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segunda-feira, 5 de julho de 2010



Com a tranquilidade de quem tem confiança que estamos no caminho correcto e vamos ter um plantel capaz de estar à altura de responder às exigências de um clube habituado a ganhar e tal como tinha prometido no post anterior, vamos lá falar do meio-campo, sector nevrálgico, onde, dizem os entendidos, se começam a ganhar ou a perder os jogos. E no meio-campo, começo pelo fim, pelos dispensados, até ao momento, Valeri, Pelé e Prediger - Obrigado Miguel.

O "Bibliotecário", que conhecia mal, mas de quem tinha as melhores referências, foi uma grande desilusão. Lento, sem capacidade para acelerar o ritmo de jogo e sem andamento para o futebol europeu, lamentavelmente, não confirmou as boas informações que tinha a seu respeito. Como veio na condição de emprestado, com passe fixo - parece que são 7 milhões... -, por dois anos e só cumpriu um, acho que o deviamos colocar num bom clube português, onde pudesse jogar com regularidade e ver se dá ou não dá. Apesar de tudo, vejo ali qualquer coisa que me agrada e como já vi jogadores passarem de 8 para 80, quem sabe não será o caso do argentino? Não pode valer tão pouco!
Pelé, tanto talento desperdiçado! Que pena não levar a profissão a sério! Mesmo que um futebolista não seja um Monge e um jovem precise e tenha direito a se divertir. Brilhou em Itália, num grande clube como o Inter, mas depois teve sempre problemas nos clubes onde passou e pelas mesmas razões: gosta muito da noite... Ainda cheguei a pensar que com Villas- Boas, que o conhece bem, ia ter hipóteses, mas há vida nova no Dragão e ninguém quer correr riscos...
Prediger, o grande flop. Não pode jogar tão pouco, sob pena de termos de colocar várias coisas em causa. Tal como Valeri, gostava de o ver jogar num bom clube português para tirar dúvidas. Dos que já estão a trabalhar, mas sem certezas de ficarem no plantel, temos Castro e Tomás Costa. O jovem da formação e que vem de uma bela época em Olhão, tem capacidades, a que junta uma raça e uma disponibilidade física de assinalar. Com tantos jogadores no meio-campo, haverá espaço para Castro jogar regularmente? Não me parece e para bem dele e do seu futuro no F.C.Porto, talvez a solução fosse novo empréstimo, mas a um clube melhor, que não jogasse apenas para não descer. Quem sabe o Marítimo, Nacional ou um empréstimo a um clube de outra liga?
T.Costa, não tem sido o jogador que se perspectivava, mesmo que num ou outro jogo, tenha feito boas exibições. Também e é preciso dizê-lo, foi vítima de andar de lugar em lugar - defesa-direito e esquerdo, trinco, médio ala-direito. Quem sabe, com novo treinador e estabilizando no lado direito do meio-campo, o seu habitat natural, não vem a mostrar predicados desconhecidos?
De Guarín, Belluschi, Fernando, Rúben Micael, espero, dos dois primeiros, mais do que na temporada anterior, principalmente o argentino. De Fernando, melhorias e que esteja ao nível da época 2008/2009, que nos fez esquecer P.Assunção e não o Fernando, faltoso, pouco clarividente e errar passes atrás de passes, da última época. De R.Micael e Moutinho, jogadores que já conhecem bem o futebol luso, espero no caso do Rúben, continuidade ao que de bom demonstrou, mas agora no ano todo. De Moutinho, a bomba do mercado - será, ou ainda pode haver outra que dê mais brado? -, espero um nível elevado e em alta rotação. Souza, como não conheço, tenho de esperar para ver.
Meireles, já não conta e só falta saber para onde vai. O F.C.Porto nunca investiria tanto no ex-capitão do Sporting, se não tivesse a certeza da saída do médio internacional.
Finalmente, Sérgio Oliveira, que ainda é júnior e não sei se vai fazer parte do plantel. Se fosse eu que mandasse, treinava diariamente com os séniores e quando não fosse convocado, jogava nos júniores...

Como disse no post anterior, o mercado está parado, mas como só termina em 31 de Agosto e o Mundial ainda não acabou...

Amanhã, se...o ataque.

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