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sábado, 23 de maio de 2009




Continuo em clima de festa e portanto, sem muita disponibilidade para fazer posts de lançamento do jogo. Os apelos à crença, à alma, à vontade de vencer, assim como ao espírito e à mística do Dragão, já não se justificam e só voltarão na próxima semana, antes da final da Taça, que queremos vencer.
Estou em festa, aliás estamos em festa, e merecemos muito festejar. Foi um ano difícil, complicado, que começou, se bem se lembram, faz agora um ano, quando os abutres tentaram colocar-nos fora da C.League... Continuou com a série negra de Outubro, inícios de Novembro e terminou, com as campanhas para desvalorizar os nossos sucessos, utilizando as mais sórdidas insinuações.
Por isso festejemos. Não temos jantares de gala, mas podemos sempre festejar, com umas belas francesinhas e uns finos bem tirados, de SUPERBOCK...Façamos as nossas pequenas festas, porque também contribuimos para o Tetra e de que maneira! O jogo frente ao Braga é o último da época no Dragão, por isso, o Dragão chora, num misto de alegria e tristeza...Alegria porque festeja mais um título, tristeza, porque só vai voltar a ver futebol lá para meados de Julho...
- Dragão, não chores...para o ano há mais...

Notas finais:
amanhã, antes do futebol, todos ao Dragãozinho ver o Andebol. É um jogo crucial na luta pelo título e o nosso apoio é fundamental.

Antes do jogo da 30ª jornada, vamos receber o troféu de Campeões, das mãos - espero eu - de Hermínio Loureiro. Vamos receber o presidente da Liga, como merece...

No final do jogo, os Tetracampeões em caravana, vão desfilar pela cidade, com passagem obrigatória na Avenida dos Aliados, mas sem ir à Câmara. Espero sinceramente, que seja a última vez - os portuenses, que votam no Porto, têm a palavra. Corram com o Rio!

Para o jogo frente ao Braga, o árbitro é Pedro Proença, auxiliado por Tiago Trigo e Ricardo Santos.

Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes, Helton e Nuno;
Defesas, Rolando, B.Alves, Stepanov, Cissokho, Sapunaru e P.Emanuel;
Médios, Guarín, Fernando, Mariano, T.Costa e R.Meireles;
Avançados, Farías, Lisandro, Tarik, C.Rodríguez e Hulk.

Antevisão de Jesualdo Ferreira:
Taça fica para depois
«A gestão da equipa que vou fazer não tem a ver com a final da Taça, mas antes com o jogo frente ao Sporting de Braga. Vai jogar a equipa que eu achar que é a melhor para este encontro. Depois deste jogo, ainda teremos uma semana para trabalhar e pensar na Taça de Portugal. A estrutura e os processos da equipa vão continuar os mesmos. Este jogo e o da final são encontros distintos, com uma orientação comum, que é ganhar».

Celebrar com os adeptos
«Sei que o estádio vai estar quase cheio e pretendemos continuar a festa do Tetra pela cidade. A nossa intenção é de voltarmos a fazer os festejos com os nossos adeptos e os portuenses no coração da cidade. Só depois vamos pensar na final da Taça».

Bom jogo em perspectiva
«Com o F.C. Porto campeão e o Sp. Braga a querer o quarto lugar da liga, sabemos que o encontro entre as duas equipas abre boas expectativas para um bom jogo. O Braga é uma equipa positiva, que seguramente vem ao Dragão jogar para ganhar, da mesma forma que o F.C. Porto faz sempre. Perante este quadro de motivações, espero um bom jogo no domingo. Queremos terminar o campeonato com uma vitória que pretendemos oferecer a todos os adeptos».

Motivação em alta
«Nesta segunda volta, empatamos duas vezes em que não fomos eficazes e, de há uns meses a esta parte, temos sido eficazes e pretendemos continuar dessa forma. Tudo vamos fazer para jogarmos um futebol atractivo, que puxe pelo público. Os jogadores estão muito motivados e desejosos de que a época acabe, mas que acabe com vitórias».

Futuro a seu tempo
«Não falo de jogadores de outras equipas. Enquanto não forem jogadores do F.C. Porto não falo. Ainda não acabou o campeonato e ainda há a Taça para disputar. Nós não criámos nenhum tabu, quem gerou essa questão foi a imprensa. As questões em torno do futuro são, para mim, importantes, mas não podem ocupar espaço nem tempo no meu trabalho diário».

Melhor preparados para a final
«As condições vividas na época passada foram diferentes das actuais. O facto de termos sido campeões a seis jornadas do fim, com mês e meio de distância até à final da Taça, tornou difícil para nós a manutenção dos níveis de concentração e motivação. Tivemos um momento difícil frente ao Nacional e quando chegámos à final, o Sporting estava com muito mais ritmo do que nós. Este ano a situação é diferente, os jogadores são outros, as equipas são diferentes e a rotina de trabalho está mais próxima dos momentos decisivos. Preparamos duas semanas muito intensas e os jogadores querem acabar bem a época. Estou certo de que o rendimento do F.C. Porto na final da Taça vai ser muito melhor do que o do ano passado».

Permanente densidade de jogos
«A densidade de jogos desde o início da segunda fase da época, que eu entendo ser desde Janeiro, foi constante e obrigou-nos a garantir permanentemente ritmo e capacidade de resposta aos diferentes desafios com que nos deparámos. Olhando a tudo isso e ao trabalho que fizemos, temos necessariamente pena que a época acabe agora, sobretudo porque as coisas estão bem. Estamos a trabalhar desde 7 de Julho e os jogadores tiveram apenas seis dias de férias no Natal. Dentro deste quadro, o que fizemos nesta segunda fase da época, e domingo podemos conseguir o 13º jogo consecutivo sem perder para a liga, é digno de nota».

Alvalade e Braga determinantes na corrida pelo título
«Considero que os momentos decisivos deste título foram os jogos de Alvalade e de Braga. Em Alvalade, conseguimos manter a liderança, depois de um arranque menos bom e da derrota com o Arsenal. Em Braga, ganhando à 15ª jornada, assumir a liderança da liga foi determinante para garantirmos dentro da equipa e da estrutura do clube a estabilidade para solidificar processos e comprometer os jogadores com os nossos desígnios. Considero que o Fernando e o Hulk foram as maiores revelações desta temporada e que o Bruno Alves foi o jogador mais sólido do campeonato, capaz de resistir aos 52 jogos que fizemos ao longo da época. Acima de tudo, a equipa foi capaz de se alargar, de conquistar cada vez mais jogadores para o seu núcleo forte. Demonstrámos capacidade para resistir às críticas e o nosso desempenho na Champions League foi um atestado da capacidade da equipa. Na minha opinião, ao contrário do que normalmente se afirma, a equipa que se reconstruiu para esta época foi o F.C. Porto e deu-me um gozo muito grande ter ganho o campeonato nestas circunstâncias».

PS- Faltam apenas três dias para elegermos o Prémio Kompensan. Aproveitem e votem, que está tudo em aberto

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