Walter, passada a turbulência de um período difícil da sua vida pessoal, com a cabeça limpa, consciente que está num clube onde o trabalho, o profissionalismo e a humildade são fundamentais, tem mostrado serviço e aos poucos vai justificando a razão pela qual o F.C. Porto apostou e pagou por ele uma verba significativa. É um Bigorna - embora, Maciço, nome pelo qual é tratado pelo meu amigo Remígio, do blog dragão, sempre, talvez fosse um apelido mais apropriado... -, motivado, mexido, alegre, goleador, a querer agarrar todas as oportunidades, como que "dizendo", com o seu rendimento nos últimos jogos: nenhum jogador se pode afirmar, jogando hoje e saindo amanhã, entrando 10 ou 15 minutos por partida, muitas vezes nas piores alturas.
Walter, por razões que são conhecidas, não estava bem na altura que se tiveram de tomar opções para a Champions e ficou de fora. Dando de barato que alguns dos que mais zurziram no Bigorna /Maciço, "cascando" a torto e a direito, em que o mais meiguinho que lhe chamavam, era gordo, são agora os primeiros a criticar a opção, apenas importa dizer que o que não tem remédio, remediado está. Walter não está inscrito, temos Kléber e e outros, é com eles que temos de ganhar e atingir o objectivo de alcançar os oitavos-de-final da prova mais importante da UEFA.
Podem ver mais sobre o Walter aqui, aqui e aqui

Treino os calimeros, tenho de ser calimero
Não me canso de repetir: a cultura, queixinhas, chorinhas, calimera, está tão entranhada em Alvalade que mesmo quem chega de fora e de outras culturas totalmente diferentes, rapidamente fica imbuído do espíríto e começa logo a vitimizar-se. É o caso de Domingos Paciência. Depois de ter pateticamente declarado, deixem jogar o anjinho do Rinaudo, que ele não faz mal a uma mosca, o treinador leonino veio queixar-se, vá lá saber-se porquê, de só ao 10º jogo ter beneficiado de um penalty. Se o houve penalty e o árbitro assinalou, vem choramingar porquê?

O F.C.Porto na grande Lisboa
São vários os testemunhos públicos e essa é uma realidade que só por má-fé ou cegueira vermelha encardida, passa despercebida: com calma, paulatinamente, sem máquinas de propaganda a lamberem-lhe sistematicamente o traseiro, nem apregoarem delírios de grandeza passadista; tão pouco a darem-lhe destaque, muitas vezes injustificado; e pese todas as miseráveis campanhas negras, o F.C.Porto vai conquistando a capital do império falido e quase só pelo mérito desportivo, tem cada vez mais adeptos na grande Lisboa. Ontem, em Pêro Pinheiro, Concelho de Sintra, tudo bem que o campo não levava muita gente, mas o portismo, extra-claques, foi bem visível. Também aqui estamos no bom caminho e o futuro é encarado com confiança.



Nota final:
O Pasquim da Queimada banalizou-se de tal maneira, que qualquer badameco tem uma coluna de opinião. Até o Montes! O artista disserta sobre a Liga e diz que a única coisa que tem qualidade é o edífício. Dali nunca saiu nada de bom. Pois, no passado e no presente, a FPF, de facto, só tem tido gente de alto gabarito, ao pé dos quais, os que passaram pela Liga são aprendizes de feiticeiro. Como se não competisse à FPF, que detinha o poder, traçar as linhas mestras do que devia ser o futebol, em todas as suas vertentes... Há gente que para agradar aos freteiros e ter uma coluninha, é capaz de ser tão ridícula!..


Parabéns ao Hóquei portista pela conquista da 18ª Supertaça, 4-1 à Oliveirense.
Vocês são o exemplo acabado dos nascidos para vencer.

O pintinho piu, sugerido pelo João Ricardo, visitante e comentador do blog, com desejos de bom domingo.