quarta-feira, 16 de março de 2011
Mesmo com a vantagem conseguida em Moscovo, nada está decidido e só um Porto de qualidade superior, tacticamente rigoroso, concentrado e a defender bem, criativo no meio e objectivo no ataque, pode conseguir o resultado que lhe interessa e seguir em frente.
Importante e fundamental também, o apoio do público, mas um público paciente, capaz de perceber que é um jogo muito complicado - mais que o Sevilha -, frente a um adversário experiente, recheado de bons jogadores - por exemplo, regressam Tosic e M. Gonzalez, que não jogaram na capital russa - e que, normalmente, faz melhores jogos e resultados fora de casa, talvez porque um relvado natural favoreça mais a capacidade técnica da grande maioria dos seus jogadores.
Não estou pessimista, acredito que vamos passar, mas estou preparado e consciente, que vai ser muito difícil.
Lá estarei a ajudar...
O árbitro é o holandês Kevin Blom, auxiliado pelos seus compatriotas Nicky Siebert e Patrick Langkamp
Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes, Helton e Beto,
Defesas, Sapunaru, Rolando, Otamendi, Fucile e Sereno,
Médios, Fernando, Guarín, Souza, Belluschi, Moutinho e R.Micael,
Avançados, Varela, Falcao, Hulk, James e C.Rodríguez.
Equipa provável:
Helton, Sapunaru, Rolando, Otamendi e Fucile, Fernando, Guarín, Moutinho e Belluschi, Falcao e Hulk.
Dossier de Imprensa da UEFA
Antevisão de André Villas-Boas e J.Fucile, em vídeo, aqui
«O Honda? Por acaso até já brinquei com isso no final do outro jogo. Pode vir o Honda, o Kawasaki, o Mitsubishi...»
Gostei desta declaração de J.Fucile, mas ainda vou gostar mais se ele passar da teoria à prática...
Meus caros amigos, obrigado pela vossa colaboração na sondagem sobre os portistas, colunistas de A Bola.
A pergunta era:«Miguel Sousa Tavares, Rui Moreira, Francisco José Viegas e Paulo Teixeira Pinto, deviam deixar de ser colunistas de A Bola?» As hipóteses eram: Sim; Não; Convém ter portistas em território inimigo.
Em 666 votantes, número que considero com algum significado, torna a sondagem credível e é um bom instrumento de trabalho, os resultados foram estes:
Sim: 353 - 53% dos votos
Não: 43 - 6,46% dos votos
Convém ter portistas em território inimigo: 270 - 40,54% dos votos
Conclusão: a maioria acha que os portistas, colunistas de A Bola, deviam deixar de dar a sua colaboração
ao jornal.
Acham que devem continuar a ser, pode dizer-se, de caras, uma minoria.
Colocam reticências, mas acham que é bom ter alguém, mesmo num jornal claramente faccioso, sectário, vermelho e anti-portista, uma parte significativa da votação.
Assim, juntando os que são favoráveis à continuidade com os que acham que devem continuar, mas colocam reticências, dá uma percentagem de 47% o que coloca as votações muito próximas e mostra a divisão, nesta matéria que existe entre os portistas.
A minha opinião é conhecida: mesmo sendo o Pasquim da Queimada aquilo que não me canso de referir, acho importante que portistas escrevam lá. Sobre os colunistas, a minha opinião é esta: Paulo Teixeira Pinto é muito soft, demasiadas metáforas. Portista entende, mas benfiquista não; Francisco José Viegas tem um registo calmo, poético, é a antítese do "senador" pateta, Sílvio Cervan. Os portistas gostam, os benfiquistas entendem, com dificuldade; Rui Moreira é o que está mais próximo do portista comum e o mais acutilante. A maioria dos portistas gostam, os vermelhos insultam-no; Miguel Sousa Tavares, quando fala para fora é muito bom, mas para dentro é quase sempre incoerente. Dá uma no cravo outra na ferradura, não percebe muito de bola e quando as coisas estão a correr mal, nem quer ver, está no Brasil. Divide os portistas. Os benfiquistas não podem com ele.