sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Cumprida e bem, a missão Champions, 3 pontos na classificação e 1 milhão na algibeira, regressa o campeonato e se aqui os pontos não dão contos, euros quero dizer, são muito importantes para manter a chama acesa, a moral e a confiança em alta, as tropas mobilizadas e contentes. Frente a um Beira-Mar de tracção atrás, com um ou dois autocarros e a tentar, de vez em quando, o contra-ataque, é preciso um Porto com a atitude correcta, pressionante, dinâmico, rápido e esclarecido com bola. Posse, muita, mas para a frente, não para trás e para o lado; atacando sempre, mas com largura e profundidade; fazendo acontecer e não ficar à espera que aconteça, como pede o treinador, desde o primeiro minuto. Se for assim, apesar de algumas dificuldades conhecidas - não estão Fernando e Lucho, por exemplo e com isso as opções ficam limitadas. Otamendi deve ser gestão, o central argentino tem sido dos mais utilizados e dar oportunidade a Mangala...-, acredito que com mais ou menos dificuldades, vamos vencer e continuar no rumo certo. Acredito que teremos um bom Porto, mesmo sem El Comandante.
O árbitro é Manuel Mota, auxiliado por Bruno Trindade e João Dias
Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes:
Helton e Fabiano;
Defesas,
Miguel Lopes, Maicon, Abdoulaye, Mangala, Alex Sandro
Médios:
Defour, Castro, Moutinho, Danilo e Kelvin;
Avançados;
Varela, James, Kléber, Atsu, Iturbe e Jackson
Equipa provável:
Helton, Miguel Lopes (Danilo), Maicon, Mangala e Alex Sandro, Defour, Moutinho e Danilo (James), James(Varela), Jackson e Atsu.
O que espera deste jogo, depois de uma boa vitória para a Liga dos Campeões e perante um adversário que ainda não ganhou?
Espero um jogo de um Beira-Mar bem organizado, que vai, com os seus argumentos, procurar transições rápidas, surpreender numa ou noutra perda de bola. Do nosso lado, vai depender da abordagem mental que fizermos. Temos a experiência do ano passado, em que uma ou outra abordagem mais relaxada quase nos hipotecava a possibilidade de conquistarmos o título nacional. Não podemos estar à espera das segundas partes para resolver o jogo, temos de ter abordagem forte e fazer golos cedo, para depois podermos depois jogar ao nosso melhor nível. É essa a mensagem que quero passar aos meus jogadores.
O que deve aproveitar do jogo de Zagreb para este com o Beira-Mar?
No mínimo, o desafio que se coloca é provarmos que temos uma mentalidade forte para jogarmos na Liga dos Campeões, mas também temos mentalidade forte para jogarmos no campeonato nacional e se possível melhorarmos.
Lucho González vai estar disponível para jogar?
O Lucho é um grande profissional, com um problema pessoal. Há liberdade e confiança total da equipa técnica, companheiros e administração. Vamos ver do ponto de vista emocional e do descanso e depois resolveremos a sua utilização ou não.
Realizaram-se agora os primeiros jogos após o fecho de mercado, acha que a sua equipa foi a que perdeu mais ou menos?
Não consigo dizer. Tenho de estar preocupado com a minha equipa e as outras equipas sinceramente não me preocupam neste momento.
Já falou com Jackson depois daquele lance em Zagreb em que podia ter feito golo?
O Jackson é um grande goleador, um jogador de equipa, que trabalha muito para a equipa, foi infeliz naquela definição do lance, mas tem experiência mais do que suficiente para perceber que aquilo pode acontecer a qualquer jogador.
Ficou satisfeito com Defour no papel de número 6?
Acho que a equipa esteve bem, o Defour esteve bem com as suas características diferentes das do Fernando, mas o que me compete a mim dizer é que agora é importante virar a página e percebermos que a concentração tem de ser total com o Beira-Mar, que é um jogo importantíssimo para nós.
Que comentário lhe merece o castigo a Luisão?
Felizmente não é um problema nosso, não tenho sequer que comentar esse tipo de situação. Não é uma questão da minha equipa.
