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terça-feira, 13 de março de 2012


Já tinha notado, mas hoje, definitivamente, foi a gota de água que me levou a fazer o post.
Saí de casa e encontrei um senhor conhecido, portista da velha guarda, na casa dos setenta, que me cumprimentou com um ar triste:
- Então, amigo, o nosso Porto... 
O nosso Porto, senhor Manuel, está em primeiro!, respondi-lhe eu. Encolheu os ombros e lá seguimos o nosso caminho, cada um para o seu lado.
É verdade, há, não duvidemos, uma enorme falta de confiança, de crença, um sentimento de desânimo entre os portistas, mesmo com o F.C.Porto em primeiro lugar, isolado, no campeonato.
Porquê? Primeiro, sejamos claros, porque a forma como a equipa tem jogado, alternando algumas coisas boas - vitória no campo do maior rival -, com outras más - empate com a Académica e pior, a exibição frente aos estudantes... Depois a sensação de conformismo de dentro para fora, não se sente aquele Porto de combate, capaz de lutar contra tudo e contra todos. Finalmente, porque a propaganda, da mentira muitas vezes repetida, táctica nazi, feita pela comunicação social, sempre pró-clube do regime, quando não combatida, faz mossa. Veja-se: há semanas já tinham entregue as faixas; depois, quando as coisas se alteraram, enfoque total em passar a ideia que o F.C.Porto era um líder sem mérito, sem qualidade, apenas e tão só, graças às arbitragens, em particular à de Pedro Proença; o Porto cedeu e mesmo indo em primeiro, parece que a liderança é ocupada pelos vermelhos da Luz. 
Eu, fica a promessa, mesmo com meios tão limitados, não baixo a guarda, não me conformo, vou lutar até ao fim. Tenho pena que quem tem outros meios, faça tão pouco, pareça tão conformado, não passe as mensagens que façam os portistas reagir e acreditarem...mais!
Estamos em primeiro, carago!
Partindo do exposto, para mim, jogo de sexta-feira é o jogo do título. Não porque a partir de agora, não temos mais margem de erro e todos o são; não porque é o próximo; nem porque as dificuldades na Choupana são sempre muitas. Sim, porque depois da injecção de moral e do significado da vitória na Luz, desperdiçamos todo esse capital com o empate frente à Académica. Assim, ou damos na Madeira uma resposta forte, determinada, à Porto e com isso damos um sinal de confiança para o futuro, recuperamos todos os créditos perdidos numa semana, ou então corremos sérios riscos de não atingirmos o grande objectivo da época, a conquista do título.


Notas finais:
Caso do delegado da Liga, Manuel Armindo.
É óbvio que um delegado tem o dever de recato e sigilo sobre coisas que se passam no futebol profissional e portanto, não deve fazer declarações nas redes sociais. Mas se isso para mim é pacífico, outra coisa são o teor das declarações, principalmente esta parte:
"sr.marco ferreira fez o que o benfica lhe pediu esta semana após o aniversário dia 8/3 e antes de lhe enviar a prenda que seguirá amanhã no avião para a madeira para ele e sergio serrão (auxiliar) Pessima arbritagem dois penaltis por assinalar fora as diversas decisões mal tomadas. O pedido do benfica era amostrar amarelos a Hulk e James assim ficariam receosos para o resto do jogo e só marcou o penalti porque foi claríssimo."

Do artigo do Miguel apenas me vou referir às questões arbitrais e para dizer o seguinte: 
O blog vai fazer 5 anos, durante todo este tempo, já perdemos e empatamos jogos com razões de queixa dos árbitros. Não me lembro de ter justificado os maus resultados com isso, principalmente quando não jogamos nada. Mas atenção, a questão é diferente e o Miguel aborda-a, como eu e outros já muitas vezes fizemos: a forma como os porcos da bola de certos pasquins, tratam os erros dos árbitros. Se beneficiam o clube do regime e prejudicam o F.C.Porto, branqueiam, se acontece o contrário, gritaria que nunca mais acaba. Isso, meus amigos, condiciona os árbitros e mais, quem os dirige. Aliás, como se viu na época passada e após o Guimarães/Benfica, com Vítor Pereira, de rabinho entre as pernas  a vir prestar vassalagem ao clube do regime.

Está mais que visto porque ganhou o genro do "Guardanapo", as eleições para a Liga Portuguesa de Futebol Profissional: prometeu que ninguém descia.
Se a AG da FPF e o Conselho Superior de Desporto ratificarem e não impedirem esta pouca vergonha... então vale tudo!

Vítor Pereira, bem, recusou-se a culpar o árbitro pelo o empate frente à Académico. O jornalismo sério, aplaudiu a postura do técnico do F.C.Porto. O jornalismo desonesto, rasca, porco, reco-reco anormal, diz que é estratégia para cativar os árbitros...

Ó gordo e entradas assassinas como a tua, sem cartão, o que achas?

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