Compreendo e acho muito bem, que, perante perante uma exibição fraca e que defraudou as expectativas, fujas da vitimização calimera de uns e da truculência grosseira, populista, mal-educada e trauliteira de outros, mas Porto, não devias deixar de reagir perante o branqueamento, escandaloso, que escondeu o golo, falso como Judas, que deu a vitória ao teu rival. Já viste, Porto, que, enquanto branquearam, miseravelmente, esse lance decisivo, cavalgam até à exaustão os incidentes do túnel, que é curioso, têm sempre o Benfica como protagonista? Sabes bem, Tetracampeão, que se fosses tu a ganhar daquela forma, no dia seguinte, as rádios, as televisões e os jornais, não se calariam e os títulos variariam entre: "Benfica roubado em casa" e "Vitória, com golo falso, do F.C.Porto". Não estamos, meu Porto, na longa noite fascista - embora esta democracia, que, trata uns como filhos, e outros como enteados, seja cada vez menos recomendável... -, em que os pecados do regime e os dos seus símbolos, eram escondidos!...

Mas se tu não reages, reajo eu (nós), por exemplo, contra as provocações do blog do Benfica, A Bola, e para dizer:- grandioso?!...Eu dizia-vos onde deviam meter o grandioso, seus vermes, que ainda falam do pseudo-golo de Petit, que apresentam como facto consumado, quando não há uma única imagem que o prove, mas não tocam no golo falso como Judas, que deu a vitória do vosso clube, quando há imagens que não deixam nenhuma espécie de dúvida.

E reagimos também, para perguntar ao árbitro auxiliar, Venâncio Tomé, o seguinte:- o senhor é cego, ou coisa pior? Como é possível ter deixado passar um fora-de-jogo daqueles? Não lhe pesa a consciência ao ponto de se vir explicar e dizer, o que o fez cometer um erro tão grosseiro?

Continuamos a reagir, contra a Antena 1, rádio pública, que entrevistou o presidente da A.Geral do Benfica, Luís Nazaré, que disse e repetiu, perante o silêncio cúmplice do jornalista que o entrevistou, que não havia dúvidas nenhumas na legalidade do golo encarnado.

Mas reagimos também, contra o novo homem forte do desporto da RR, Pedro Sousa, sportinguista fanático e anti-portista primário, que ontem no rescaldo do Benfica/Porto, e na Bola-Branca das 12:45, falou de tudo, desde os incidentes do túnel, até à qualidade da exibição portista, permitiu que um papagaio colaço, achincalhasse o F.C.Porto, mas do golo falso...nada!

Ainda, reagimos contra a "querida" RTP, estação pública de televisão, onde no Jornal da Tarde o benfiquista de Paredes, transbordante de alegria, abriu as notícias da tarde a falar do jogo, dos lances polémicos, mas do golo...mais uma vez...nada!

Mas, sem esquecer a Polícia de Segurança Pública para perguntar aos seus responsáveis e ao Ministro que a tutela, o vermelho - benfiquista - Rui Pereira, como é possível estarem hora e meia, à chuva e ao frio, a revistarem os adeptos portistas para que nada perturbasse o clássico, mas por outro lado permitiram, que as claques do Benfica entrassem com tudo, como se viu com as tochas, os petardos, etc., que retardaram o início da partida?

O post vai longo e mesmo ficando muita coisa por dizer, está na hora de o terminar, mas não posso terminar, sem antes dizer mais duas coisas: a primeira é ao Professor Jesualdo Ferreira e a todo o grupo de trabalho portista, mesmo que já o tenha dito muitas vezes: meus caros, foi ousando ser grande, contra tudo e contra todos, que o F.C.Porto se tornou no melhor clube português e um Grande na europa do futebol. Há duas frases, antagónicas, que eu tenho sempre presente: uma é: " A sorte protege os audazes" e a outra é: "Dos fracos não reza a História". Espero, sinceramente, que escolham a primeira.

A outra coisa que queria dizer é o seguinte: como nos últimos trinta anos, as azias têm sido tão poucas e tão espaçadas, o meu estômago resiste bem ao tratamente com Kompensan, ao contrário dos estômagos dos benfiquistas e sportinguistas, que fruto de tantas e tantas azias, a doença se tornou crónica e já não resiste ao tratamento. Assim, já estou óptimo e pronto para a luta, pois um Dragão que se preze, só atira a toalha ao chão quando for matematicamente impossível.