas os objectivos mínimos. Se ficar em 1º lugar num grupo que tinha o grande Liverpool como favorito, foi um feito digno de realce, já a eliminação aos pés do Schalke, apesar de saber a injustiça, foi um balde de água fria, com o jogo de Gelsenkirchen a mostrar um Porto receoso, tolhido, claramente abaixo do seu valor, perante um adversário que lhe era inferior. No Dragão, com 10 jogadores, ficou demonstrada a superioridade da equipa portista e a vitória apenas pecou por escassa. A eliminação na lotaria dos penaltis, tirou a possibilidade de mais uma vez, o F.C.Porto se afirmar na Europa do futebol.
Foi pena, mas não devia ter havido aquele Porto na Alemanha.

Finalmente o Campeonato: uma prova magnífica - melhores exibições na 2ª volta - com uma qualidade e uma regularidade que chegou a impressionar - a excepção foi o Nacional - o conjunto azul e branco foi Campeão a várias jornadas do fim da prova com toda a gente rendida aos méritos e à superioridade portista.
Se a época fosse só o Campeonato...a nota tinha sido 17 valores.

Tudo resumido e avaliando as diversas provas penso que um 13 é uma nota justa.
Bem sei que um ano assim nos nossos rivais, seria fabuloso, fantástico, os elogios não parariam, as manchetes diárias, mas nós somos o F.C.Porto, somos exigentes, não nos contentamos com pouco, até porque, não vai longe o tempo que ganhamos tudo.
Este último parágrafo aplica-se também ao treinador Jesualdo Ferreira.


Notas finais: do onze normalmente títular, já saiu José Bosingwa. Ainda bem digo eu, apesar do valor, muito valor do futebolista, mas o há muito tempo que já não estava no F.C.Porto. É espantoso, como alguns que arrasaram o lateral-direito após o jogo com o Nacional, vieram depois, criticar a Sad porque vendeu o internacional português antes da final da Taça, como se a transferência para o Chelsea fosse a razão para o não jogar contra o Sporting.
Espero que não saia mais ninguém, mas se tiver que ser...então que saia o senhor 40 milhões.
Quem também vai sair é C. Azenha para abraçar um projecto como treinador principal. É uma ambição natural e legítima. Oxalá tenha sorte. Quem o substituirá?
Já entraram o Rolando e o Tomás Costa. O central ex-Belenenses é jovem, tem capacidade e margem de progressão. Quanto ao médio argentino...não conheço e portanto vou esperar.
Parece-me óbvio que têm de entrar dois laterais, um para cada lado. No caso do lateral esquerdo vamos ver se à quinta vai ser de vez. Mais entradas devem depender sempre das saídas, mas tendo em atenção os jovens da formação.
Cada ano que passa com o F.C.Porto a ganhar, aumenta a frustração e o desespero dos nossos rivais, que tudo farão para nos derrubar - e como eles têm gente do lado deles disposta a tudo!... - por isso temos de estar atentos, unidos, solidários, em defesa do nosso clube. Assim ninguém nos pára!

PS- No final da época passada em Post com o título:Jesualdo Ferreira manifestava discordância pela continuidade do Professor.Dizia também, que esperava estar enganado e, se fosse o caso, cá estaria para dar a mão à palmatória. É isso que faço agora, reconhecendo que eu estava errado e a Sad certa.
Este ano acho normal e natural a continuidade do Mestre, que não vai ter vida fácil!
O desafio é o Tetra, melhor prestação na L.Campeões, Taça da Liga, Taça de Portugal e Supertaça.





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