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segunda-feira, 7 de março de 2011


Meus caros amigos, como sabem, o meu lema é não embandeirar em arco nas vitórias, por mais importantes que elas sejam e já conseguimos algumas, que no passado, nem nos melhores sonhos me atrevi a imaginar, nem dramatizar demasiado as derrotas - talvez porque elas, nos últimos trinta anos, tenham sido muito poucas... Assim, estando contente, muito contente, não estou eufórico. Ainda não conquistamos nada para além da Supertaça e porque queremos conseguir coisas importantes, temos de manter a concentração, os pés bem assentes na terra, o nível alto, o espírito alerta, contra a pouca vergonha que grassa por aí, onde os prostitutos, sem vergonha na cara, continuam iguais a eles próprios, uns vendidos, uns sabujos, uns ratos de esgoto sem eira nem beira.

Quando se fazem capas como as que podem ver, no post, com cambalhotas atrás de cambalhotas, depois como já não se tem coluna para mais nada, emporcalha-se, descendo pelas canalizações e caminhando alegremente pelos esgotos sujos e mal cheirosos.
Quando se faz jornalismo de fretes constantes, fica-se refém, com medo que o criador se vire contra cria e a devore na primeira oportunidade... e como os tempos estão difíceis!...
Quando se têm primos Fernandos, stewards especialistas em provocações, administradores que invadem o campo para lançar a confusão e afins, não se devia ter moral para falar em jagunços...

Quando se é tão beneficiado pelas arbitragens, que vêem as maiores poucas vergonhas e ficam cegos, surdos e mudos, fica-se convencido da impunidade, que tudo é permitido e é óbvio que se estranha quando não é assim... mas aí, devia-se estar calado, mesmo quando se é, eventualmente prejudicado...
Quando, sem estrutura intelectual, se faz da arrogância e da bazófia de baixo nível, a imagem de marca, depois não se aguenta a pressão, diz-se tudo e mais alguma coisa, fazem-se as figuras mais tristes e mais rídículas, mostrando falta de estofo para para lidar com o insucesso...
Quando se presta vassalagem e se está condicionado pela estratégia da casa mãe, é natural que a filial faça comunicados patéticos, para justificar o injustificável...

O caminho faz-se caminhando e o caminho do F.C.Porto, até chegar à meta, ainda tem muitos e grandes obstáculos. Se lá chegarmos, como espero, em primeiro lugar, o que vierem a dizer sobre os méritos do nosso triunfo, nem me aquece nem arrefece. Desta gentinha reles e ordinária, não espero nada que não seja estas poucas vergonhas.

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