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quarta-feira, 14 de março de 2012


Pedro A. disse...
Ainda falta tanto campeonato, tantos jogos onde os candidatos vão de certeza perder pontos, que não faz qualquer sentido colocar pressão no jogo contra o Nacional, jogo a qual até vamos desfalcados de peças importantes que deveria merecer dos adeptos alguma compreensão. Mas este ano está na moda malhar em tudo.

Este comentário, deixado no post anterior, tirando a parte final, este ano está na moda malhar em tudo, que não é, manifestamente o meu estilo, leva-me, embora possa parecer excessivo, por repetitivo, a voltar a falar da importância do próximo Nacional/F.C.Porto.
Sou optimista, acredito até ao fim, ou, melhor dizendo, enquanto matematicamente for possível; nunca perco a esperança; e procuro que os mais cépticos me sigam. Mas, depois de recuperamos 5 pontos de atraso; alcançarmos a liderança, após vitória em casa do já campeão antecipado; passarmos novamente a perseguidores, em vez de perseguidos; ou voltarmos a depender dos outros para alcançarmos o 1º lugar; teremos  capacidade mental para continuar na luta? Mesmo com a perda de embalagem e consequente
abalo anímico, teremos capacidade para manter a chama, a pressão, continuar a ganhar, quando em clara vantagem, dependendo apenas de nós, desperdiçamos essa situação confortável? Oxalá! Mas, pelo sim, pelo não, é melhor encarar o jogo como decisivo, o jogo do título. É muita pressão? Seja, não somos uma equipa de Cerelac, temos experiência, estamos habituados à pressão de ganhar, sempre! Estamos sem alguns jogadores importantes? Sem dúvida, mas o que não tem remédio, remediado está. É uma janela de oportunidade para outros aparecerem, mostrarem-se, assumirem-se. Para mim, esta época, quando não há pressão, quando parece que são favas contadas, a equipa tende a relaxar e a comprometer - por mais avisos que sejam feitos. Não acredito, por exemplo, que o treinador antes do Porto/Académica, não tenha alertado os seus jogadores para as responsabilidades e os perigos do jogo. E já nem falo no sentimento de revolta que a equipa devia ter, frente a quem a eliminou da Taça e por 3-0!

Nota final:
Nunca, nos últimos vinte anos, a oito jornadas do fim, o F.C.Porto estando em primeiro, deixou de ser campeão. Portanto, seria lamentável que depois de um ano fantástico, dos melhores de sempre da riquíssima história do Dragão, os mesmos que ajudaram a conseguir esse feito notável, borrassem a pintura e saíssem pela porta dos fundos. Ninguém entenderia que feito o mais difícil, alcançada liderança, todo esse capital desaparecesse com a mesma rapidez com que foi conseguido. O futebol é momento, a memória é curta, é preciso provar a cada semana.
Até podemos perder, mas não podemos ficar com a sensação que não fizemos tudo para ganhar.
O F.C.Porto e os portistas exigem-no.

Estes políticos, Minha Nossa Senhora!

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