terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Na minha terra, a Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta, cidade do Porto, diz-se muitas vezes, acerca dos sonsos, hipócritas, que parecem uma coisa, mas são outra - quem não te conhecer, que te compre! É manifestamente o caso do Possesso. Parece isento, cordial, equilibrado na sua moderação, mas é só aparência, disfarce... por trás dessa capa que cada vez engana menos gente, não passa de um benfiquista doente, de um anti-portista primário, tem comportamentos absolutamente inacreditáveis e que contados, ninguém acredita. Essa figura e no dia 23 de Janeiro, estava a apresentar um programa de televisão, ao mesmo tempo que ia deitando o olho ao jogo entre o Belenenses e o Benfica que a Sport-Tv transmitia em directo. Com o tempo a acabar e o resultado em zero a zero, o Possesso não se conteve e quando o canal de desporto mostrou uma imagem de Quique Flores no banco do Benfica, o homem, completamente fora de si, de olhar esgaziado, quase a espumar-se e para espanto de todos os que estavam no estúdio, desatou aos gritos, virado para o monitor, dizendo: A culpa é tua espanhol...filho da p...vens para aqui elogiar os árbitros...e nós somos roubados há dezenas de anos...filho da p... Por aqui se pode ver o fanatismo, a irresponsabilidade e a cegueira, de alguns, que deviam ser acima de tudo profissionais, terem comportamentos moderados e acima de tudo, controlados. São estas pessoas que fazem informação neste país. É esta gente que há muitos anos, dia a após dia, contribui para distorcer factos e fazer de uns Santos e de outros Demónios.
Diz quem conhece o Possesso, que ele em casa é assim e ninguém pode estar à beira dele... Em casa quem quiser que o ature, mas ter este comportamento num estúdio de televisão, quando está a trabalhar e em frente a pessoas... é o fim da picada e um caso de internamento compulsivo.
Para combater os Possessos deste país, as Labaredas do Dragão, têm de ser cada vez mais acutilantes, mais altas, de forma que chamusquem e os façam pensar duas vezes, antes de terem comportamentos, que não se admitem nos adeptos, quanto mais em profissionais, que deviam ser isentos, equilibrados e sensatos.