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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011


A vida está difícil para Kadaffi. Quando pensava que ia continuar a reinar à vontade, na sua tenda em forma de galinheiro e ninguém se atreveria a questionar o seu poder ou ousar desafiá-lo, teve uma grande surpresa. A oposição, mesmo sem ter, ao contrário de Kadaffi, rádios, jornais e televisões sempre prontas a beijarem-lhes os pés e outras partes do corpo que, por pudor, não digo, embora tenha Maradona no pensamento, a fazerem-lhe todos os fretes possiveis e imaginários, está unida, organizada, forte, solidária, tem ultrapassado todos os obstáculos que encontra pelo caminho e já está próxima da capital. Prestes a cair do trono, o desespero tomou conta de Kadaffi, que oferece dinheiro a toda a gente que o ajude a derrotar o "inimigo" - dizem as más linguas, 350 mil euros por cada batalha ganha ou empatada, que é como quem diz, trave o avanço nortenho. Mas neste momento, em que vê o terreno fugir-lhe, em que as suas tropas vacilam e os comandantes estão à beira do desespero, de um ataque de nervos, conta o líder com a ajuda preciosa do ministro da propaganda, homem pequenino e ridículo, que se multiplica em declarações, entrevistas, participações em programas televisivos, onde, por um lado bajula até ao infinito o seu chefe e senhor, por outro faz tudo para denegrir a imagem e os méritos da oposição. A última entrevista, do patético ministro, ao jornal do regime, mete dó, é confrangedora, não tem ponta por onde se lhe pegue, já não engana nem convence ninguém. Só que, analisando bem o conteúdo, nem sei se merece mais censura o pobre, triste e patético ministro, se o vendido do "jornalista" que lhe faz as perguntas... É uma tristeza, quando a maioria do povo, é tão pobre de espírito, tão bronca, tão analfabeta, não admira que o país seja tão pobre, tão atrasado, tão sub-desenvolvido... Abram os olhos, deixem de acreditar no populismo, no trauliteirismo e na bazófia de gente que nem sabe abrir a boca, quanto mais falar e adiram à oposição... O derube de Kadaffi, mais tarde ou mais cedo, vai acontecer. A oposição tem alma, tem raça, é de antes quebrar que torcer e quando é assim...

O "Dragão até à morte" leva a efeito, a partir de hoje e sempre que possível, uma nova rúbrica, " Você pergunta...e o Vila Pouca responde".

1ª pergunta, Fábio Pereira, Vila Nova de Gaia:
- Vila Pouca, achas que o F.C.Porto devia comunicar à CMVM, que não tem nenhum tipo de acordo com o Leonardo Jardim?
- Vila Pouca: claro que não, Fábio. Isso e parafraseando Pinto da Costa, é uma imbecilidade, é outra imbecibilidade, melhor dizendo. As insinuações torpes, rasteiras, ordinárias e as notícias falsas, de encomenda, que apenas visam desestabilizar e lançar a confusão, em relação ao F.C.Porto, são muitas. Já viste o que seria, sempre que isso acontecesse, o nosso clube ter de comunicar à entidade reguladora?
Quem disso isso é um só pode estar doente... É uma patetice!

2ª pergunta, Helena Pinto, Porto:
- Vila Pouca, acha que o Coentrão insultou o árbitro auxiliar?
- Vila Pouca: minha cara Helena, nem pensar, ele é lá homem para isso? Como sabes, o caxineiro tem um perfil imaculado, nada que se lhe possa apontar e portanto, ele apenas disse ao auxiliar, "senhor doutor auxiliar, o senhor enganou-se, mas está desculpado, errar é humano".

3ª pergunta, Paulo Ferreia, Trofa:
- Caro Vila Pouca, já tinha acontecido no Dragão, para o o jogo da Taça de Portugal e voltou a acontecer ontem. Coentrão sai do campo e vai festejar agarrado aos adeptos. Das duas vezes, não levou cartão amarelo, ao contrário do Guarín que só por colocar um chapéu na cabeça, no jogo frente ao Marítimo, foi admoestado. Não acha que está errado e o critério tem de ser uniforme?
- Vila Pouca: claro que acho, Paulo, mas como tu sabes, há uma lei para o clube do regime e outra para todos os outros. Não viste o que aconteceu ao Hulk e ao Sapunaru e o que não acontece ao mister Chiclete e ao Rui Costa, que estão sempre metidos em confusão e saiem sempre sem castigos? Ou, quem sabe, vão ser castigados no fim da época, no defeso? Desta vez e as imagens provam-no, pelo menos um dos árbitros auxiliares viu...

4ª pergunta, Margarida Pinto, Cascais:
- "Dragão até à morte", acha que a televisão pública, se o Benfica não tivesse ganho ontem ao Marítimo, abriria o Telejornal com notícias sobre o clube do regime, como você costuma dizer?
- Vila Pouca: claro que não! É uma vergonha, mas da televisão pública já nada me espanta. Aquilo é uma casa sem rei nem roque, com vários responsáveis de saída à e quando é assim, prevalece a esperteza saloia dos chico espertos.

5ª e última pergunta, José Carlos Santos, Madeira:
- Vila Pouca, acabei de ouvir Rodolfo Reis, na Antena 1, a bater no Rui Costa e no Jesus. Não acha que o F.C.Porto devia tomar posição, em vez da defesa do nosso clube ser feita por portistas, é certo, mas que não pertencem à estrutura do clube?
- Vila Pouca: concordo. Já aqui dei vários lamirés, mas não adiantou nada. Se calhar não vale apena falar... No sábado, no final do jogo, Pinto da Costa deixou no ar algo que merecia ser tratado, mas ninguém pegou no assunto... 

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